Prof. Pedro Fávaro
Um paradoxo no coração do artista que se encerra
Numa busca incessante por reinos fictícios,
Onde o fogo da criação é labareda que aferra.
Avante, poeta! Empunhe a pena com ardor, sem dó
Entregue-se aos versos sem medo ou censura,
Pois o prazer e o martírio são fios de um só nó,
Na jornada da escrita, abrace a própria loucura.
Nas páginas em branco, marca transcendente
Viaje pelo infinito das palavras e intrínsecas teias,
Para que o coração do leitor sinta a escrita ardente,
No deleite e no martírio, revelando belas epopeias.
Fabi Zambelli