O Estado de São Paulo (2020-05-09)

(Antfer) #1

%HermesFileInfo:B-1:20200509:B1 SÁBADO, 9 DE MAIO DE 2020 INCLUI CLASSIFICADOS O ESTADO DE S. PAULO


E&N


ECONOMIA & NEGÓCIOS


PANDEMIA DO CORONAVÍRUS


kia.com.br
080077

DeclaraçãodeConsumodeCombustívelemconformidadecomaPortariaInmetronº010/2012.

(^27) No trânsito, dê sentido à vida.
ABCD
E
ABCD
E
ANOCategoria do VeículoMARCAModelo/Versão
AMais eficienteMarchasMotorTransmissãoCategoria Geral Emissões CERATO EX / LX / SX / GTAutomáticaGrande2.0 - 16VA - 6
BCDE ABCDE

(Combustível)
Menos eficiente Etanol Gasolina6,
CO2 Fóssil não renovável (g/km)Cidade (km/l)Estrada (km/l)Quilometragem por litro e CO29,3 0 9,613,1 124
Energia 2019

KIACeratocódigoE.473.1920,ano/modelo19/20,preçopúblicosugeridodeR$94.990,00àvista.Estoquede10unidadesparaoKIACeratocódigoE.473.1920.Condiçõesválidaspara
todososEstadosaté31/5/20ouatéotérminodoestoque,oqueocorrerprimeiro.Freteincluso.ValoresdapinturametálicadeR$1.800,00edepinturaperolizadadeR$2.500,00
nãoinclusosnopreçopúblicosugerido.*Melhorcusto-benefícioconsiderandoospreçospúblicossugeridospublicadosnossitesdasmontadorasHondaeToyota(maio/2020).
“Carrofoimaisrápido
doqueseusconcorrentes
emtestedearrancada
eretomada.“
FolhadeS.Paulo­2/5/




KIACERATO


SUPERA


CIVICECOROLLA


EMTESTE


DESEDÃS


ASIÁTICOS.






R$
94.

,
>>
ÀVISTACÓD.E.

Omelhorcusto-benefíciodacategoria*

Indicadores de abril mostram economia


parada por causa dos efeitos da Covid-


Produção de carros cai 99,3% em abril, pior número desde 1957. Pág. B3 }


Os indicadores do mês de
março já apontavam o tama-
nho do tombo que a econo-
mia brasileira levaria por con-
ta da crise provocada pela co-
vid-19. Mas os números de
abril, o primeiro mês comple-
to de paralisação de boa par-
te das atividades do País, que
começam a sair, dão uma di-
mensão mais clara do proble-
ma. E a fotografia que come-
ça a ser revelada aponta para
uma catástrofe econômica.

A produção de automóveis no
País registrou em abril seu nível
mais baixo desde 1957, quando a
indústria automobilística se ins-
talou por aqui. Foram apenas
1,8 mil veículos produzidos,
uma queda de 99,3% em relação
ao mesmo mês de 2019. A produ-
ção de todo o mês passado equi-
vale a apenas um dia de trabalho
numa fábrica como a da Fiat, em
Betim. “Nem em períodos de
greve enfrentamos um nível de
produção tão baixo no País”, dis-
se Luiz Carlos Moraes, presiden-
te da Anfavea, a associação do
setor.
Com as indústrias paradas,
os comércios fechados e as pes-
soas preocupadas tanto com a
doença quanto com seus empre-
gos, o consumo de qualquer coi-
sa que não seja alimentos, bebi-
das ou produtos farmacêuticos
praticamente parou. O resulta-
do é que os estoques nas fábri-
cas e nas lojas cresceram absur-
damente, atingindo, em pouco
tempo, níveis próximos aos re-
gistrados na recessão de 2015,
segundo dados da FGV. “Não
há escoamento da produção”,
diz José Jorge do Nascimento,
presidente da Eletros, associa-
ção que reúne os fabricantes de
eletroeletrônicos.
Um termômetro desse consu-
mo emperrado será o Dia das
Mães, comemorado amanhã. A
data é considerada pelo varejo
como a segunda melhor em ven-
das no ano, perdendo apenas pa-
ra o Natal. Mas, este ano, por
causa do coronavírus, será bem
diferente. A projeção da Confe-
deração Nacional do Comércio
(CNC) é de queda nas vendas
de 59,2% em relação a 2019 – o
resultado deve passar de R$ 9,
bilhões para R$ 5,6 bilhões.
A economia parada também
se reflete na inflação. Em abril,
o IPCA registrou queda de
0,31%, a maior deflação desde
agosto de 1998. No mês, o que
mais pressionou o índice para
cima foi o preço dos alimentos e
bebidas (1,79%), produtos dos
quais ninguém consegue abrir
mão. O resto, em geral, teve que-
da de preço – um reflexo óbvio
da falta de demanda.
Esse não é, claro, um proble-
ma apenas do Brasil. Nos EUA,
por exemplo, os números tam-
bém são impactantes. Em abril,
o índice de desemprego chegou
a 14,7%, o maior desde a Grande
Depressão, na década de 30.
O problema maior, no caso
brasileiro, é que a economia ain-
da lutava para se recuperar de
uma recessão que deixou estra-
gos profundos. Na crise que se
estendeu de 2014 a 2016, o PIB
brasileiro caiu cerca de 7%. Para
este ano, no entanto, já há quem
fale em queda de 10%, com os
gastos públicos para combater
os efeitos da doença fazendo a
dívida pública atingir níveis
alarmantes. O caminho de volta
deve ser longo e trabalhoso.


No primeiro mês completo de suspensão de diversas atividades por causa do coronavírus, os números que começam a surgir mostram um


país paralisado: a produção de automóveis, por exemplo, caiu 99,3% e registrou seu pior nível desde a chegada dessa indústria ao Brasil

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