Quando me perco de mim, para
que os outros se encontrem, o que
resta a minha face?
Se não um amontoado de papeis
embaraçados, rabiscados de outro
ser frágil
E minha gaveta, que prezo pela
organização, se encontra
empoeirado
Pó
É o que me resta
Cinzas que me tornei das queimas
das paixões que me incendiaram
Por que tu se vais, meu bem?
Por qual razão eu me permito
insuficiência?
A grande questão exposta a mesa
Sempre tens de partir ao se
encontrar em mim?