BECO

(Leonam Victor) #1
zação de grafiteiros locais.
A iniciativa é executada por
meio da Secretaria de Turis-
mo e Lazer, e virou o car-
ro-chefe da política pública
de arte urbana da cidade.
Na mesma cidade, o pixo é
proibido por lei, passível de
multa no valor de, no míni-
mo, R$ 3 mil.

Não é tarefa fácil definir o
que é arte, mas tanto o pes-
quisador Fábio Tito quanto
o pichador Lucas Oliveira
concordam em um ponto:
o grafite e a pixação são es-
sencialmente manifestações
de protesto. Os dois tipos de
intervenção, que andam de
mãos dadas com o hip hop,
costumam ser uma resposta
crítica dos oprimidos pelo
sistema vigente. b

A pixação não é
feita para agradar
ninguém, ela é feita
para chamar aten-
ção. É um grito. A
cidade é o nosso
quadro e a gente faz
o que quiser, por-
que ela faz o que
quer com a gente.
Ela oprime, destrói
sonhos da mesma
forma que constrói”.

Fotos:


Fernanda Soares

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