Adega - Edição 174 (2020-04)

A UNIFICAÇÃO

DA ITÁLIA

Camillo Benso,

Conde de Cavour,

foi quem colocou

Barolo no mapa,

aomudara forma

comoseproduziam

osNebbiololocais

porvoltade1830.

Eleaindafoi

personagem

centralna

unificação

daItália.

GIANNI GAGLIARDO
BAROLO SUOI 2015
Gianni Gagliardo,
Piemonte, Itália (World
Wine R$ 389).
Tinto elaborado
exclusivamente a partir
de Nebbiolo, com estágio
de 24 meses em tonéis
de carvalho e mais
12 meses em garrafa.
Mostra notas terrosas,
de ervas secas e de
especiarias envolvendo
toda sua fruta vermelha,
lembrando cerejas e
groselhas. No palato,
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tem acidez refrescante,
taninos granulados e
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complexo e profundo,
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tabaco, de chá preto e de
rosas. Álcool 14%. EM

ROQUETTE & CAZES 2015

Roquette & Cazes, Douro,

Portugal (Qualimpor R$ 365).

A cor praticamente violácea,

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uma agradável nota balsâmica

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juventude como a complexidade

que o vinho oferece. Frutas

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e notas que remetem a fumo

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aromático. Na boca, destacam-

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bem integrados, sobretudo para

um vinho ainda muito jovem.

Frutado, com ótima acidez e

frescor e álcool perfeitamente

equilibrado oferecem um

conjunto em que a elegância

deixa a potência em segundo

plano. Obrigatório “aerar”, se

for bebido agora, mas ainda

está no início de sua “janela” de

consumo, que pode se prolongar

por pelo menos mais cinco ou

seis anos. Álcool 14,5%. GV

VINHAS VELHAS

A Quinta do Crasto é uma das mais antigas

e tradicionais propriedades do Douro, tendo

vinhedos com mais de um século. Dessas vinhas

saem alguns dos melhores tintos de Portugal, como

o Xisto, o Vinha Maria Teresa e o Vinha da Ponte.

Neste mês você encontra clássicos do Velho Mundo, que podem

ser apreciados agora, mas também nos próximos 10 anos. Da

região do Douro, em Portugal, conseguimos trazer o segundo

rótulo da joint-venture de duas das mais tradicionais famílias

do mundo do vinho, os Roquette e os Cazes. Do Piemonte,

pinçamos um Barolo, com toda sua classe e longevidade.

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93

pts

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