REVISTA VOX - 5ª Edição

(VOX) #1
“A cada encontro nos divertimos, passamos
momentos agradáveis e esse é o nosso objeti-
vo. A música, com certeza, nos faz bem”,
Amauri Borges

Gomes de Oliveira. “Por muito
tempo animamos os carnavais
com as famosas marchinhas.
Joaquim (Boca), Antônio Carlos
Atilio (Guto) e Cândido José da
Silva (Candinho) tocavam com a
gente na época”, recorda.
Feira do Verde, Festa das Na-
ções, Quermesse Nossa Senhora
de Fátima, carnaval de rua de
Lucélia, Irapuru, Osvaldo Cruz,
festas e rodas de samba em
Adamantina, Pacaembu, Flórida
Paulista e várias cidades conhe-
ceram um pouco do talento do
grupo formado por amigos.
Hoje, o Anima Samba é inte-
grado pelo representante comer-
cial Paulo Antônio Pereira (Pau-
lão), de 46 anos, no violão e back
vocal; o ajudante geral Gustavo
dos Santos (Aranha), de 28 anos,
no pandeiro; pelo agente funeral
Daniel Domingos dos Santos, de
52 anos no vocal; o comercian-
te Amauri Borges, de 50 anos,
na percussão e back vocal; e o
comerciante Arnaldo Medeiros
Schuindt, de 49 anos, no repique


de mão e back vocal.
E não é porque o grupo existe
há mais de três décadas que não
se modernizou. Arnaldo afirma
que são mais de 3 horas de show
com repertório sem repetição.
“Alguns amigos nos chamam de
‘Dinossauros do Samba’, mas é
pela nossa idade. Em relação a
ritmos, hoje tocamos os variados
tipos, desde os mais antigos aos
modernos, com estilos dançantes
e mais clássicos, como Tiagui-
nho, Demônios da Garoa, Jeito
Moleque, Sorriso Maroto, Zeca
Pagodinho e outros”, relata.
Para Gustavo, o mais novo da
turma, fazer parte de um grupo
como este é aprender a cada dia.
“Aprendo valores, novos ritmos,
introduções diferentes e muito
mais. Eles são uma verdadeira

família para mim”, afirma o jovem
que está no Anima Samba desde
2003.
E o grupo se apresenta con-
forme o evento. Geralmente o
Anima Samba toca com violão,
surdo, pandeiro, repique de mão
e voz. Entretanto, dependendo do
evento, a banda é mais completa,
com direito a bateria, contra-
baixo, cavaquinho e percussão.
Além disso, trompete também
faz parte do grupo em eventos
maiores, com a participação
especial de Ivaldo Schuindt e
antes do amigo Gerson Cansian
(in memorian).
“A cada encontro nos diverti-
mos, passamos momentos agra-
dáveis e esse é o nosso objetivo.
A música, com certeza, nos faz
bem”, finaliza Amauri.

Gustavo Amauri Arnaldo Daniel Paulão
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