Poema 2
Eu sou a novidade
Vinda de um antigo mundo
Teus olhos me atravessam
como luz do sol
Aquele que descende de navio,
chegou sem rumo
sem futuro, presente
e tampouco futuro.
Toda paisagem que surge
agora
é paraíso no tempo
Essas correntes não vão te
segurar
O outono no meio da rua.
Uma não foto guardada
Que a ignorância não registrou.
Andarilhos percorrem ruas e
bares
Que teus olhos azuis insistem