acelerada. -Você não assiste nenhum tipo de pornografia, quem..-Seguro
uma de suas mãos, poiso em meu peito, deslizo para baixo de forma lenta,
poiso-a na lateral da minha coxa ele aperta lentamente me fazendo entreabrir
os lábios, me reclino ele toca o meu ziper eu seguro a sua mão antes que ele
pudesse a abrir, seus dedos deslizaram para lateral de meus lábios eu me
impulsiono contra a sua ereção, sua mão foi para a minha bunda me
apertando contra ele, não me toque, uma lágrima desliza de meus olhos, não
me toque, ele olha para mim. -É isso que você quer?. -Suas mãos saem de
mim, seus olhos se acendem quando olha para o meu rosto. -É a única coisa
que você quer. -Seguro elas pousando em meu corpo me inclino outra vez. -
Pare.
Saiu de cima dele indo para o meu lugar. -Quero ir para casa!
-Você poderia...-Ele ligou como resposta acelerou para estrada,
não posso fazer isso
não com tanto medo
não sentindo uma barreira entre nós, no nosso relacionamento, estávamos aí
nos beijando, mas eu sentia que não conseguia alcança-lo, ainda estamos
distantes o Murray sabe, mas apenas quer fingir que está tudo bem,
Não quero quero ser tocada, principalmente se esse homem se chamar
Murray.
-Sonhos. -Sussurrei finalmente aumentando um pouco o som da musica. -
Tive sonhos eróticos contigo, eu me odiava cada vez mais que sonhava com
você tocando o meu corpo, você deslizava os seus dedos, você não apenas
me tocava, como você também me marcava, não quero ser sua, quando eu
quis me tocar, para acabar com essa tensão sexual, eu não consegui pousar
nenhum dedo em mim, quando você me tocou eu notei que todo meu esforço
foi destruído, por isso não o beijei no quarto hospitalar, ou no elevador,
porque eu não quero que você use essas mesmas mãos para me machucar,
para me destruir de forma tão cruel que eu voltarei sempre sendo dependente
psicologicamente de um homem, não quero ser de nenhum homem, estou
presa á si Murray, eu odeio o jeito como você parece me programar, não
quero ser programada!. -Falo volto o olhar para os carros. -Eu sinto que você
está me marcando mesmo que já tenha sido demais, você me mata um pouco
cada vez que me beijas, você me destroça eu percebo que é apenas você,
que sem você não sobra nada.
Indico quando mudamos a faixa, eu aponto a entrada ele liga os faróis entra
na rua, aponto o prédio ele estaciona. -Você não vai dizer nada?. -Ele se cala.
-Eu acho que já não amo você!
Entrelaço as mãos uma lágrima cai de meus olhos, limpo depressa aperto
com mais precisão a minha mão sentindo minhas unhas ganharem vida. -
Pare com isso!. -Eu solto as minha mãos olho para ele. -Está tarde,
deveríamos entrar. -Uma lágrima cai de seus olhos, pela primeira vez
tão silenciosa
grite
fale alguma coisa