Game Blast - Edição 49 (2019-04)

(Antfer) #1
Além de melhorar mecânicas de
jogabilidade, os desenvolvedores
concentraram esforços na maneira como
a narrativa interferia na experiência.
Histórias envolventes e cheias de
reviravoltas, como em Final Fantasy
IV, abriram as portas da imaginação
e concederam aos videogames uma
camada mais profunda de imersão.

Não demorou muito para que as
ramificações dos RPGs assumissem
características narrativas de maior
densidade, o que levava os jogadores
a identificarem-se com elementos de
personalidade e emoção envolvendo
protagonistas e vilões. A série Final
Fantasy direcionou suas sequências
quase que exclusivamente por esse
caminho, trazendo histórias repletas
de momentos marcantes, como em

Final Fantasy VI (1994), Final Fantasy
VII (1997) e Final Fantasy X (2001).

Tal processo contou com a ajuda de
elementos cinematográficos e trilhas
sonoras proporcionados pela evolução
tecnológica. Nos computadores, a
série Starcraft (1998) foi impecável ao
unir narrativa com sua mecânica de
estratégia em tempo real, enquanto
Xenogears (1998) conseguiu levar
a história ao campo da filosofia,
trazendo à tona grandes discussões
existenciais, comportamentais,
tecnológicas, científicas e religiosas.

Não havia mais limites para a
imaginação dos desenvolvedores.
No entanto, o horizonte reservava
possibilidades que ampliariam
massivamente a abrangência dos RPGs.

Como contar uma história


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