Palco Antológico
VINICIUS PEREIRA MARTINS
Despir do ser
Inspiro luz divina e a alma se eleva
Sopro delicados versos e o vento leva
Pensamentos, loucuras e devaneios
Outrora amores, angústias e anseios
A turbulência cotidiana é tempestade
Permeia a todos seja lá qual for a idade
Cada verso produz em mim pura leveza
Eu já não vivo mais sem essa proeza
Utilizo as palavras, faço combinação
Rompo as amarras da escravidão
Rasgo o peito extravasando essência
Alivio pesadas cargas da reminiscência
Despir o ser supera o ato de ficar nu
É desarmar-se revelando nosso estado cru
Feliz é aquele que se enche de coragem
O faz com amor, sua poderosa blindagem