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do afirmando que suspenderia
todos seus voos internacionais,
atacando a ordem presidencial de
fechamento de fronteiras.
A alemã Lufthansa cortou
praticamente toda sua malha
internacional, mantendo voos
apenas para destinos estratégicos
do ponto de vista comercial e
nacional, entre eles a ligação entre
Frankfurt e São Paulo. A ligação
entre as duas cidades é considera-
da fundamental para o comércio
entre Alemanha e Brasil, assim
como para a rápida movimentação
de produtos farmacêuticos e hos-
pitalares. Mas a empresa anunciou
que optou por colocar 60% de seus
funcionários em layoff, afetando
87 mil de seus 115 mil emprega-
dos em todo o mundo. No dia 2 de
abril, das 763 aeronaves da frota,
700 estavam no chão.
A crise sem precedentes afe-
tou as gigantes árabes também. A
Emirates Airline paralisou a qua-
se totalidade de suas aeronaves,
mantendo basicamente apenas
voos cargueiros. A cena únicacom uma centena de Airbus
A380 enfileirados no aeroporto
de Dubai mostra não apenas o
enorme porte da companhia, mas
também seus desafios. Segundo o
Sheik Hamdan bin Mohammed,
a Emirates poderá receber um so-
corro emergencial de Dubai, com
objetivo de garantir sua sobrevi-
vência. A companhia é considera-
da fundamental para o pequeno
emirado, que tem a maior parte
do seu PIB atrelado ao setor de
serviços e turismo, sendo o
aeroporto sua principal porta de
entrada e a Emirates responsável
pela grande maioria dos viajan-
tes que chegam ao país. “Hoje,
renovamos nosso compromisso
de apoiar uma história de sucesso
iniciada em meados da década de
1980 para atingir seu objetivo de
estar no trono da aviação global.
O governo de Dubai está com-
prometido em apoiar totalmente
a Emirates neste momento crítico
e injetar capital na empresa”,
afirmou o Sheik Hamdan bin
Mohammed.A MAIOR PARTE DAS
EMPRESAS AÉREAS DO
MUNDO SUSPENDEU
SUAS OPERAÇÕES
INTERNACIONAIS