O Estado de São Paulo (2020-05-13)

Qual é a distância segura para

quem anda de bike na cidade?

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Foto: Getty Images

Quem gosta ou precisa pedalar para se

locomover nas ruas deve tomar cuidado

3 São Paulo, 13 de maio de 2020 |

CORONAVÍRUS

veis para quem trabalha em ativida-

ssionais das des essenciais, como profi

áreas de saúde e abastecimento.

Outros exemplos para conter o des-

locamento desnecessário de ciclistas nas

ruas é o da Espanha e o da Itália, que

barraram o uso de bikes, estabelecendo

multas de até € 3 mil para quem des-

cumprisse as regras de isolamento.

Esse panorama leva a outro ponto

importante: o fato de o ciclista correr

menos riscos de contaminação do

que quem anda de transporte coletivo

não quer dizer que a bicicleta seja to-

talmente segura.

Como o vírus da doença se proli-

fera no ar, alguns cientistas se propu-

seram a pesquisar qual é a distância

recomendável que os ciclistas devem

manter uns dos outros para que cor-

ram menos riscos de serem infectados.

Um desses estudos veio de um

grupo de pesquisadores europeus,

entre os quais está o professor Bert

Blocken – que leciona no curso de

engenharia civil na Universidade de

Tecnologia de Eindhoven, na Holan-

da, e na KU Leuven, na Bélgica. Ele

chegou a divulgar alguns dados de

sua pesquisa no Twitter.

EVITAR A INALAÇÃO DE GOTÍCULAS

A análise visava avaliar qual seria

a distância segura não apenas para

pedalar mas também para correr e

caminhar durante a pandemia. O

grupo concluiu que ciclistas e cor-

redores devem se manter a uma dis-

tância maior que 2 metros de outras

pessoas. Só assim conseguirão evitar

a inalação de gotículas ou a queda

delas em seus corpos.

Ainda, segundo os estudiosos,

quando se anda de bicicleta a 29 km/h,

o ideal é manter 20 metros de distân-

cia dos demais à sua volta. Se você está

correndo, 10 metros de distância é a

quantidade indicada. Caso esteja ca-

cientes. minhando, 5 metros são sufi

Convém, entretanto, lembrar que

o resultado da pesquisa não é defi-

nitivo e há discordâncias em relação

aos dados levantados. Cientistas ou-

, por exem-Wired vidos pela revista

plo, embora estejam de acordo com

a perspectiva de Blocken e de seus

colegas sobre a importância de se

manter uma distância atrás e à frente

rmam a de outras pessoas, não confi

distância exata obtida no estudo. Só

o que ainda é unânime é a ideia de

que, quanto mais longe as pessoas es-

tiverem umas das outras, menor será

o risco de contaminação.

Fontes: Universidade de Tecnologia

e MobilizeWired de Eindhoven (Holanda),

Em tempos de

pandemia, andar

muito próximo não

é recomendável

Segundo

a pesquisa,

recomenda-se

que ciclistas

e corredores devem

se manter a uma

distância maior que

2 metros

uns dos outros

Quando se anda

de bike a 29 km/h,

o ideal é manter

20 metros

de distância das

demais pessoas

ao redor

Para quem corre,

10 metros

é a distância

indicada

Para quem

caminha,

5 metros

são sufi cientes

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2020, que será

realizado em

12 de agosto:

summitmobilidade.

estadao.com.br

Este material é produzido pelo Media Lab Estadão.

Por Summit Mobilidade

E

m meio à pandemia de coronaví-

rus, Bogotá ampliou suas ciclovias

e Nova York declarou as bicicleta-

rias como estabelecimentos essenciais.

Medidas como essas, comuns em várias

cidades pelo mundo, são tomadas para

reduzir o movimento em ônibus, trens

e metrôs, veículos em que os riscos de

proliferação da covid-19 são mais altos.

Por ser fechado e reunir muitas

pessoas, o transporte coletivo é pouco

indicado como alternativa de mobi-

lidade urbana durante o período de

quarentena. Nesse sentido, muitos es-

pecialistas orientam aqueles que pu-

derem se deslocar de bicicleta a optar

por esse meio de transporte.

SAIR SÓ SE FOR NECESSÁRIO

Porém, é importante frisar que a

orientação de boa parte dos especia-

listas da área é que as pessoas saiam

de casa apenas para realizar ativida-

des essenciais. E foi pensando nisso,

inclusive, que o Itaú e a Tembici, que

oferecem bicicletas compartilhadas,

criaram a campanha “Não vá de bike”.

A ideia é manter bicicletas disponí-

APRESENTADO POR

Trabalho essencial

dos caminhoneiros é

apoiado na pandemia

Grupo CCR distribui alimentos e material de

higiene para facilitar o cotidiano nas estradas

Desde que a covid-19 che-

gou ao Brasil, o Grupo CCR já

destinou R$ 5,7 milhões a ações

colaborativas e de enfrentamen-

to da pandemia.

Uma das iniciativas da empre-

sa, responsável pela gestão de

3,8 mil quilômetros de rodovias

do País, foi colocar em execução

o Plano de Apoio ao Caminho-

neiro, conjunto de atividades

que dá suporte a quem precisa se

manter em trânsito para impedir

o desabastecimento em meio a

uma crise sem precedentes.

No balanço das ações até

agora, já foram distribuídos

mais de 77 mil kits de alimen-

tação e de higiene pessoal com

frascos de álcool em gel e sa-

bonete nos estados do Paraná,

Rio de Janeiro, São Paulo, Rio

Grande do Sul e Mato Grosso

do Sul. Também outros 10,2

mil vouchers garantiram a re-

feição dos motoristas em esta-

belecimentos parceiros que se

mantêm abertos apenas para

preparo e entrega da comida.

Este material é produzido pelo Media Lab Estadão com patrocínio da CCR.

CCR S.A.

ACESSE:

GrupoCCROficial

GrupoCCROficial

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mobilidade. em

estadao.com.br

O grupo está distribuindo vales

para banhos e pernoites, e implan-

tou serviço gratuito de desinfecção

nas cabines dos caminhões com

produto sanitizante hospitalar.

ATENDIMENTO MÉDICO

Em conformidade com as

orientações preconizadas pela

Organização Mundial da Saú-

de (OMS) de preservar o dis-

tanciamento social, parcerias

Divulgação CCR

Um gesto importante para seguir em frente

com empresas de pagamento

automático nos pedágios entre-

garam por volta de 16 mil dis-

positivos com carência de três

meses na mensalidade.

Ação complementar mobiliza

as estações de atendimento aos

usuários das rodovias do Grupo

CCR com serviços de consultas

médicas para medições da pres-

são arterial e da temperatura. Já

foram prestados 15 mil atendi-

mentos médicos.

“O Grupo CCR atua desde

2006 em ações de apoio aos

caminhoneiros por meio do

programa Estrada para a Saúde,

responsável por mais de 250 mil

atendimentos de saúde e bem-

-estar. Em meio à crise da co-

vid-19, a companhia ampliou os

esforços com o Plano de Apoio

ao Caminhoneiro, conjunto de

ações emergenciais que já resul-

tou em mais de 220 mil atendi-

mentos de apoio e continuidade

ssio-fi das atividades desses pro

nais”, diz o presidente do gru-

po, Leonardo Vianna.

Em meio à crise

da covid-19, já

são mais de 220

mil atendimentos

de apoio e

continuidade das

atividades dos

caminhoneiros”

Leonardo Vianna,

Fonte: CCR presidente do Grupo CCR

AJUDA NA HORA CERTA

Números, até o momento, do Plano de Apoio ao Caminhoneiro, do Grupo CCR

77 mil

kits de alimentação e

higiene pessoal distribuídos

10,2 mil

vouchers de alimentação em

estabelecimentos parceiros

de produção e entrega de comida

15 mil

atendimentos médicos

para medir temperatura

e pressão arterial

10,8 mil

cabines de caminhão

desinfetadas

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