REVISTA VOX - 5ª Edição

(VOX) #1

sibilidades de exploração do
turismo regional. “Outra opção
são as modalidades turísticas
específicas, como é o caso da
cidade de Tupã, que explora a
tradição indígena, e diversas
opções ligadas à culinária rural,
arqueologia, colonização, entre
outras”, declara.
Quanto às ações da Amnap
junto aos municípios ou iniciati-
vas para desenvolvimento do tu-
rismo regional, ele relembra que
em 2010, a associação iniciou
um trabalho para reestruturar os
Conselhos Municipais de Turis-
mo da região, que tinham como
finalidade fomentar as atividades
turísticas e identificar novas op-
ções de desenvolvimento econô-
mico. No entanto ele destaca que
o trabalho não teve continuidade.
“A Amnap está sempre dis-
posta a colaborar com os muni-
cípios, mas para isso há necessi-
dade de uma sensibilização dos
gestores para a necessidade de
maior integração, organização
e planejamento das políticas
públicas para o setor”, defende.
Questionando sobre a possibi-
lidade da Amnap encabeçar um
projeto regional de fomentação


e desenvolvimento ao turismo,
Ivo Santos declara que a enti-
dade está aberta a parcerias e
mostra-se disposto a discutir o
assunto com os municípios. “A
atual diretoria da entidade se
dispõe a buscar parcerias e pro-
mover ações conjuntas sobre o
tema, mas para isso é necessário
demonstração de interesse por
parte dos municípios associa-
dos”, enfatiza.
Em reunião da entidade com
os municípios associados, em
2 de novembro, Ivo disse que o
tema esteve na pauta do encon-
tro, visando retomar os debates
sobre o assunto.
Ivo Santos ainda diz que os
investimentos em turismo na
região são pontuais e realizados
essencialmente nos municípios
que já dispõem de condições
naturais ou históricas para o
desenvolvimento da atividade,
ou que já foram contemplados
com algum tipo de projeto de
incentivo governamental.
“Em algumas situações o
investimento é importante, mas
ainda não suficiente. O turismo é
uma excelente opção econômica,
mas há necessidade de inves-

timento elevado para a criação
de infraestrutura e constante
manutenção dos equipamen-
tos públicos ou de apoio aos
empreendimentos da iniciativa
privada”, ressalta.
Ainda falando sobre a im-
portância de investimentos, o
presidente da entidade disse
que os municípios da região
são dependentes de recursos
governamentais e, quase em
sua totalidade, estão com suas
finanças comprometidas com a
manutenção dos serviços públi-
cos já existentes.
“A criação de estruturas pú-
blicas direcionadas ao turismo
depende, portanto, de recursos
destinados pelos Governos Fede-
ral e Estadual. Da mesma forma
apostar apenas na iniciativa pri-
vada como protagonista deste
processo é algo utópico”, declara.
Ivo afirma que atrair ou fo-
mentar investimentos no setor
turístico devem estar aliados
neste momento às iniciativas pú-
blica e privada. Também defende
ações integradas, com a criação
de novos circuitos turísticos, e
cita o Circuito Oeste Rios como
exemplo.

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