LEOVANY OCTAVIANO
Esperança no Amanhã
Do que vale as palavras bonitas
Rabiscadas em velhas escritas
Sobre uma igualdade sonhada
Quando vi o olhar que desdenhava
Racismo vive no preconceito
Fincados nas raízes da dominação
Onde ainda se ecoa o lamento
Dos porões nos navios da escravidão
Ter a pele negra como breu da noite
É a força da resistência ancestral
A quebrar os grilhões que a limite
Só espero que almejada felicidade
Um dia abrace a todos sem igual
Ao renascer de uma nova sociedade