Valor Econômico (2020-05-09,10 e 11)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 6 da edição"11/05/20201a CADC" ---- Impressa por cgbarbosa às 10/05/2020@19:31:3 7


C6| Valor|Sábado,domingoe segunda-feira, 9, 10 e 11 de maiode 2020

IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


Como acompanhar investimentos feitos em diferentes instituições?


Consultório
financeiro

T


enhobuscadoser
uminvestidor
assíduo,mashoje
minhadificuldadeé
acompanharosmais
de30investimentosque
possuo.Oqueérecomendável
parafacilitaraanálisedosmeus
investimentos?
EnioSecchi,CFP, responde
Essaquestãoémuito
pertinenteeatual.Comaqueda
daSelicparapatamaressem
precedentesecomoaumentoe
popularizaçãodasofertasde
produtosdeinvestimento,o
desafiodoinvestidoragora
nãoésomenteaescolhados
ativos,mascomofazero
acompanhamentoadequado

desuacarteira.Atépouco
tempoatrásoinvestidor
brasileiromédioficavacomsua
reservafinanceiraconcentrada
emumainstituiçãofinanceira
e,muitasvezes,emapenasuma
modalidadedeinvestimento.
Eraumarealidadedetaxa
básicadedoisdígitos,onde
bastavaaescolhadeumbom
fundoderendafixapara
remuneraroseucapitalcom
baixoriscoerentabilidade
aceitável.Consequentemente,o
acompanhamentoda
rentabilidadedacarteira
tambémficavafácil.
Comaevoluçãodomercado
decapitaisnoBrasil
regulamentandoe
popularizandonovosprodutos,
comosaltotecnológico
permitindoaopúblicoa
aquisiçãodeativosatépelo
smartphoneecomoaumento
dasplataformasde
investimentosoferecendo
oportunidadesdeinvestimentos
parafazerfrenteàqueda
sucessivadejurosdosúltimos
anos,sãocadavezmaiscomuns
oscasosdeinvestidoresque
agorasedeparamcomdúvidas:

comoacompanhara
rentabilidadedecada
investimento?Comqual
“benchmark”comparara
performance?Eainda,quando
promoverrebalanceamentos
parareduzirseurisco?
Casosejaclientedeumbanco
oucorretoraquejáofereça
soluçõestecnológicaspara
gestãodecarteiras,umapartedo
seuproblemaestáresolvido.Em
geral,estasinstituiçõestrazem
nosaplicativosoresumoda
carteiracontendoa
rentabilidadeponderadacom
todos(ouquasetodos)osativos,
comparando-acommaisdeum
benchmark(CDI,Ibovespa,Dólar
ouIMA-B),permitindo
comparaçõesporperíodos
diferentesparaqueoinvestidor
possaanalisarocomportamento
dacarteiradeumaformamais
lúdica,atravésdegráficos.
Porém,seforclientecom
investimentosemmaisdeum
bancooucorretora,aíascoisas
começamaficarmais
complicadas.Comoossistemas
destasinstituiçõesnãose
conversam,paraqueoinvestidor
tenhaavisãoglobaldesua

carteiraseráprecisoconsolidá-la
dealgumaforma.Sejaatravésde
umaplanilhaeletrônica,sejapor
meiodealgumaplicativo,ambas
alternativasresultarãoemum
certotrabalho.Aprimeiraopção
exigealgumconhecimentoem
planilhaseletrônicasparaque
seuresultadopermitauma
análiserazoávelepossasubsidiar
algumastomadasdedecisão.
Paraasegundaalternativa,
umarápidapesquisanaweb
tambémtraráalgunsaplicativos
queoferecemestesserviços,
gratuitosoupagos,com
vantagensedesvantagens.A
desvantagemquemaisserepete
entreeleséaalimentaçãomanual
dosdadoseafaltadesuporte
paraasdiversasmodalidadesde
investimentos.Masdependendo
dotamanhoecaracterísticasde
suacarteira,podemseruma
soluçãosuficiente.
Algumasfintechsprometem
iralém,conseguindoacessar
seusdadosnosbancose
corretoras,mediante
autorizaçãopréviado
investidor,parafazeresta
consolidaçãodeforma
automatizada.Éoembriãodo

“openbanking”,sistemaque
permiteocompartilhamento
segurodasinformaçõesentre
asinstituiçõesfinanceiraseos
aplicativosparceiros.Contudo,
omodeloaindaestáem
processoderegulamentaçãono
Brasil,causandocerta
insegurançanoinvestidorao
deflagrarsuasenhadigitaldos
bancosecorretorasaos
aplicativos,eàspróprias
instituiçõesqueprecisam
protegerseussistemasde
eventuaisfraudeseletrônicas.
Porfim,procureorientaçãode
umconsultorautorizadopela
CVM.Estesprofissionaissão
licenciadosparaprestareste
serviçoeajudaroinvestidora
enfrentarcominteligênciae
ponderaçãoestenovocenáriodo
mercadofinanceiro.Atéporque
umaboaanálisedecarteiranão
seencerranaconsolidaçãode
dadosecomparaçãocom
índices.Háaanálisedorisco
versusretorno,nãocitada
acima,queserveparadefinir
momentosderebalanceamento
dacarteiradeacordocomseu
perfildeinvestidoreobjetivos
doinvestimento.

E não penseque esta
consultoriaé apenaspara um
restritogrupode investidores
endinheiradosdo segmento
privatebanking, se este não for
o seu caso. Muitosdestes
planejadoresfinanceiros,que
para este atendimento
precisamser também
consultoresautorizadospela
CVM,já possuem planosde
serviçospara atenderpequenos
e médiosinvestidores,com
custosviáveis para construir
uma boa e adequadaestratégia
de investimento.

EnioSecchié planejador financeiro
pessoal,possuia CertificaçãoCFP
(CertifiedFinancialPlanner) concedida
pelaPlanejar–AssociaçãoBrasileira dos
Planejadores Financeiros
E-mail:[email protected]

As respostasrefletem as opiniõesdo
autor, e não do jornalValor Econômico ou
da Planejar. O jornale a Planejar não se
responsabilizampelasinformações
acimaou por prejuízos de qualquer
natureza em decorrênciado uso destas
informações.Perguntasdevem ser
encaminhadas para:
consultó[email protected]

.com
Leia reportagenssobre investimentos
e finançaspessoaisno site
http://www.valorinveste.com

Fonte:BancoCentral

Crescimentolento
Agendado microcréditoganharelevânciana crise

Saldoda carteira- R$ bilhões Concessões- R$ milhões

1

2

3

4

5

6

7

8

Jan/10 Dez/14 Mar/20

1,8

6,07

6,68

800

975

1.150

1.325

1.500

Jan/19 Mar/20

958

926

EmpréstimosAnalistasdefendemexpansãodamodalidade;concessão,noentanto,estámaisrestritiva


Microcrédito ganha maior relevância na crise


Mariana Ribeiro
De Brasília

Em um momento de isola-
mentosocialeparalisaçãodeati-
vidadeseconômicas, ganha no-
vos contornos a discussão sobre
oestímulo ao microcréditono
país. Comfoco nos microempre-
endedores,sobretudoos infor-
mais,osegmentosenteosimpac-
tos de umamaiorrestriçãono
mercadode crédito.Mas, defen-
demespecialistas,é umaferra-
mentaque podeajudara mitigar
os efeitoseconômicos da pande-
mia efazercomque ocrédito
chegue auma populaçãoforte-
menteafetadapelacrise.
“Deveria estar no topo da
agenda. A situação da economia
mudou drasticamente eficou
aindamaisevidente anecessida-
de de expansão do microcrédito.
Umapartesignificativadessepú-
blicomisturabaixarendaeinfor-
malidade,justamentea parcela
maisatingidapela crise”, defen-
de LauroGonzalez, professor e
coordenadordo Centrode Estu-

dos em MicrofinançaseInclusão
Financeira(Cemif)daFGV.
Coma promessadeexpansão
do microcrédito, o Banco Central
(BC) vem fomentando o debate
sobre o sistema —que, embora
antigo, tem crescido apassos len-
tos. Segundo JoãoPaulo Maga-
lhães, consultorno Departamen-
to de Competição eEstrutura do
Mercado do BC, a crise reforça a
importânciadesediscutirajustes
no modelo,que otornemmais
atrativo, e não tiraofoco da auto-
ridade monetária dessetema.“A
agendaprudencial não se sobre-
põeàdecompetição”,afirmou.
Quemoperaomicrocrédito
sente o aumentoda demanda

frente àcrise. A concessão,no en-
tanto,também está maisrestriti-
va, afirmouTiagoAbate, superin-
tendentedoProsperaMicrofinan-
ças,do Santander.“Para quemjá
era cliente, estamosdandoaop-
ção de prorrogar adívida, com ju-
ros reduzidos.Comnovosclien-
tes,sim,aconcessãoestámaisres-
tritivaparadiluir orisco”, disse. O
objetivo éreacelerar aliberação a
partirdestemês,acrescentou.
SegundoosdadosdoBC,ascon-
cessões de microcrédito orientado
somaram R$ 958 milhões em mar-
ço,uma queda de 14% em relação
ao mêsanterior. Oestoque estava
em R$ 6,68 bilhões, o que repre-
sentaapenas0,2% do total de cré-

dito. O modelo alia empréstimos a
medidas de orientação financeira
e éfinanciado pelodirecionamen-
tode2%dosdepósitosàvista.
Em um momentodecrise, éna-
tural a retraçãodo crédito,explica
Gonzalez. A saídapara isso passa-
ria pelamaior participaçãodos
bancospúblicos no microcrédito.
“Esse papel anticíclico é impor-
tante”, defendeu. Para ele, a res-
postaprecisa envolver instituições
que já operamnessemercado, co-
mo o Banco do Nordeste, que con-
centra quase70% do segmento, as
Oscips(organizaçõesda socieda-
de civilde interesse público)de
crédito e tambémas fintechs.
Quando ogoverno buscava

meios de “encontrar”os trabalha-
dores informais para pagamento
do auxílioemergencial, Claudia
Cisneiros, presidente da Associa-
ção Brasileira de Entidades Ope-
radoras de MicrocréditoeMicro-
finanças(Abcred),defendeuouso
das Oscips comocanalde distri-
buição. “Já temos o cadastro des-
sas pessoas, que muitas vezesnão
têm acesso abanco”, disse. Agora,
há a demandapor uma maior in-
clusão dessas instituições na pau-
ta governamental. “Muitos negó-
cios estão fechando. E mesmo
quando cessar odistanciamento
social, a economia vai demorar
umtempoparaserecuperar.”
Segundoela, as concessões tra-
varam nas associadas eainadim-
plência disparou. As metasde
crescimento para o ano também
estão sendo revistas. “Ocupamos
um espaço importante na socie-
dade. São empreendedores que
contribuemparaaalavancagem
da economia. Ogoverno estátra-
balhandoomicrocrédito,mas
deveria ter um olhar um pouco
maisdirecionadoparaasOscips.”
Apesar dos entraves, o potencial
decrescimentodomercadodemi-
crocrédito é relevante, tantopelo
subaproveitamento histórico
quanto pela tendência desse pú-

blico,emgeral com pouca reserva,
de encontrar formasde manter as
atividades. “As finançasda família
se misturam com as do negócio, o
empreendedor dependeda venda
diária”, afirma o presidente do
Bancodo Nordeste,Romildo Ro-
lim. Para ele, o cenário éde reto-
mada da economia a partir de ju-
lho,oquetambémdeveaceleraras
concessõespelobanco.
Em linhacomaagendado
presidentedo BC, RobertoCam-
pos Neto, o governoeditouno
ano passadoa MP 905, que, en-
tre outrospontos,buscouatuali-
zar as regrasdo microcrédito. A
MP caiu e as propostasforamin-
corporadasa outroprojetode
lei, já aprovadopelo Congresso,
que cria umalinhade créditoa
pequenosnegócios.
A aprovação abre espaçopara
as alteraçõesinfralegais,aponta
Magalhães.“A premissaprincipal
da ação do BC é fazercom que as
instituiçõesoperemo microcré-
dito não só comoumapolítica
social,até de marketing,mas co-
moumapolíticadenegócios.”

A difícilescolha: emqueaçãoinvestirnestemomento?


Análise


Michael Mackenzie
FinancialTimes

Avelocidade do colapso edare-
cuperaçãodo mercado financeiro
nesteano terá lugar merecido nos
livrosde recordes. Assim, não sur-
preende que muitos investidores
questionem a divergênciaentre os
terríveis dadoseconômicos que
chegam diariamenteeumarecu-
peração de 25%das ações mun-
diaisem relação aseu pontomais
baixo,ocorridoemmarço.
Um dos aspectos reveladores da
recuperaçãodas ações foialide-
rançade empresas de qualidade
(asdebalançossólidos,altacapita-
lização e lucratividade das vendas
ecapacidade de gerargrandes flu-
xos de caixa), com titãs tecnológi-
cas americanas de alto crescimen-
to servindo de parâmetro.Na
quinta-feira oíndice Nasdaq, alta-
mente concentrado no setortec-
nológico, zerou suas perdas regis-
tradas neste ano, bemadiante de
outrosreferenciais americanose
mundiais que englobammuito
maisempresas às voltas com pro-
blemasmais fortes geradospelo
maiorchoqueeconômicojávivido
desdeadécadade1930.
Essa liderançana bolsadificil-
mentesignificaumaconfirma-
ção de que opior já passou.Há
umaclarapreferênciapor em-

presasdotadasde modelos de
negócios esólidosbalanços que
têm previsão de sobreviver à
atualtempestadeeconômica.
Mas empresasdesse tipotêm
agora papéiscaros,quandoavalia-
das pela métrica tradicional,o que
sugereque o espaço paranovas al-
tas é limitado. Em contraposição,
comprar empresasnummomento
em que elas estãosendonegocia-
dasaníveisrelativamentebaratosé
umamáximado investimento de
longo prazo —ehá exemplos
abundantes de ações“subavalia-
das”(de baixarelação preço/lucro)
em todoosetor energético,de ma-
térias-primas,industrialefinancei-
ro,especialmente nas economias
dos mercadosemergentes, da Eu-
ropaedo ReinoUnido.Nessas
áreas o preçodas empresas de me-
noremédioportesparecebaixo.
Esses segmentosdo mercado de
capitais tendemasebeneficiar
quando a atividade econômica
passapor uma alta, no advento de
um novo ciclo econômico.Mas os
investidores têm de considerar a
trajetória da recuperaçãoeconô-
micavindouraeapossibilidadede
os BCs, por meiode seu afrouxa-
mento agressivo, poderemou não
evitar um perverso ciclode ina-
dimplência e airrupção de estres-
sesgravesnomercadodecrédito.
Umaexpectativa geral de uma
recuperaçãoem forma de U, na
qualoníveldeatividadeserecupe-

ra lentamentedurante oterceiro
trimestre ese acelera ao se aproxi-
mar do fim do ano,tambémde-
pendemuito de umaretomada
das economias sem uma segunda
ondade contaminações. E, duran-
te as recessões mundiais do passa-
do, as avaliaçõesbaratasnão fo-
ram suficientes, por si sós, para de-
sencadear um volume de transa-
ções de recuperaçãomais amplo
nas bolsas. Os investidorespreci-
sam ver sinais de melhora susten-
tadanaeconomiamundialatéque
o preçomais baixodas ações pos-
sa,defato,puxarumarecuperação
maisampladosmercados.
Parecehaversinaisdeinvestido-
res olhando parasetores maisba-
ratosque são fortemente puxados
pelaatividade econômicasubja-
cente, mas isso podese revelar um
poucopretensioso.Aeq uipe de es-
trategistas de ações do Citigroup,
por exemplo, adverte parauma
queda maisacentuadados lucros
mundiaisnesteanodoqueosuge-
ridopelasatuaisavaliações.
O risco, portanto, envolve a es-
colhado momento. Segmentos
maisbaratosdo mercadopodem
ficar muito tempoparatrás ainda
antesque se encerreoatualdesa-
quecimento.Isso levaaoutra per-
guntaimportante:quetipodeeco-
nomiasurgirá no próximo perío-
do de algunsanos ese os lucros
corporativos —os impulsionado-
res de longo prazodos retornos —

foram ou não estruturalmenteso-
lapadospelochoqueatual.
Nesse aspecto, os investidores
não estãovendo garantias de uma
recuperação sustentada nos mer-
cados de bônus governamentais.
Nessa área, orecado atualsugere
deflação e atividade econômica
anêmicaquando a pandemia eas
restrições sociais perderem força.
Um legadode enorme endivida-
mentoimplica um crescimento
medíocre que manterá os juros
presosaníveispróximosazeropor
tempoaindamaior do que investi-
doresemuitos dirigentes de BCs
preveematualmente.
Uma recuperação econômica
anêmica, marcada por altos níveis
dedesemprego,correorisodeem-
purrarosgovernos para um maior
protecionismoeaceleraruma reti-
rada de umaeconomiamundial
integrada. Umainvestida rumoàs
campeãsnacionaisdomésticaspo-
derá impulsionar alguns setores,
mas,em última análise, esseenfo-
que provavelmenteenvolve custos
mais elevados elucratividademais
fraca. Esses fatores não são uma
boa notícia paraconsumidorese
investidoresdemaislongoprazo.
Outrosargumentamqueapers-
pectiva de um reequilíbrio susten-
tadoapartir das ações comalto
potencial de crescimento em dire-
ção das ações de baixa relação pre-
ço/lucr oparece fracaporquea
pandemia não mudaráprofundas

tendências estruturais que surgi-
ram nos últimosdez anos. Apan-
demia podeaté mesmo ter acen-
tuadoessas tendências,oq ue re-
compensou, em especial, as em-
presasdetecnologia.
Aequipedeaçõesmundiaisda
gestora de ativosInvescoprevê
pouco alívio, argumentando que
oágio continuará a vir vinculado
a setorespioneiroscomoos de
tecnologiaoubiotecnologia.
Ocolapsodoslucroscomoumto-
doqueaindaestáporvir,juntamen-
te como crescimento dos calotes
corporativos, sugere que um cami-
nho áspero aguardaosinvestidores
antesde eles poderemlucrar com a
migração significativa das açõesru-

mo aempresas maisbaratas eeco-
nomicamente maisdelicadas. Mes-
moquandoissoacontecer,umamu-
dançadessetipopodesemostrardi-
fícil de sustentar. Isso significa que
investidorespoderão optar por per-
maneceràdistânciaporenquanto.
“A recessãoaindaparecemais
um U [recuperaçãolenta],não
um V[de recuperaçãorápida]”,
diz David Kelly, estrategista-che-
fedoJ.P.Morgan.Emdecorrência
disso, “osinvestidoresdeveriam
garantir, primeiro, que suas car-
teiras estão bem-posicionadas
para enfrentar um ano muitodi-
fícil pela frente,antesde apostar
fortedemaisna solidezde
umarecuperaçãofinal”.

Velocidadedo colapsoe da recuperação dos mercadosnesta crise surpreende

. KEARNEY FERGUSON/AP


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