Valor Econômico (2020-05-12)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 3 da edição"12/05/20201a CADC" ---- Impressa por gaveniaàs 11/05/2020@20:12:24


Terça-feira, 12 de maiode 2020| Valor|C3

INFORMEPUBLICITÁRIO


Debidoaunadesastrosapolíticasalarial, monetariaycambiaria,
desdehacemásde20añosArgentinavienesufriendola peorymás
largacrisiseconómicadesuhistoria.Lamejoría dela economíaargen-
tinaenlosprimerosañosdela administracióndeMauricioMacri fue
simplementeuneventualalivioespeculativo. Sinembargo,teniendo
encuentalainsistenciadel Consejo Monetario argentinoenseguir
conunapolíticaeconómicaequivocadadeladerechacapitalista,
nofuesorprendentequela crisismolestaranuevamenteanuestros
vecinosargentinos.Demodoque,lacrisisargentinasoloseextin-
guiráatravésdeunaumentorealdelsalario mínimoparaestimular
el consumo, detasasdeinterésmásbajasparalainiciativaprivada
ydeunamonedavalorizadaparaconteneral villanodelainflación.
Recomiendoal nuevogobiernoAlbertoFernándezquenoabandone
estáagendadepolíticaeconómica,porel estancamientodelacrisis
económicadesupaís,yquesirvacomomodeloparalasotrasecono-
míasemergentesdeAméricaLatina,especialmenteparaBrasil.

Centralseria umgravís-
simoequívoco,uma vezque
facilitariaavulnerabilidade
do câmbio(umproduto de
fartoslucrosparaomercado
financeiro), bemcomoconti-
nuariamas diretaseindire-
tasintervençõesdos grandes
bancosprivadosno Conselho
Monetário-haja vistaque a
maioriados agenteseconô-
micosquenos últimos anos
têmcompostoocolegiado
temvindo dessasinstituições.
Suspeito queodiscurso
do ministro da Economia,
de quearedução da Selic
influencia avalorização do
dólar, nãopassade umaestra-
tégiaparadisfarçar os fartos
lucrosdo mercadofinanceiro.
Entretanto, aqueda da taxa
básica de jurosnão deixade
serumexcelentenegócio para
os bancos,poiscaptamrecur-
sosa3%aoano ecobram até
322%, aexemplodos cartões
de crédito, cujosjuros estão
107vezes superioresàSelic.
Isso nãoésóabusivo;éum
verdadeiro assaltoàsclasses
de baixarenda,que nãotêm
alternativaanão sercairnas
presasvenenosasdosbancos,
quecobramjurosaníveis
acimadaagiotagem.Além
do mais,omesmogoverno
quepenalizaos trabalha-
dorescomummedíocre
saláriomínimoéoque faz
durascríticasaoCongresso
Nacional eaoSupremo
TribunalFederal(STF),para
tirarofocodasociedade de
suas fragilidades.

A


nalisandooGoverno
Bolsonaroantesdo novo
coronavírus, nãoovejocomo
omaior problema do Brasile
muito menosoParlamento.
Naminhavisão,ogrande
maltemsido oministro da
Economia eopresidentedo
BancoCentral, comsuas
desastrosaspolíticas salarial
ecambial.Antes da Covid-19,
já tínhamos,neste governo,
os recordesdadívidapública,
do déficitdaprevidência,da
fugade capitais estrangeiros,
de valorizaçãododólar,de
queda dasreservas cambiais
eaté dospreçosdos combus-
tíveis.Tambémjáhavíamos
perdidoalgumas posições
noranking mundialpara
aRússia, Canadá eCoreia
do Sul. Ouseja, comovalor
atualdodólar,caímosdo
nonolugar para o12º entreas
economias,ainda semconsi-
derarosR$103 bilhõescom
as privatizaçõesem2019e
usodequase US$40bilhões
dasnossasreservascambiais,
evaporadossemquehajauma
explicação.
Agravidade fiscaldo País já
eraprevistadesde oprimeiro
momento da nova política
salarialdo governo. Contudo,
se “o Brasil (está) acimade
tudo eDeusacima de todos”,
nãorestaaopresidenteJair
Bolsonarooutro caminho
senão adotar aagenda políti-
co-econômicaaquiproposta,
no sentido de evitarumacrise
econômicacaótica,bem
como protegerasociedade de
umindiscriminadodesenvol-
vimentoda marginalidade.
Umalerta:aIMPRENSA
sempreteveeteráumpapel
fundamentalaserviço dos
interessesdasociedade,tanto
quanto umgovernosensato e
comprometido comumapolí-
tica econômicaque garanta
obem-estardenossa Nação
Brasileira.

A


crise econômica–que
parece nãoacabarmais
–iniciou-se,moderadamente,
emmeados de 2013,apóso
GovernoDilmaaceitar as
alegaçõesdas maioresinsti-
tuições financeirasdoPaísde
queaspolíticas monetáriae
cambialestariamequivoca-
dasepromoversua reversão,
apartirdemaiodaquele ano,
adotando medidaspautadas
nosinteressesdo mercado
especulativo.Paratanto,
elevou opatamar da Selic,
queseriaoportunoparamais
algumasquedas, e, simulta-
neamente,iniciou umfluxo
de desvalorizaçãodoReal,
provocandoumprocesso
inflacionário: eratudooque
osetor financeiro desejava,
para justificar aelevaçãodos
jurosàiniciativaprivada,
oque acarretou impactos
negativosrelevantesparaa
economia.
Portodooanode2014, o
cenário negativo continuou
se desenvolvendo de acordo
comanovapolíticaeconô-
mica entãorecém-adotada,
oque resultou em umdéficit
fiscalde R$42bilhõesnaquele
ano. Asituaçãoagravou-se
em 2015,apósonovominis-
trodaEconomia, Joaquim
Levy,ampliar oinadequado
modelo, fatordeterminante
para elevar osaldo negativo e
aprofundaracrisepolíticaque
estavaemcurso.
Naépoca em quetivemos
expressivos esucessivos
aumentosreais dosalá-
riomínimo, os resultados
da previdência-efiscal -
tambémforamcontínuos
eexpressivos.Em2002,
comumsalário mínimo
de apenas R$ 200,00 (US$
57.00),odéficit da previdên-
cianaquele anoatingiu 4,2%
do PIB. Em2010,jácomum
saláriomínimomaiselevado,
de R$ 510,00 (US$302.00), o
déficitdaprevidência recuou
para 1,13%doPIB,ouseja,
72%emapenasoitoanos. O
crescimento do PIBnesse
mesmoperíodofoiainda
mais expressivo:enquanto
em 2002 foideapenasR$1,48
trilhão(US$419 bilhões),em
2010 alcançou R$3,8trilhões
(US$ 2.2trilhões),ocasião
em quenossaeconomia saiu
do 12ºparaooitavolugar no
ranking mundial.
Nota-seque,seadotarmos
melhores salários para as
classesdebaixa renda, será
inevitável ocrescimento no
consumo, seguidodagera-
çãodeempregosedetodas as
receitastributárias-incluindo
areceitadaprevidência.Além
disso, haverá maiorpresença
dosinvestidores estrangei-
rosnoPaís, oque valorizará
ocâmbio, contendo ainfla-
çãoereduzindo os custos
comalogística edos insumos
importados. Surgirá, ainda,
maiorofertadecréditos, com
reflexos positivos: meno-
rescustosfinanceirospara
ainiciativaprivada;cresci-
mentodoturismo;incre-
mentodo setorimobiliário;
quedadainformalidade;e
os repasses doFundode
Participação da Uniãopara
Estados eMunicípiosserão
certoseexpressivos.
Nuncaforamtãoquestio-
nadosneste País,investi-
mentos, educação,segurança
públicaegeração de empre-
gos.Nada dissoserápossí-
velsem adequadaspolíticas
públicas,tanto asalarial,
comomonetáriaecambial.
As três só funcionambem
caso estejambem alinhadas

Dilma,Temer eBolsonaro,
juntos, ficoumuito distante
dos54% de crescimento real
observadosemapenasoito
anos do GovernoLula.
Comofundador de um
grupoempresarial respon-
sávelpelageração de alguns
milhares de empregos,
defendoexpressivosaumen-
tosreais do saláriomínimo,
porentenderque qualquer
elevaçãodocusto público
eprivado emrazãodessa
medidaimplicaráumretorno
bemsuperior. Para osetor
produtivo seria,pelomenos,
duasvezesmaior,movidopelo
crescimento da demandade
consumo. Para Estados e
Municípios tambémseria
bemsuperior, devido aoincre-
mentodas arrecadações do
ICMSedoISS,bem como dos
repassesda União.
Para oGoverno Federal,
oretorno seriaainda mais
expressivo, acimadetrês
vezes, em razãodoaumento
dasarrecadaçõestributárias
eprevidenciárias.Somenteas
contribuições da previdência
públicaeprivadajá cobririam
os respectivoscustos, segui-
dasdoexpressivoaumento
do recolhimento dosdemais
tributos:IPI,PIS,CofinseIR.
Ademais, ofatodeoBrasil
teruma alta cargatributária
tambémcontribuiráparaum

expressivoretorno sobreos
possíveisaumentosreais do
saláriomínimo. Custa-me
crer queosChicago’s Boys
nãotenhamavaliadoarelação
custo-benefíciodoaumento
realdo saláriomínimo.

C


omodecreto anun-
ciadonoprimeirodia do
atualgoverno,reduzindo um
provável saláriomínimode
R$ 1.006,00parauma miga-
lhadeR$998,00, aexpecta-
tiva de melhoras ficouainda
mais distante,sinalizando
umfracodesempenho para
omandato.Ameuver,pena-
lizou apopulação de baixa
rendacom esse mísero
valor, inibindoademandade
consumoe,por consequência,
aprofundandoaindamaisa
crisefiscaleodéficit daprevi-
dência -sem falardoagrava-
mentodos problemassociais
eaumento da marginalidade.
Infelizmente, aatual polí-
tica econômicadogoverno
está encaminhando nossa
economiaàfalência. No
entanto, oBrasiléumdos
paísescomosmaiores poten-
ciaisdomundo econdições
privilegiadíssimas, para,em
poucotempo,converter-se
em umadas maiorespotên-
ciaseconômicas.Nós,empre-
sários do setorprodutivo,
temospagoumpreço muito
alto pornão se entendera
importânciadas verdadeiras
políticassalarial,monetáriae
cambialnoprocessodocres-
cimentoeconômico. Jamais
deveríamos aprovarasações

oaumento pífiodosalário
mínimono mesmoperíodo,
nãofoisurpresaaexpansão
serbem abaixo do estimado:
apenas 1,1%.Valesalientar
quegrandepartedesse incre-
mentofoioriunda doságios
comasprivatizações,ou
seja, nãofosseisso,oavanço
do PIBde2019teria sido bem
inferior ao de 2018 ealgumas
vezesmenor do queos2,3%
de 2013.ConsiderandooPIB
em dólar, asituaçãofoi ainda
mais constrangedora: enco-
lheuconsideravelmente.
Somentenão foimaiscaótico
porque ogoverno, paraaliviar
umpoucooseufracodesem-
penho, autorizouaspessoasa
usarem partedeseuscréditos
do FGTS.
Para agravarocenário,a
declaração do ministro da
Economia de queadesvalo-
rizaçãodoRealseria positiva
para anossaeconomia só
incentivouomercado finan-
ceiro aelevarseusestoques
de dólares,tornando ocâmbio
aindamaisvulneráveleincen-
tivandomaisasaída dos
investidores estrangeiros.
Pergunto:por queoConselho
Monetáriotemtantalealdade
ao mercadofinanceiro edifi-
culdadedeusarasreservas
cambiaisnos momentosde
fugasdocapital estrangeiro?
Somentedejulho de 2019 a
maio corrente,oReal desva-
lorizouperto dos50%,permi-
tindooencolhimentodos
recursos em moedanacional
dosinvestidoresestrangeiros
queainda permanecemno
Brasil,neste mesmopercen-
tual.Jáoslucrosdomercado
financeiro especulativo, de
modooposto,elevaram-
-seigualmentenomesmo
percentual (isso égrave eno
mínimosuspeito).
No início do ano, oministro
daeconomiafezumaprevisão
de 2,4% de crescimento do PIB
para oprimeirotrimestre.
Vergonhosamente,osresul-
tadosapontamumverdadeiro
desastre.Seráque aindadeve-
mosacreditar nassuasprevi-
sões mirabolantes?Não será
mais umafrustraçãopara
seusfanáticos apoiadores?
Apesardeoministro já usaro
álibideque acrise econômica
éculpa dosgovernosanterio-
res,onovocoronavírusdeverá
seramelhordetodas as suas
desculpasparajustificarseu
fracodesempenho.
Asreformas ealgumas
privatizaçõessãoindispen-
sáveisedegrandeimportân-
ciaparaenxugar amáquina
do governo, porémnão trarão
nenhumbenefícioparao
aquecimentodaeconomia.
Para isso,somentefuncio-
nará obomsenso, comum
novo alinhamentodas polí-
ticassalarial, monetáriae
cambial. As reformas estru-
turais realmentetêmsua
importância, masnão serão
perceptíveis as vantagens
para avolta do crescimento
econômico. Trata-seapenas
de umforteálibi do ministro
da economia para permane-
cernocomando da Pasta.
AprivatizaçãodosCorreios
edealgumassubsidiáriastem
todo osentido. Nãopodemos
dizeromesmoda proposta
relativa àEletrobrás,que
apresentou R$ 10,7 bilhões
de lucros em 2019.Portanto,
seriaumgrande golpe
contra opatrimônio público.
Privatizaçõesde instituições
financeirastambémserão
umgrande equívoco,pois
ogoverno ficariarefémdos
bancos privados e, principal-
mente,seabririaespaçoparao
monopólio financeiro no País.
Aindependência do Banco

entresi. Destaque-seque a
salarial deverá seraprinci-
pal, enquanto amonetária
eacambial darãosuporte
ela, para queamáquina da
nossaeconomianão entre
em declínio.
Diante do exposto, o
modelodepolíticaeconômica
sustentáveldevepautar-se
nosseguintesparâmetros:
A Apolíticasalarialdeverá
sertratada comoprioridade,
elevandoconsideravelmente
arenda dosque ganhamigual
ou abaixo de doissalários
mínimos.Osreajustesdosalá-
riomínimodeverão contem-
plarainflaçãodo anoanterior,
acrescidadeumaumento real
de,pelomenos,6%aoano,até
que,aolongodotempo,ovalor
atinja cerca de US$600.00.
Nocaso do funcionalismo
público, as remunerações
acimadedoissaláriosmíni-
mosdeverão tercorreções
mais moderadas, de modo
que, no ciclodedez anos, os
vencimentosmaiselevados
alcancemumaumentoreal
de até 20%amenosdoque os
dosservidores querecebem
igualouabaixodedoissalá-
rios mínimos.
BApolíticamonetáriadeverá
defenderumaSelicde, no
máximo,2% acimadoIPCA
eosjuros para ainiciativa
privadanão deverãoultra-
passaros200%dataxabásica,
comexceção dosinerentes às
operaçõesdocartãodecrédito
edochequeespecial, que
poderão atingir, no máximo,
400%.Qualquerpercentual
acimadissoensejaráacara-
terizaçãodecrime de agiota-
gem, consoanteprojetodelei
asersubmetido aoCongresso
Nacional,evitando-se,assim,
exorbitantes transferências
derecursosdosetorprodutivo
paraofinanceiro.
C Apolíticacambial deverá
tercomometa ocontroleda
inflação,colocando-a abaixo
dos2%aoano.Onível ideal
docâmbio deverá serde
acordocomainflação proje-
tada. Jamais se deve permi-
tir ocontrole inflacionárioà
custadeuma recessãocomo
estamos vivenciando-anão
sercomavalorizaçãodoReal,
pois ocâmbiodepreciadosóé
interessante para omercado
financeiroespeculativo. Caso
odólarvolteavalerR$3,30eo
saláriomínimoatinja apenas
R$1.980,00,automatica-
mentealcançaráosdesejados
US$600.00.
Além da agenda econômica
aqui sugerida, seria indis-
pensável foco nosprojetosde
infraestrutura,nas seguintes
áreas: rodoviária, ferroviá-
ria, portuáriaeaeroportuá-
ria, para reduziroselevados
custoscomalogísticaeevitar
ocaosnamobilidadeda
produção, possibilitando
tambémumaexpressivagera-
çãodenovos empregos.
As propostasque apresen-
tamosabrem espaçopara um
crescimento do PIBacima
de 6%ao ano, aexemploda
ChinaeÍndia. Porém, se uma
dessasmedidasnãofor execu-
tadade acordo oconjuntodas
recomendações,as demais
serão desestabilizadas.Se,
porexemplo,apolíticasala-
rial de 2003 a2010tivesse
sido mantida, provavelmente
osalário mínimojá seriade
US$600.00. Porsuavez,a
taxa de desemprego estaria
abaixo dos4%, aprevidência
teriaalcançado superáviteo
PIBbrasileiro teriaelevado
oPaísàquintaposição no
ranking mundial. Para se ter
umaideia,oaumento real do
saláriomínimonos manda-
tosdeFernandoHenrique,

dossuspeitoseconomistas
da área financeira,poissuas
vocaçõesedoutrinassão
mais direcionadasàssuas
própriasatividades.
Asuspensãotemporária
do aumentorealdosalário
mínimofoi apioremaisretró-
gradadecisão deste governo.
Comomíserovalor vigente,
aindaque ataxadejuros seja
reduzida azero, arenda da
massatrabalhadoranão será
suficiente para ampliara
demandadeconsumoe,muito
menos, sobraráumpoucode
rendaparaalgunsinvesti-
mentos extrasnecessários.
Qualquerdiscurso destinado
aalavancar aeconomia, que
nãosejapor meio de expres-
sivo aumento real do salário
mínimo esignificativaqueda
dosjuros para ainiciativa
privada,seráumgrande equí-
voco ou,meramente, consis-
tirá em umaretóricapolítica
dotadadefalsasesperanças
aos anseios da sociedade.
Já se passoumaisdeum
anodonovogoverno,tempo
suficiente para os resultados
econômicoscorresponderem
às promessas do ministro da
Economia.Casoesteinsista
no presente modelo,asconse-
quênciasserãoasseguintes:a
atualpolíticasalarialtravará
oconsumo;apolíticamonetá-
riamanteráosaltosjurospara

iniciativaprivada,sugando os
resultadosdo setor produtivo;
eapolíticacambial permitirá
adesvalorizaçãodoReal,que,
porsua vez, só interessaao
mercadofinanceiro, aindapor
cima comumdiscurso de que
ataxabásicadaSelic éamenor
de todosostempos,desconsi-
derandoos jurosparacartões
de créditoechequeespecial.
Diante dessesproblemas, até
seusapoiadoresnãoresistirão
pormuito tempoedesistirão
de acreditarnoinacreditável.
Vale ressaltarque infla-
çãoemqueda àcusta de uma
recessãoeconômicajáretrata
umpéssimosinalenão
representanenhummérito
do ministro da Economia.
Apenas confirma queapolí-
tica econômicadogoverno
estáequivocada -sefossepor
forçadavalorização do Real
seria plausível.Afarsa de que
aaltadainflaçãonoúltimo
trimestrede2019deveu-seàs
exportações de carneparaa
Chinatambémprecisa ser
esclarecida. Overdadeiro
motivoreside na desvalori-
zaçãodanossamoeda,pois
todososinsumos eprodutos
importados ou exportados
sãoelevadosemlinha com
avariação do câmbio,auto-
maticamente, aumentando
ainflação.
Destaque-se queoexcesso
de otimismoeeuforia do
mercadocomareformada
previdênciaeaquedadaSelic
fezcomqueseprojetassem
2,5% de crescimento do PIB
em2019.Entretanto,com

Crise econômica, como sair


SOLIDARIDADARGENTINA

*VilmarFerreiraéopresidente
doGrupoAçoCearense

Esteartigocompletocommais
informações,vocêencontraem:
economiavilmar.blogspot.com

VILMARFERREIRA*


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