Aero Magazine - Edição 311 (2020-04)

Menosde1%

5 a 10%

80 a 100%

PROBABILIDADEDE

CONTATO DIRETO

COM A PESSOA

INFECTADA

Pessoa

inf

ectada

Comissária de

bord

o

A B C D E F

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

QUEM

PROVAVELMENTE

FOI INFECTADO

Pes

soa

infec

tad

a

Comissária de

bord

o

mais provável do

que não ter contato

10 % 20 % 30 % 40 % 50 % 60 % 70 % 80 % 90 % 100 %

MELHOR ASSENTO
Um estudo realizado por Vicki
Stover Hertzberg e Howard
Weiss da Emory University
da Georgia mostra a chance
de contato e de contaminação
de passageiros ou tripulantes
conforme sua proximidade
com um passageiro supos-
tamente infectado (não pelo
SARS-CoV-2, o estudo avaliou
a possibilidade de contato
genérico). Observando a
movimentação dos passageiros
e tripulantes em voos de três
horas e meia a cinco horas,
avaliaram o tipo de contato e
a duração do contato entre as
pessoas.
Na média, 38% das pessoas
deixam seu assento durante
um voo pelo menos uma vez,
sendo que 24% o fazem mais
vezes. Cada vez que alguém
deixa seu assento, se estiver
infectado, potencialmente é ca-
paz de transmitir a doença ao
longo do trajeto que percorre.
A conclusão é que, do
ponto de vista do risco de ser
contaminado, o local mais
seguro é o assento da janela
(desde que o passageiro fique
lá todo o voo), seguido pelo
assento do meio e, por último,
o do corredor. No corredor, a
chance é maior porque muitas
pessoas passam e o risco
aumenta. Mesmo assim, o risco
geral é bastante baixo.

TRIPULANTES

O mesmo não ocorre

se um tripulante estiver

infectado. Um comissário

terá contato com várias

pessoas e muitas vezes

contatos mais prolonga-

dos, infectando, em mé-

dia, pelas estimativas dos

autores, 4,6 passageiros.

Porém, se um

passageiro contaminado

estiver sentado na sua fi-

leira, na fileira de trás ou

à frente, você estará na

situação de maior risco

possível para contami-

nação.