Reconhecimento
Em meio à produção, Leonice
observa os presentes que ganhou
de diversas pessoas que vivem no
exterior. Fotos, livros, objetos de de-
coração, lembrancinhas de escritores,
professores entre outros profissionais
que vivem na Índia, Itália, Japão e na
América do Sul.
A escritora tem diversas obras es-
palhadas mundo afora. E é na Índia que
encontra seus principais admiradores:
algumas escolas do país trabalham
com a obra de Leonice no currículo
escolar, durante o ano letivo.
O reconhecimento em outros
países se deve também pelo título ho-
norário de doutora em Literatura pela
World Academy of Arts and Culture
(EUA/China).
Apesar de ver mérito no seu dou-
toramento, a escritora considera como
mais importante a homenagem que
recebeu do papa João Paulo II (1920-
2005) em 1997. Na época, em viagem
ao Brasil, o sumo pontífice ganhou de
um fiel católico o livro “Quando Ama-
mos” de Leonice. O papa agradeceu o
presente e entregou um documento
em que homenageia a escritora, con-
siderando-a uma “pacifista das letras”.
Outra homenagem que Leonice
considera importante é a que recebeu
da Rede Feminina de Combate ao Cân-
cer de Osvaldo Cruz.
Com uma carreira sólida, a artista
que se considera uma “sofredora da
arte, mas ao mesmo tempo feliz”,
pretende lançar um novo livro. No
entanto, por fatores financeiros, a obra
demorará um pouco para ser publicada.
No entanto, ela afirma: “Muita
gente me falou que publicar livro não
dá dinheiro. Porém, não é pelo lucro que
escrevo, mas pela vontade de fazer a
minha arte”.“Não sou uma pessoa aca-
dêmica. Não estudei arte ou
pintura. Desenvolvi meu dom
por natureza e vontade de fa-
zer aquilo. Produzindo aquilo
que pensava ou sentia, fazen-
do um questionamento social
através da minha obra”