Os avanços no setor
estão mais voltados
para reduzir perdas
e ganhar eficiência
do que para criar
novos processos
Por Daniele Madureira
DARLAN ARANHA / DIVULGAÇÃO
Semáforo solar portátil, desenvolvido pela Damata (SP): produto tem autonomia de sete dias sem sol
S
e Alexander Graham Bell [1946-1922] voltasse
aos dias de hoje e conhecesse um smartphone,
não iria entender nada sobre como evoluiu a co-
municação no último século. Por outro lado, se Thomas
Edison [1847-1931] voltasse, iria entender tudo sobre
o setor de energia elétrica.” A brincadeira de Alexandre
Bueno, sócio da Sun Mobi, startup de energia brasilei-
ra para sistemas solares, mostra bem o descompasso
na evolução de dois dos principais mercados de infra-
estrutura da atualidade: telecomunicações e energia.
Enquanto, de um lado, o setor de telecom apresentou
um progresso significativo, com aparelhos móveis, in-
dividuais, sistemas completamente digitalizados, que
permitem não só a transmissão de voz, mas também de
dados e imagem, o setor de energia elétrica ainda man-
tém uma estrutura que remete ao início do século XX.
“Hoje, o maior investimento em digitalização ainda
é voltado para a redução de perdas na rede”, diz Sérgio
CORRIDA PARA
TIRAR O ATRASO
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
“
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