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O ESTADO DE S. PAULO SÁBADO, 11 DE ABRIL DE 2020 Especial H5
Diego Ortiz
Dirigir é um hobby e um prazer
para muita gente. A maioria fica
feliz apreciando a paisagem pe-
la janela do carro, mas há quem
busque nas acelerações fortes
em pistas um remédio para des-
carregar o estresse e renovar as
energias para encarar a rotina
do dia a dia. E, se não dá para
sair por aí dirigindo de verdade
nesses tempos de pandemia, no
mundo virtual há excelentes op-
ções para quem quer curtir o vo-
lante, tanto em consoles de vi-
deogame quanto no celular.
Bem avaliado por nove entre
cada dez gamers, o jogo Forza
Horizon 4, do Xbox One, tem
como trunfo o fato de possuir
um mapa aberto de um fictício
Reino Unido e uma variedade
imensa de carros. E o mapa vai
aumentar, já que o jogo ganhará
atualização em breve, com seis
novos carros: Ferrari Portofino
de 2018, Porsche 911 Carrera de
1995, Mercedes-AMG E 63 S de
2018, Toyota Supra Mark 3 de
1992 e os Formula Drift 599
GTB Fiorano e Corvette 777.
Nesse jogo, você começa co-
mo um desconhecido e, confor-
me for vencendo as provas, via
ficando famoso e ganhando di-
nheiro para comprar novos car-
ros. Nas etapas há provas dife-
rentes em que o jogador desafia
outros tipos de veículos, como
trens e barcos, e faz até partici-
pação como dublê, se arriscan-
do em manobras radicais.
Outra opção
que acaba de che-
gar é o Need For
Speed: Heat, pa-
ra PlayStation 4 e
Xbox One. No ga-
me, que foi lança-
do em novembro
do ano passado,
o jogador encarna um piloto de
corridas de rua que tenta a sorte
na ensolarada Palm City, uma
versão digital da cidade de Mia-
mi. Heat, à primeira vista, pode
soar repetitivo em relação aos
títulos anteriores, como Pay-
back e Need For Speed, de 2015.
As ferramentas de modifica-
ção dos carros, melhorias mecâ-
nicas e visuais são bem pareci-
das. No entanto,
não há como ne-
gar a evolução
dos gráficos do
game, que rece-
beu boas atualiza-
ções também na
jogabilidade.
Rival histórico
de plataforma do Forza, para o
Xbox, Gran Turismo, agora na
versão Sport, para o PS4, che-
gou em 2017 e tem como pontos
fortes as perfeitas versões digi-
talizadas das pistas de Wellow
Springs (EUA) e Nurburgring
(Alemanha), assim como o tra-
jeto urbano de Tóquio. E ver-
sões de competição de superes-
portivos de rua, como Audi R8
LM, Mustang Shelby GT 350, As-
ton Martin V12, Chevrolet Cor-
vette C7 e Mercedes-Benz
AMG GT, entre outros.
Em fevereiro o Gran Turismo
Sport recebeu uma atualização
que incluiu três carros novos,
como o Aston Martin DBR9
GT1, vencedor do FIA GT1. Os
outros são o simpático Fiat 500
1.2 8V Lounge e o Nissan 180SX
Type X. O jogo é lindo.
Para os, digamos, profissio-
nais, há o simulador Assetto
Corsa. No mundo dos jogos de
corrida há vários difíceis, al-
guns muito difíceis e uns quase
impossíveis de vencer. E há o
Assetto Corsa.
O jogo foi criado pela italiana
Kunos Simulazioni e tem 18 cir-
cuitos, sendo 15 de pistas reais e
três inventados. Do primeiro
grupo estão Silverstone (Ingla-
terra), Laguna Seca (EUA),
Monza (Itália), Nürburgring e
Spa-Francorchamps (Bélgica).
Dá para correr com as Farrari
312T da temporada de 1975 da
Fórmula 1 que foram pilotadas
por Niki Lauda e Clay Regazzo-
ni. Um exemplar de verdade foi
leiloado no passado pelo equiva-
lente e R$ 31 milhões.
Prato do Dia
Os celulares mais modernos, os
chamados smartphones, tam-
bém podem ser um foco de di-
versão automotiva. Há alguns
jogos interessantes para mobi-
le que geram boas horas de di-
versão. Não espere a mesma ex-
periência de um game de corri-
da para console e nem o mesmo
grau de simulação. Mas há exce-
lentes trabalhos sendo feitos,
com destaque para o Asphalt 9
da Gameloft e para o Real Ra-
cing 3 criado pela Firemonkeys
Studios.
Asphalt se tornou uma das
franquias de corrida mais popu-
lares dos celulares. Com gráfi-
cos impecáveis e muitos efei-
tos, é um game frenético e que
coloca à prova toda a capacida-
de de processamento de um ce-
lular. Nele, o jogador é um corre-
dor de rua que precisa subir na
carreira de piloto clandestino,
como se fosse um clone de
Need For Speed. O jogador pre-
cisa comprar carros e trocar pe-
ças para melhorar a performan-
ce nas corridas. A jogabilidade é
ótima. A é aceleração automáti-
ca e o jogador basicamente pre-
cisa acionar os freios, o nitro e
as curvar pelos sensores de mo-
vimento do celular.
Real Racing 3 não é nenhum
novato entre os games para dis-
positivos móveis, mas nem por
isso deve ser visto com desdém.
Pelo contrário, segue como um
dos melhores títulos de corrida
e exige muito do aparelho. Gra-
tuito, o game da Electronic Arts
oferece diferentes formas de co-
mandar o carro. O jogador pode
comandar os carros via direcio-
nal virtual na tela, que simula a
famosa “cruz” dos controles do
Nintendo. Ou apenas girando o
telefone como se fosse um vo-
lante. Com gráficos impecá-
veis, o game tem uma imensa
lista de carros e pistas como Su-
zuka, Laguna Seca e Mount Pa-
norama.
Ambos possuem um sistema
de compra e recompensa que se
tornou comum nos jogos para
celulares. Há sempre o pacote
mais básico, livre desde o início,
e muitas funções e habilidades
que podem ser compradas dire-
to pela conta do iOS ou do An-
droid. Neste ponto, o Real Ra-
cing 3 é mais habilidoso, pois co-
loca compras internas que
quando o jogador repara, já gas-
tou. Por isso, se crianças jogam
ele também, é melhor ficar de
olho para tomar um prejuízo.
C
opiei esse crepe do DeBetti. Ou
melhor, copiei a ideia de tostar
o crepe de doce de leite já pron-
to para fazer uma crostinha – o doce
derrete um pouco, escorre... é um hit
do Quintal do DeBetti, restaurante que
nasceu de churrascadas que o açou-
gueiro fazia para os amigos. É um doce
bem doce, mas vai bem em tempos
sombrios. Você pode finalizar os cre-
pes numa chapa na churrasqueira, nu-
ma frigideira de ferro ou com um maça-
rico, se tiver: é só salpicar um pouco de
açúcar cristal e queimar.
Crepe tem alguns segredos. Ele deve
ser fininho e delicado (fofa e alta é a
panqueca americana), então não po-
nha muita massa na frigideira de uma
vez. Prefira usar uma frigideira de fun-
do reto e bordas baixinhas. Unte e aque-
ça a frigideira, mas não exagere no óleo,
para não encharcar o crepe. O ideal é
pincelar o óleo e tirar o excesso com
um papel-toalha.
Ingredientes
(8 crepes grandes)
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 e 1/2 xícara (chá) de leite
2 ovos
1 pitada de sal
3 colheres (sopa) de manteiga
derretida
Óleo para untar a frigideira
1 pote de doce de leite cremoso
de 400g
Açúcar de confeiteiro para fazer a crosta
Preparo
- Bata todos os ingredientes no liquidifi-
cador até obter um creme homogêneo. - Pincele o fundo da frigideira com um
pouco de óleo (retire o excesso com pa-
pel-toalha) - Aqueça a frigideira por cerca de 30
segundos. - Pegue a massa com a ajuda de uma
concha, não encha demais (o creme preci-
sa ficar fininho!). Despeje a massa no cen-
tro da frigideira e vá inclinando as bordas
com cuidado para espalhar a massa por
toda a base da panela.
5. Deixe cozinhar em fogo alto por mais
ou menos uns 30 segundos. Assim que
notar que a massa ficou firme, passe cui-
dadosamente uma espátula para desco-
lar as bordas, e vire o crepe. Deixe alguns
segundos para tostar um pouco do outro
lado e está pronto.
6. Tire o crepe da panela com a ajuda de
uma espátula grande. Vá colocando num
prato, um crepe sobre o outro, até usar
toda a massa.
7. Ponha duas colheres (sopa) de doce
de leite no centro do crepe, fazendo uma
linha grossa de um lado ao outro. Enrole,
dobrando os lados.
8. Aqueça bem a panela ou chapa,
salpique açúcar e passe rapidamente o
crepe para formar a crosta. Se for usar
o maçarico, queime em um prato.
Sirva quente.
JornaldoCarro
l]
FORZA PARA XBOX E
GRAN TURISMO PARA
PLAYSTATION SÃO
RIVAIS HISTÓRICOS
PATRÍCIA FERRAZ
Opções.
Asphalt
capricha
mais nos
gráficos,
enquanto o
Real Racing
tem foco na
jogabilidade
SMARTPHONES TAMBÉM TÊM BOAS OPÇÕES
Patrícia Ferraz
MICROSOFT/DIVULGAÇÃO
GAMELOFT/DIVULGAÇÃO
Crepe de doce de leite
PILOTE
CARRÕES
DO SOFÁ
Games e simuladores de corrida podem matar a vontade de acelerar
por aí nestes tempos em que sair de casa não é uma boa ideia
ELETRONIC ARTS/DIVULGAÇÃO
Fidelidade. Carros
digitais do Forza
são iguais aos reais
Cores
vivas. Estilo
urbano foi
sempre o
ponto mais
forte do NFS
ELETRONIC ARTS/DIVULGAÇÃO