-Não!. -Respondeu saindo eu sentei no canto da cama, pousei a minha mão
em seu rosto. -Eu tive muito medo... -Seguro sua mão beijando lentamente. -
Eu pensei que....eu tenho muitas ideias, sobre o que podemos fazer... -O som
se dissipa eu levanto da cama depressa. -ALGUÉM ME AJUDE!. -Grito um
médico entra depressa correndo. -Ele não está....-Sou puxada para fora a
porta é fechada, façam alguma coisa
façam alguma coisa, minha pele se rasga cada vez mais com as minhas
lágrimas, meu coração acelera, pensamentos que não me deixam pensar,
o salvem
ele é o meu namorado, o salvem por favor, minhas mão ficam trémulas, o ar
sendo sugado de meus pulmões, os enfermeiros param de sair e entrar olho
para porta entro depressa, o lençol é completado em seu rosto, pisco
inúmeras vezes descaindo meus braços, olho para os médicos volto para o
corpo do Murray, para o seu corpo que eu nunca pensei que atribuiria um
nome tão cruel, ando depressa até ele empurrando a enfermeira destapando.
-Murray!...me soltem. -Supliquei o abraçando o prendendo em meus braços,
não consegui. -Não consegui. -Falei tocando em seu rosto. -Não consegui te
manter aqui comigo, não consegui. -Soluço o beijando. -Acorde e volte para
mim, desculpe mas não me deixa estou com medo. -Pouso o rosto em seu
peito. -Não sinto nada. -Gaguejo olhando para eles. -Não sinto seu coração,
ele está gelado, ele, está gelado, salvem-no ele é meu namorado salvem-no.
O abraço sentindo meus olhos arderem. -Abra os olhos, Murray porquê estás
tão gelado, abra os olhos, me encare com seus olhos azuis, me torture
Murray. -Deslizo meus dedos em seu rosto, seus olhos fechados me
amortecem. -Amor, está tudo bem. -Sussurro deslizando meus dedos em
seus lábios.
-Basta abrires os olhos, amor, querido, estou aqui, a sua Vincent, me soltem,
me deixem abraça-lo uma última....
19:59
Acordo no quarto branco, olho nos lados, levanto lentamente seguro o meu
celular abro a porta me deparo com uma enfermeira, ligo avisando no Ryan
olho para a parede frente a mim, sem piscar, respiro fundo ouço o som da
minha respiração, onde você foi, você me abandonou aqui, estou te
esperando, para irmos para casa, saí a passos pesados vi a chuva cair à
partir da porta envidada, senti meus momentos sendo destruídos. -Eles não
me deixam levar você!. -Sussurro parando na chuva fecho os olhos chorando.
-Por isso estou indo, eles não querem que eu o leve, por isso estou indo. -
Respiro fundo olho para o céu. -Se não, eu não iria, isso está me matando,
isso...-Um corpo me abraça eu prendo minhas mãos em volta de si, enquanto
nossos corpos são molhados.
-Não consigo leva-lo. -Sussurro ouço os seus soluços, o solto limpo o rosto
passo a mão no rosto, chamo um táxi subo depois de um tempo ele estaciona
no pátio, pago e desço ando pelo passeio sentindo meu corpo se gelar, a
cada segundo, sento no passeio pouso meu rosto em meus joelhos, olhando
para meus jeans completamente molhados...