meus pés.
Lá dentro pessoas com olhos
vidrados.
Eu paraliso e eles me param
Mãos nos bolsos, pés no chão
Penso em acenar,
cumprimenta: opa, na paz?
penso em milhares de
situações, em nenhuma delas
me sinto seguro
Mas a melhor opção é
continuar, falando assim a
violência em nosso cotidiano
parece uma rotina.Olhos vidrados que miram,
Hienas carniceiras, caçadoras
de manos e manas que
vacilam, pra hienas não é só
um goró, não é só um baseado,
não é só um calmante que sem
a receita médica na mão da
quebrada vira caso de