Valor Econômico (2020-05-09,10 e 11)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 9 da edição"11/05/20201a CADA" ---- Impressa por cgbarbosaàs 10/05/2020@21:30:


Sábado,domingoesegunda-feira, 9, 10 e11demaio de 2020|Valor| A

Internacional


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


PandemiaCoreiadoSul,ChinaeAlemanha,quejáflexibilizaramrestrições,veemnovossurtosdeinfecções


Novos casos ameaçam planos de reabertura


Agências internacionais

Novos casosde coronavírusna
Coreia do Sul, China eAlemanha,
trazemdevoltaotemordoretorno
de infecçõesdescontroladas, num
momento que vários países ao re-
dor do mundo —em especial na
Europa —seprepararam parafle-
xibilizar as restrições sociais para
reativaraatividadeeconômica.
Ontem,por exemplo, foiavezdo
Reino Unidodivulgarseu crono-
grama de três estágios de saída do
confinamentoapartirdehoje.
Em Londres,opremiêBoris
Johnsonanunciouontemos“pri-
meirospassoscautelosos” para
retiraras restriçõessociais no
ReinoUnidoereativaraecono-
mia —que podeencolher35% no
segundo trimestre se as medidas
de confinamento foremmanti-
das. Oslogando governodeixou
de ser “fiqueem casa”para “per-
maneçaemalerta”.
Ressaltando quenão haverá um
fim imediato do confinamento,
Johnson dissepartir de hoje os tra-
balhadores do setor de construção
e da indústria manufatureira, as-
sim comode outros atividadeque
nãopodemserexecutadasdecasa,
devem voltar ao trabalho. “Traba-
lheemcasa,sepuder,masvocêde-
vetrabalharsenãopuder.”
Alémdisso,apartirdestaquar-
ta-feiraosbritânicospoderãofazer
atividades de lazer ao ar livre,para
prática de esportes comogolfe e

tênis, assim comoviagens para
parquesepraiasnaInglaterra.
Mas Johnson alertou que a pro-
pagaçãoda covid-19será monito-
rada em nível local,regionalena-
cional.“Sehouversurtos,sehouver
problemas,não hesitaremos em
pisarno freio”, disse em pronun-
ciamentotransmitidopelaTV.
OReino Unidotem o maiornú-
merodemortos por covid-19da
Europa, com quase 32 mil mortes,
o quelevou Johnson amanter o
confinamentoaté23demaio.
França, Espanha,Dinamarca e
Noruegatambém já anunciaram
seus cronogramas de saída gra-
dual dos confinamentospara dar
inícioao processo de recuperação
de suas economias. Na Itália, um
dos países maisatingidos pela co-
vid-19 no continente, o premiê
GiuseppeConte, disseontem que
oconfinamentopodeacabarantes
do que o planejado, com seu go-
vernosob crescente pressão após
quasedoismesesdeparalisaçãoda
atividadeeconômica.
Na Alemanha, em meioà pres-
são dosgovernos estaduais,nase-
mana passada,apremiêAngela
Merkelanunciouaretomadadavi-
da social eda atividade econômica
no país,com areabertura do co-
mércioegradualretornoàsaulas.
Mas numbalde de águafrianas
elevadas expectativas com relação
ao processo de saídado confina-
mentona Alemanha,oInstituto
Robert Koch informouontemque
ataxa de reproduçãodocoronaví-
rus —quantas pessoas um infecta-
do écapazde infectar —achama-
da taxa ‘R’havia subidopara1,1.
Númerosacima de 1significam

que o número de novas infecções
está acelerando. Segundo o Insti-
tuto, o número de novos casos su-
biuem667,para169.218,enquan-
to onúmero de mortes havia au-
mentadoem26,para7.395.
Depois de ver multidões nas
ruasnofimdesemanaemColônia,
ondemora, oparlamentar social-
democrata Karl Lauterbach, que
também éprofessorde epidemio-
logia,alertou que ocoronavírus
poderácomeçaraseespalharrapi-
damenteoutravez,
“É de se esperar que a taxaRsu-
ba acimade 1 evoltemos aver o
crescimento exponencial [da
doença]”, tuitou Lauterbach.“As
medidasde relaxamento foram
muitomalpreparadas.”
NaÁsia,tambémaCoreiadoSul
—que havia conseguido conter a
propagação da covid-19 —voltou
àdefensivanofimdesemana,com
ordensde fechamento de bares e
clubes noturnos da capitalSeul,
diante do maioraumento no nú-
merodenovoscasosemummês.
As autoridades coreanasdisse-
ram54casosestavamligadosaum
homemde29anosque,numaúni-
ca noite, passou por cinco boatese
bares de um bairro popular de
Seul. Na quarta-feira, esse homem
teve resultado positivo numteste
de covid-19. Estima-se que entre
6.000 a 7.000pessoas possam ter
sido expostas ao coronavírusentre
29deabrile6demaio.
Esse novo foco de infecções
trouxeàmemóriaocasodapropa-
gação dentro de gruporeligioso
no fim de fevereiro, que levouo
número de novos casos no país a
quase1.000.No iníciode março, a

Coreia do Sul tinha o segundo
maiornúmerode casosem todo o
mundo,atrássódaChina.
Comquase51milhõesdehabi-
tantes, aCoreia do Sul não ado-
tou um confinamento como os
países da Europa emuitos Esta-
dos americanos.Em vez disso,
Seulusou uma estratégiaagressi-

vadetestagemederastreamento,
e contou comaforte adesãoda
população à recomendação de fi-
caremcasaeaousodemáscaras.
Opresidentesul-coreano,Moon
Jae-in, alertou que umasegunda
ondade casospoderia surgir a
qualquermomento.“Levarámuito
tempoantesdaepidemiadecovid-

19acabarcompletamente.”
Tambémontem, a Chinaimpôs
confinamento à população da ci-
dadedeShulan,nafronteiracoma
CoreiadoNorte,ondeforamregis-
trados 11 novos casos no sábado.
Todootransportenãoessenciales-
tá proibido ecomplexos residen-
ciaisevilascomacessosfechados.

Com vírussobcontrole, voltamosprotestos


PA

UL

YEUNG

/BL

OOMBERG

HongKong não registra novos casos
de transmissão local do coronavírus
há mais de 20 dias, maso território
semiautônomo está longede ver um
retornoà normalidade.Ontem,polícia
local prendeuao menosdez pessoas e
disparou bombas de pimenta para

dispersar protestos pró-democracia
que voltaram a ocorrer no fim de
semana.A emergência da pándemia
de covid-19 havia suprimido esses
protestos, que voltaram a ocorrer em
pequenas escalas nas últimas
semanas,principalmentea partir do

fim abril,depoisque a polícialocal
começoua prender dezenas de
ativistas pró-democracia. Na foto,
policiais, comequipamentos de
proteçãoe máscaras, tentam
dispersar os manifestantes dentro de
um shopping.

Argentinaestendeatéhoje negociações com credores


Argênciasinternacionais

Ogovernoargentina prorro-
gou até ofim do dia de hojeo
prazoparaqueoscredorespriva-
dosestrangeirosaceitasuaoferta
para reestruturar US$ 65 bilhões
emtítulosdadívidaexterna.
Ontem,ochefedeGabinetedo
governoargentino, SantiagoCa-
fiero, confirmouque aofertade
reestruturaçãoda dívidacom os

credoresprivados"segueaber-
ta". Ele tambémreiterouque o
ministroda Economia, Martín
Guzmán,é oúnicoresponsável
pelasnegociações. Cafierodisse
ainda que o governo do presi-
denteAlbertoFernández“conti-
nua abertoparaanalisar uma
contrapropostadoscredores”.
Inicialmente, ogoverno argen-
tinotinhaimpostoasexta-feiraco-
mo prazopara adesão dos credo-

res, mas diante da baixa aceitação
opresidente Alberto Fernandez
decidiu dar maisum dia para que
os investidores aceitem a oferta de
reestruturação, queinclui uma
moratória de trêsanos no serviço
da dívida, corte nosjurosde 62% e
descontode5,4%nocapital.
Segundo analistas, os duroster-
mos oferecidos aos credores eos
prazoscurtos impostos pelogo-
vernoargentino não contribuem

para as negociações. Alémdisso,
esse prazo podeser prorrogado
novamentepara dar continuidade
as negociações. A data limite seria
22 de maio, quando expira a ca-
rência de 30 dias para ogoverno
argentino fazer um pagamento de
US$ 500 milhões em juros que de-
veriam ter sido pagosem 22 de
abril. Se não houver um acordo até
essa data,aArgentina poderá ter a
nonamoratóriadesuahistória.

Curtas


Penceemquarentena
Ovice-presidentedosEUA,
MikePence,secolocouontem
emquarentenadepoisqueum
assessorteveseutestepositivo
paraonovocoronavírusnase-
manapassada.SegundoaCasa
Branca,Pencedecidiuvolunta-
riamentetrabalhardesuacasae
quetodosostestesqueovi-
ce-presidentesesubmeteude-
ramresultadonegativo.

DesempregonosEUA
Autoridadesdogovernodos
EUAalertaramontemqueataxa
dedesempregonopaíspodesubir
amaisde20%seasmedidasde
confinamentonãoforemsuspen-
sas.“Pensoqueháumconsiderá-
velriscodenãoreabrir,estamos
falandosobreoquepodemserda-
noseconômicospermanentesao
públicoamericano”, disseosecre-
táriodoTesouro,StevenMnuchin.

Multinacionais temem


aumento do protecionismo


JamesPoliti
FinancialTimes,de Washington

Um grupo de multinacionais
com fortepresença nos EUA aler-
tou para o riscode que as econo-
miasavançadas, eespecialmente
os EUA,se tornemmaisprotecio-
nistasem decorrênciadapande-
mia do coronavírus,oque fez soar
oalarmeparaaeconomiaglobal.
Pesquisa realizada pela Global
Business Alliance (GBA),que re-
presenta subsidiárias americanas
de gruposcomoBMW, Nestlé e
HSBC em Washington, 77%de
seusmembrosdisseramacreditar
que os EUA se tornarão maispro-
tecionistas com relação a comér-
cio,fusões eaquisiçõesinterna-
cionais e comprasgovernamen-
taisporcausadovírus.
Na pesquisa, 69% das multina-
cionais disseramacreditar queou-
tras economias avançadas tam-
bémpassarãoaimpormaisbarrei-
ras ao comércio, apesar dos apelos
de instituições econômicas multi-
laterais, comooFundo Monetário
Internacional (FMI), para que evi-
temoprotecionismo.
“A retórica do ‘eu sozinho’dos
EUAqueouvimosemalgunscírcu-
los definitivamente preocupa es-
sas empresas. Muitas dessasten-
dências já estavam em curso, em
termos de nacionalismo econômi-
co, não só nos EUA, mas também
em outros países, eapandemiaas
exacerbou”,disse Nancy McLer-
non,presidente da GBA.“Infeliz-
mente, na cabeça de algumas pes-
soasissovalidouaideiadanecessi-
dadede olhar para dentro, em vez
de fortalecer nossos vínculos com
outrospaíses,oqueélamentável.”
Desdequeacovid-19começoua
se espalhar ao redor do mundo,

muitos países, entre eles os EUA,
têm estudado medidaspara elimi-
nar as cadeiasdefornecimento
globais. Atensão entre EUAeChi-
na tem contaminado a arena co-
mercial, eopresidente Donald
Trumpjá sugeriu que a trégua co-
mercial acertada com Pequim em
janeiropodedurarpouco.
Os EUA anunciaram oinício de
negociaçõescomerciaiscomoRei-
no Unido, mas mantêmas tarifas
sobre metais europeusimpostas
por razões de segurançanacional,
ou os impostos sobre outros pro-
dutoseuropeus adotados por cau-
sa de umadisputa a respeito de
subsídiosparaaviões.
“A únicamaneira de conseguir-
mos sair disso, tantoem termos da
crise sanitária... comoda crise eco-
nômica subsequente, é realmente
fortalecernossoslaçoscomnossos
amigose aliados, não enfraquecê-
los”, disse McLernon. “Infelizmen-
te, especialmente em um ano de
eleições,temosouvidoalgumasre-
tóricas protecionistas em termos
de cadeias de fornecimento glo-
bais eda noção de que precisamos
ser completamente autossuficien-
tes que achoque estão equivoca-
das”, acrescentouela.
Hugh Welsh, presidente da sub-
sidiária americanada DSM,em-
presa holandesa do setor de nutri-
ção, disseque a preocupação é que
a covid-19 tenhaproporcionado
“umajustificativa e evidências cir-
cunstanciais” paraque políticos
nos EUA e em outros países“criem
uma preferência pelamanufatura
doméstica em detrimentodo co-
mérciointernacional”.
“Nosso maiormedo éque já te-
mos problemas com rupturas nas
cadeias de fornecimento como
consequência do vírus;certamen-

tenãoprecisamosdemais[proble-
mas]comoresultadodeaçõespro-
tecionistas de governos. Isso não
seriabom,enãosóparanossosne-
gócios, também não seria bom pa-
raosconsumidores”,disseWelsh.
Na pesquisada GBA,60% dos
entrevistados disseramque o cli-
ma de negócios para empresas es-
trangeiras nos EUA piorou em
comparaçãocom seismeses atrás,
e78% afirmaram que acovid-
afetou suas atividades de maneira
significativa ou moderada. En-
quanto43% disseram que suaem-
presa provavelmentereduziria o
número de vagas de trabalho du-
rante os próximos seis meses, 52%
afirmaramquemanteriamseusní-
veisdeempregoatuais.
Namédia,asempresasdisseram
que sua expectativa é de que vai
demorar maisde um ano, ou 13,
meses, para se recuperar financei-
ramente da pandemia, enquanto
que paraa economia dos EUAa
previsãoédequearecuperaçãole-
vará 21,8meses,ou quase dois
anos.Oprognósticoparaarecupe-
ração da economia global foi ain-
dapior,de26,8meses.
McLernondisseque, emboraas
grandes multinacionais enfren-
temdificuldades, elas provavel-
menteresistirão melhor do que
outras empresas. “Elas podem mo-
bilizar melhor os recursos finan-
ceiros, podem aproveitaroknow-
how globaldo setor,adquirir ex-
periência em outros países mais
rapidamente... políticos e outros
[falam de] pequenas empresas,
que certamentesão muito impor-
tante.Mas são as grandes que têm
osrecursosparaenfrentarumacri-
se comoesta e recomeçar,seja por
meio dos fornecedores
oudosclientes.”

Trump negocia construção


de novas fábricas de chips


Asa Fitch,Kate O’Keeffe e BobDavis
Dow JonesNewswires

ACasaBrancaeasempresasde
semicondutoresqueremacelerar
o desenvolvimento de novasfá-
bricas de chipsnos EUA,àmedi-
daquecresceapreocupaçãocom
adependênciadaÁsiacomofon-
tedetecnologiacrítica.
Umanovasafrade fábricasde
chipsdepontanosEUAreformu-
laria o setore marcariaum retor-
no para muitasempresas ameri-
canasinteressadasemaproveitar
os incentivospara investimentos
e participarde umarobusta ca-
deiaregionaldefornecimento.
A pandemiade covid-19 refor-
çou apreocupação de longa data
de autoridades eexecutivos dos
EUA com os riscos de ruptura das
cadeias de fornecimento globais.
Funcionários do governo dizem
estarespecialmente preocupados
coma dependência de Taiwan, a
ilha de governo independenteque
aChinaalegaserumaProvínciare-
belde e que é a sede da Taiwan Se-
miconductor Manufacturing
(TSMC), a maior fabricante de
chips por contrato do mundo e
uma das três empresas em todoo
mundocapaz de produzir os chips
maisrápidoseavançados.
Funcionáriosdo governoDo-
naldTrumpestãoem negocia-
ções coma Intel,a maiorfabri-
canteamericanade chips,e com
a TSMC,paraconstruirfábricas
nos EUA,segundo disseramfon-
tes apar das discussõesao “The
WallStreetJournal”.
“Somos muito sérios a esse res-
peito”,disseGregSlater, vice-presi-
dentedeassuntospolíticosetécni-
cos da Intel. Ele disseque oplano
da Intel éoperaruma plantaque

possafornecerchipsdepontacom
segurançatanto para o governo
comoparaoutrosclie ntes.“Acredi-
tamosque esta éuma boaoportu-
nidade”, disse Slater.“O momento
émelhor, eademandapara issoé
maior do que já foi no passado,
mesmodoladocomercial.”
A TSMC tem discutido com fun-
cionários dos Departamentosde
Comércio eDefesa, ecom aApple,
umade suas maiores clientes, so-
breaconstruçãodeumafábricade
chips nos EUA, segundo fontes fa-
miliarizadascomasnegociações.
Em comunicado,aTSMC indi-
couqueestáabertaàideiadecons-
truiruma fábrica no exterior.“Es-
tamos em um processoativo de
avaliação de todos os locais ade-
quados,inclusive nos EUA,mas
aindanãoháumplanoconcreto.”
Ogoverno americanotambém
estaria interessadoem ajudar a
Samsung, da Coreia do Sul, que já
possui umafábricade chipsem
Austin, no Texas, aexpandir suas
operações por contratonos EUA
paraproduzir chips maisavança-
dos,segundooutrafonte.
“O governo está empenhado
em garantir a liderança tecnoló-
gica dosEUA”, disse um altofun-
cionário. “O governo dosEUA
continua ase articular com par-
ceiros estaduais,locais edo setor
privado, bemcomo comnossos
aliadoseparceiros no exterior,
para colaborar nas áreasde pes-
quisaedesenvolvimento,fabrica-
ção, gestão de cadeias de forneci-
mentoeoportunidadesdedesen-
volvimentodaforçadetrabalho”.
A SemiconductorIndustry As-
sociation (SIA), uma associação
querepresentaosetordesemicon-
dutores, prepara um estudo pró-
prio sobreaprodução doméstica

de chips, que deverecomendar ao
governo americano que gaste de-
zenasdebilhõesdedólaresemum
novofundoparaimpulsionaroin-
vestimentoem chips domésticos,
segundoumafonte.
“Semicondutores são funda-
mentaispara a resiliência econô-
micae a segurançanacionaldos
EUA;portanto é óbvioque os
EUAtêmdeinvestirmaisemnos-
so setordoméstico de chips”, dis-
se JohnNeuffer, CEO da SIA. “A
Chinaeoutrosinvestempesada-
mente,eos EUA precisamfazer
maisparaenfrentarodesafio.”
Ao mesmotempo, ogoverno
Trump também quer desacelerar o
setor de chipsda China. Nas últi-
mas semanas, os EUAadotaram
mais restrições, incluindoofim de
umaisenção que permitia às em-
presas americanas enviar micro-
chipseoutrosprodutosavançados
a clientes chineses sem ter que pe-
dir uma licença ao Departamento
de Comércio, desde que não fos-
semdestinadosausomilitar.
O Departamento de Comércio
tambémestuda adotar uma regra
que visa a reduziracapacidade da
gigantechinesa de telecomunica-
ções Huaweide fabricar chipscom
aTSMC.Trump já teriaaprovadoa
medida, mas os funcionários do
Departamento de Comércio ainda
trabalhamcom versões prelimina-
res,segundofontes.
Pequimreagiucomum aviso
às empresasamericanasdeque
enfrentarão consequências na
Chinase as restrições dos EUA
prejudicaremos principaismo-
toreseconômicos do país.Fun-
cionários chinesesenfatizaram
essamensagememreuniõescom
grandesempresas de tecnologia
americanasnomêspassado.

Canal Unico PDF - Acesse: t.me/ojornaleiro

Free download pdf