REVISTA VOX - 5ª Edição

(VOX) #1

tirar fotos das cataratas e ir em-
bora. Os turistas podem realizar
passeios de Bird-watching, de
barco, rapel, rafting, helicópte-
ro, canoagem e muitos outros”,
destaca.
Questionada se a região po-
derá ser beneficiada de alguma
forma pelos grandes eventos
que estão sendo realizados no
Brasil, Paula destaca apenas
a questão do consumo e do
crescimento nas vendas do
comércio e do varejo, mais não
arrisca falar sobre crescimento
turístico.
“Certamente, mesmo não
ligada diretamente a esses me-
gaeventos, o comportamento
do consumidor se modificará
temporariamente, consumindo
produtos oficiais, com apelo na
brasilidade. A economia da re-
gião se aquecerá, não somente
pelas compras de produtos des-
sa natureza, mas também pelo
costume brasileiro de se unir
para assistir jogos, consumindo
mais alimentos e bebidas nestes
momentos”, finaliza.
Já o deputado estadual Rei-
naldo Alguz (PV), cita os even-
tos da região como atrativos
e lembra a importância do Rio
Paraná para o turismo na Nova


Alta Paulista.
“As cidades com vocação
turística da nossa região vêm
melhorando a sua infraestrutu-
ra, o que é fundamental para a
atração de turistas. Além disso,
cada uma das nossas cidades
tem seu próprio calendário de
eventos, alguns até com muita
tradição. É preciso notar que
estamos às margens de um dos
rios mais bonitos do Brasil, o Rio
Paraná”, disse.
Questionado sobre projetos
do Legislativo que venham be-
neficiar o turismo regional, ele
menciona o PLC 32 (Projeto de
Lei Complementar), que ainda
está em fase de tramitação na
Alesp (Assembleia Legislativa
do Estado de São Paulo). O pro-
jeto de lei estabelece condições
e requisitos para a classificação
de estâncias e de municípios de
interesse turístico.
“A aprovação do PLC 32 é um
dos caminhos. Após, precisa-
mos desenvolver ações articu-
ladas entre o governo, iniciativa
privada e a indústria do turismo.
Também precisamos encontrar
mecanismos de crédito para
a iniciativa privada investir no
setor”, esclarece.
Perguntado se a região está

preparada para estabelecer po-
líticas públicas em curto prazo
que fomentem o turismo, o par-
lamentar diz que sim e aposta
no aumento da renda da popu-
lação. “Como a renda média do
brasileiro vem crescendo, existe
potencial para esse mercado”,
destacou.
Alguz diz que, de forma al-
guma, a indústria do turismo
depende fundamentalmente de
fomentos estruturais do Poder
Público e também do chamado
calendário turístico de cada
cidade, mas é um setor em que
a atuação primordial é da inicia-
tiva privada.
Algumas iniciativas para
fomentar o turismo na região
já são realidade, a exemplo da
recém implantada e pioneira no
país, a Casa de Fomento ao Tu-
rismo em Presidente Prudente e
o Circuito Oeste Rios, do Sebrae-
-SP, anteriormente mencionado.
“Programas como estes têm a

Salto Botelho
em Lucélia

Presidente da Amnap, Ivo Santos
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