FUNDADO EM
1875
Tempo em SP
Eliane Cantanhêde
Moro mirou no que viu e acertou no
que não viu, ou sabia do potencial ex-
plosivo do vídeo da reunião ministe-
rial com Bolsonaro? POLÍTICA / PÁG. A
Fernando Reinach
Cientistas estudam máscaras casei-
ras e consideram que material de
que são feitas e vedação do rosto são
fundamentais. METRÓPOLE / PÁG. A
13° Mín. 27° Máx.
Pedro Fernando Nery
PEC propõe teto de pobreza infan-
til para erradicar situação em que
40% das crianças vivem abaixo da
linha da pobreza. ECONOMIA / PÁG. B
NOTAS & INFORMAÇÕES
FAÇA SUA GELEIA
EM CASA
O segredo para obter o
sabor vivo e a textura macia é
dominar três elementos:
acidez, açúcar e pectina. PÁG. H
Brincando de
ser presidente
O
enfrentamento da cri-
se é quase impossível
quando se tem um pre-
sidente absolutamente inca-
paz de ver o mundo além do
próprio umbigo. PÁG. A
JULIO MESQUITA
(1862 - 1927)
Sem consultar o ministro Nelson Tei-
ch (Saúde), Jair Bolsonaro pôs salão
de beleza e academia como atividade
essencial. Conselhos rejeitaram dire-
triz do Ministério da Saúde. ECONOMIA
/ PÁG. B3 e METRÓPOLE / PÁG. A
MICHELLE CONTA
SUA HISTÓRIA
Documentário joga luz
parcial sobre a ex-primeira-
dama dos EUA, que confessa
‘seguir o script’. PÁG. H
Estudo do Instituto Oswaldo Cruz
(IOC/Fiocruz) mostra que durante
o carnaval, em fevereiro, já havia
transmissão comunitária da doen-
ça no País, o que acelerou o contá-
gio. METRÓPOLE / PÁG. A
Governo federal põe
salão de beleza na
lista de essenciais
ENTREVISTA
Coronavírus já estava
sendo transmitido no
carnaval, diz Fiocruz
Em depoimento de cerca de seis horas, o
ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurí-
cio Valeixo disse que o presidente Jair Bol-
sonaro queria alguém com quem tivesse
maior “afinidade” no comando da PF, con-
forme antecipado pelo estadão.com.br. Ou-
vido como parte do inquérito que analisa
se Bolsonaro interferiu politicamente na
PF, conforme acusou o ex-ministro Sérgio
Moro, Valeixo disse que se sentia “desgas-
tado” pela pressão do Planalto para uma
troca no comando da corporação no Rio.
Segundo ele, não havia “nenhuma razão”
para a substituição. Valeixo foi questiona-
do sobre o acesso que teve a apurações em
andamento que pudessem ser do interes-
se de Bolsonaro, como a investigação so-
bre o atentado a faca sofrido durante a
campanha eleitoral. Ele respondeu que
fez uma apresentação das investiga-
ções, a pedido de Moro, e o presidente
não demonstrou “contrariedade” com
as conclusões. Sobre a morte da verea-
dora Marielle Franco e a apuração so-
bre suposto esquema de candidaturas
laranja do PSL, antigo partido de Bolso-
naro, em Pernambuco, Valeixo disse
que não teve acesso às investigações.
Também prestaram depoimento o ex-
superintendente da PF no Rio Ricardo
Saadi e o diretor da Abin, Alexandre Ra-
magem. Saadi negou ter sofrido pres-
são por investigações. POLÍTICA / PÁG. A
Esta publicação é impressa em papel certificado FSC® garantiade manejo florestal responsável, pela S. A. O Estado de S. Paulo.
Dúvidas, reclamações e informações contate [email protected]
RUAS MAIS VAZIAS, VAGÕES MAIS CHEIOS
Passageiros aglomerados no metrô e movimento fraco de veículos na Avenida Pedro Álvares Cabral, no Ibirapuera; no primeiro dia do rodízio ampliado
na cidade de SP, pico de congestionamento de manhã foi de 1 km, mas movimento no metrô e nos trens cresceu até 15%. METRÓPOLE / PÁG. A
NA QUARENTENA
NOVELÃO
RESISTE
Mesmo em meio a muito
conteúdo disponível na
TV e na internet, reprise
de novelas ainda
conquista público. PÁG. H
‘Na UTI, a gente
não pensa em nada’
lWálter Fanganiello Maierovitch
No testemunho de Valeixo ficou clara a
intenção de Jair Bolsonaro de, por meio
de um diretor submisso, se imiscuir – ile-
galmente e com abuso de poder – na ativi-
dade da polícia judiciária federal. PÁG. A
Bolsonaro queria
alguém com ‘afinidade’,
diz ex-diretor da PF
A necessária
voz dos partidos
O isolamento social não pode
ser sinônimo de omissão das
lideranças políticas. PÁG. A
Força Sindical e União Geral dos Traba-
lhadores (UGT), que representam um
quarto dos trabalhadores sindicaliza-
dos, defendem transformar em política
permanente para momentos de crise a
possibilidade de redução de jornada de
trabalho e de salário, em troca da preser-
vação do emprego. Na atual crise, já fo-
ram celebrados mais de 6,5 milhões de
acordos para suspensão de contrato e re-
dução de jornada e salários. Força e UGT
reivindicam maior participação dos sin-
dicatos nos acordos e mais benefícios pa-
ra os trabalhadores. ECONOMIA / PÁG. B
Força e UGT
propõem corte
de salário como
política para crise
Recuperada da covid-19, cirurgiã de
91 anos ficou 54 dias internada – 50
deles na UTI. “Essa é uma doença
que prostra, prostra completamen-
te.” DIRETO DA FONTE / PÁG. H
Angelita Habr-Gama, médica
Maurício Valeixo afirmou que se sentia ‘desgastado’ pela pressão do Planalto
DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO
FELIPE RAU/ESTADÃO
NETFLIX
lMilitares com auxílio de R$ 600
Ministério da Defesa abriu investigação
para apurar irregularidades no pagamen-
to a militares do auxílio emergencial de
R$ 600, dado pelo governo a desempre-
gados e trabalhadores informais. PÁG. B
lCentrão pressiona por gastos
Novo aliado do Planalto, bloco preten-
de pressionar a equipe econômica
por meio de propostas no Congresso,
como tornar permanente o auxílio
emergencial de R$ 600. PÁG. A
Os gastos sigilosos da Presidência
com cartão corporativo cresceram
de janeiro a abril mesmo quando
descontado o valor da operação que
resgatou brasileiros em Wuhan, na
China. Após o Estadão revelar que
a fatura havia dobrado, Jair Bolsona-
ro justificou a alta com os custos da
viagem, que utilizou aeronaves da
FAB. Descontado esse valor, po-
rém, os R$ 3 milhões em gastos sigi-
losos representam alta de 59% em
relação aos de Michel Temer e Dil-
ma Rousseff. POLÍTICA / PÁG. A
Sem voos da
FAB, presidente
gastou 59%
mais no cartão
WERTHER SANTANA/ESTADÃO
%HermesFileInfo:A-1:20200512:
Terça-feira 12 DE MAIO DE 2020 R$ 5,00 ANO 141 Nº 46228 estadão.com.br