ABMLP
LUCELY MARTINS
Gilfraseando
Lembro com doçura enternecida
Quando nasceu o nosso amor!
Raios dourados de sol o germinaram,
O fizeram nascer qual trigo em flor!
Quem poderia fazê-lo morrer?
Carência de poda,a aridez da semeadura?
Réu confesso, não me redimo,
Da nossa trajetória sem ternura!
Nasceu e viveu para morrer
“O verdadeiro amor é vão”!
Encontros,desencontros,amor,desamor,
O exílio... inevitável separação!
Fez-se luz na nossa caminhada
Nasceu,viveu e se fez pão!
Germinou para morrer
Posto que é semente de ilusão!