exames laboratoriais simples aos
mais complexos, como radiologia,
raio-x, ultrassom, mamografia,
densitometria óssea, tomografia,
ressonância magnética, espirome-
tria, punções e biópsias.
“Nenhuma clínica da região
conta com um aparelho de res-
sonância magnética de campo
aberto, como o da Santa Rita, pois
nenhum empresário se atreveu a
colocar um aparelho de tamanha
complexidade e custo, não ape-
nas da máquina, mas também
de manutenção e operacional. E
fomos além. A sala da ressonância
conta com ambiente totalmente
diferenciado e moderno, para que
o paciente tenha mais conforto e
se sinta mais à vontade, sem medo
do exame, com som ambiente
e teto iluminado, tudo de última
tecnologia”, explica.
O mesmo investimento será
feito na clínica de Adamantina, que
deve ser inaugurada até março e
contará com novos exames, além
dos já tradicionais da Santa Rita.
“Vamos inovar ainda mais e trazer
para região a primeira máquina de
litotripsia - voltada principalmente
ao tratamento de cálculos renais,
e a medicina nuclear cintilografia
- famoso ‘contraste’.
Questionado sobre projetos,
Furlan revela que é levar, até
2016, a Santa Rita Diagnóstico
Médico para mais duas cidades
(provavelmente Três Lagoas/MS e
Dracena), chegando assim a cinco
unidades da clínica e ampliando o
atendimento na Nova Alta Paulista.
“Vamos transformar a região
em um importante centro de
saúde, atraindo novos médicos
e trabalhando para contribuir na
melhora da qualidade de vida das
pessoas que moram aqui. Porque
a saúde é para todos”, afirma.
Com essa baixa nos valores, se
comparado às clínicas regionais,
muitos pacientes que ficavam
anos na fila de espera do SUS, pre-
ferem pagar um preço acessível e
fazer o exame na mesma semana
que é solicitado.
O médico recorda de uma das
pacientes que atendeu e a história
lhe marcou. “Fazia dois exames
em uma tratorista de Flórida Pau-
lista e, como de costume, pergun-
tamos quem indicou a clínica e
se gostou do atendimento. A res-
posta foi surpreendente. Ela disse
que uma vizinha havia comentado
da qualidade dos serviços pres-
tados e dos preços praticados.
Questionei ainda se valeu a pena
sair de Flórida para vir à Osvaldo
Cruz fazer dois exames, e ela me
disse que a economia havia sido
de R$ 180, valor que ela utilizaria
para almoçar o mês todo”, conta
Furlan. “Foi gratificante saber que
por meio da minha clínica ajudo
pessoas de alguma maneira”.
Sobre as dificuldades fren-
te aos negócios e ambição de
mudar o conceito da medicina
na região, João revela algumas,
como denúncias anônima no
CRM (Conselho Regional de Medi-
cina) sobre os preços praticados.
“Cobramos preços justos. Por
que cobrar R$ 1.500 para um
paciente fazer uma ressonância,
se com R$ 350 é possível fazer o
mesmo exame, com qualidade?
Sobre lucro, temos lucros, pois se
com a tabela SUS, que é a mais
barata, é possível ter lucro, com
outras superiores também tere-
mos. Mas, por que cobrar 500%
do paciente? Isso não é justo e a
Santa Rita não faz”.
“Vamos transformar a região em
um importante centro de saúde,
atraindo novos médicos”,
João Augusto Furlan
Entre as
paixões,
literatura
clássica e
filosofia