Fonte
Hídrica
Gás natural
Derivados de petróleo
Nuclear
Carvão
Biomassa
Gás industrial
Eólica
Solar
Total
423,
54,
9,
15,
14
54,
12,
48,
3,
636,
423,
57,
7,
16,
15,
54,
11
55,
7,
648,
-0,1%
4,3%
-25,3%
1,9%
11,2%
0,7%
-8,8%
15,3%
124,2%
1,9%
2018 2019 Variação
Matriz energética brasileira
Dados da Aneel para 2020
Capacidade instalada
Evolução em uma década − total por fonte, em %
Sobe e desce
Evolução da oferta interna de energia por fonte, em terawatts/hora
Fonte
Eólica Outros
MW
Hídrica
Eólica
Biomassa
Gás natural
Petróleo
Importação
Carvão mineral
Solar voltaica centralizada
Nuclear
Outros fósseis
Fonte: União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), com dados do Ministério de Minas e Energia
Fonte:EPE
109.
15.
15.
13.
9.
8.
3.
2.
1.
166
61,1%
8,6%
8,4%
7,5%
5,1%
4,6%
2,0%
1,5%
1,1%
0,1%
Hídrica
Eólica
Biomassa
Gás natural
Petróleo
Importação
Carvão mineral
Solar voltaica centralizada
Nuclear
Outros fósseis
2019
176 GW
2029
251 GW
Hidráulica Biomassa Gás
Natural PCH
Solar
58%
Em 2019
Em 2029
Total
42% 10 16 14 48 6
11 9 7 42 9
H
á um famoso ditado no setor de energia que
retrata fielmente os últimos dias: quem traba-
lha nele pode morrer de tudo, menos de tédio.
Nas últimas três décadas, o segmento assistiu a quatro
grandes crises: o acerto de contas em 1993, em que o Te-
souro teve de injetar US$ 27 bilhões; o racionamento em
2001 e 2002; a crise de 2014 e 2015; e o momento atual,
cujo ineditismo é marcado pela abrangência e incerteza.
O custo hidrológico, antes o maior problema do se-
tor e que estava atrelado às geradoras, ganhou agora
um novo companheiro: o risco de inadimplência dos
clientes, o que leva ao uso de um novo termo, o risco
sistêmico, já que as distribuidoras coletam os recursos
das contas de luz e dão oxigênio ao sistema. A queda
do consumo e a paralisia da economia deixam em dú-
vida o impacto sobre o crescimento da demanda e a
inadimplência das contas de luz. Ganha voz um acor-
do geral do setor de energia, nos moldes do realizado
em 2001, quando o racionamento derrubou a receita.
Naquele momento, foi realizado um empréstimo via
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), ressarcido com um aumento tarifário de 2,9%
para residências e 7,9% para indústrias e comércio, que
durou cinco anos. Mas há muitas particularidades dife-
rentes, como o fato de que os efeitos da crise atual são
muito mais severos. O espaço tarifário é muito menor.
“No início de abril, operamos com 86% da energia
que se operava há três semanas”, afirma o presidente
da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. Análise da consultoria
RegE Barros Correia Advisers aponta que a queda de de-
manda está concentrada nos setores industrial e comer-
cial, já que, por conta da adoção do trabalho em casa,
as residências devem ter alta de consumo. Uma queda
de 16% do consumo de energia elétrica pode significar
diminuição de 29% do uso de energia no comércio e na
indústria, o que representaria 7% a menos na receita
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