Não ousei sequer uma palavra,
pois em meus versos tu não mais
habitava
Por mais que ansiasse por tal feito
Por mais que minha caneta gritasse
por teu nome
Mas sob a lua, aos pés das
estrelas e frente a porta
Me encontro abstrata, como em um
estado deplorável do meu eu mais
perverso
Aquele que retorna ao imaginável,
submundo do indesejável
Para minhas raízes tão fatais que
alimentam meu ser