PARA OS PROPRIETÁRIOS DA COMPANHIA DAS CULTURAS NÃO HOUVE HESITAÇÃO. Os cerca de
40 hectares da propriedade situada na zona de Castro Marim, no Algarve, na posse da mesma
família há anos, deveriam ser mantidos muito perto daquilo que sempre foram: uma quinta
agrícola. O proprietário atual – depois de ter vivido pelo mundo – decidiu que algo tinha de ser feito
para proteger e preservar o espaço que foi, desde sempre, o seu refúgio. Recusando propostas
de compra feitas por diversos tipos de empresas interessadas na dimensão e na potencialidade
do espaço, decidiu que transformaria a quinta num ecoturismo sustentável e orgânico, mas nunca
abandonando a vocação agrícola da propriedade.
Mantendo ao máximo a estrutura arquitetónica original – composta por várias casas com finalidades
distintas, algumas das quais ainda à espera de recuperação –, foram construídos nove quartos
de diferentes tipologias (quatro duplos, três twins e duas suites) e quatro apartamentos. A estes
juntam-se os espaços comuns – um salão de estar que é também um restaurante, a sala
de pequenos-almoços, a receção que também tem zona de loja (onde se vendem alguns
dos produtos gastronómicos, acessórios e têxteis que existem na quinta), o spa – mais afastado,
na zona onde se situam os apartamentos, a piscina e a famosa corkbox (um espaço totalmente
forrado a cortiça destinado à prática de ioga, meditação ou Pilates, mas que é também umO espírito é de fusão. De estilos, de épocas, de estações. Como uma quinta de família – que é –, une peças herdadas com outras de design.
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