Valor Econômico (2020-05-14)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 1 da edição"14/05/20201a CADC" ---- Impressa por gaveniaàs 13/05/2020@20:25:20


Finanças


Quinta-feira, 14 de maiode 2020|C1

Perdas comswaps
OBancoCentralteveperdasde
R$24,188bilhõesnasoperações
deswapsemmaio,atéodia8,se-
gundoaautoridademonetária.
Noacumuladodesdeoiníciodo
ano,houveperdadeR$79,008
bilhões.Osswapsnãovisamge-
rarganhosparaoBC.Comesses
contratos,aautoridademonetá-
riaofereceproteçãoaomercado
emmomentosdegrandevolati-
lidadenocâmbio.Nocontrato,
oBCéperdedorquandoo
dólarsobefrenteaorealeganha
comaaltadamoedanacional.
Ovalormedidoemreaisdasre-
servasinternacionais,comore-
sultadodavariaçãodocâmbio,
subiuR$114,165bilhõesem
maio.(EstevãoTaiar)

Bancoaustralianoe KKR
O Commonwealth Bank of Aus-
tralia concordouem vender uma
participação majoritária de seu
braço de gestão de fortunas, cha-
mado Colonial First State,para a
empresa de investimentos KKR. O
banco, o maior da Austrália em
valor de mercado, disseque a ven-
da de uma participação de 55%
implica uma avaliação total do
Colonial First State de 3,3 bilhões
de dólares australianos (cerca de
US$ 2,13 bilhões). A empresa es-
pera receber aproximadamente
1,7 bilhão de dólares australianos
(US$ 1,1 bilhão) da KKR. A medi-
da faz parte do plano do Com-
monwealth Bankde se concentrar
em seus principais negócios ban-
cários. O banco disseque traba-
lharia com a KKR na separação do
ColonialFirst State do grupomais
amploe na criação de um negócio
independenteno médio prazo.
(DowJones Newswires)

Destaques


Powell em alta
Segundopesquisamensalrealiza-
dacomeconomistaspelo“The
WallStreetJournal”, opresidente
doFederalReserve,JeromePowell,
recebeuboasnotasporseude-
sempenhocomopresidentedoBC
americanoduranteapandemia,
com71,9%doseconomistasatri-
buindoaelenotaA,enquanto
24,6%lhederamumB.Apenas
1,8%deramumCeF,respectiva-
mente.Asnotasmarcaramuma
melhoraemrelaçãoadezembro,
quando63,8%doseconomistas
deramaochairmanumB, 17%
atribuíramaeleumanotaAe
14,9%deramumC.Paracombater
apandemia,oFedreduziuastaxas
paraquasezero,comprougrandes
quantidadesdedívidadogoverno
ecomeçouaemprestaraempre-
sasamericanas.OWSJentrevistou
64economistasentre8e12de
maio,emboranemtodostenham
respondidoatodasperguntas.

Resultadodo ABN
OABNAmrodivulgouumprejuí-
zolíquidonoprimeirotrimestre
doano,apósregistrarumgrande
“impairment”devidoàcovid-19,
preçosdopetróleoeoscilaçõesdo
mercado.Obancoholandêsteve
prejuízode€395milhões,em
comparaçãocomumlucrode
€478milhõesnoperíododoano
anterior.Analistasouvidospela
FactSetesperavamprejuízode
€242,9milhões.OABNAmrore-
gistrouencargodeimpairmentno
períodode€1,11bilhão,emcom-
paraçãocom€102milhõesnopri-
meirotrimestrede2019.Areceita
líquidadejuroscaiupara€1,53
bilhão,emcomparaçãocom
€1,57bilhãonoprimeirotrimes-
trede2019.(DowJones)

IncluiLegislação& Tributos

1.565

1.572

1.579

1.586

1.593

1.600

Fonte:ValorPRO.Elaboração:ValorData

Índicede RendaFixaValor
Base= 100em 31/dez/99

13/mai
2020

30/mar
2020
Variações
No dia
No mês
No ano

-0,19%
-0,02%
3,24%

1.585,54

IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


Bancos propõem alteraçãoem linhas de crédito


ClaudiaSafatle
De Brasília

O governo estudaeditarmais
medidas para melhorar a oferta de
crédito na economia.Uma das
propostas feitas pelos bancose
queestásendoanalisadapeloBan-
co Central éado refinanciamento
de parcelas já pagasdo crédito
imobiliário. Outraéoaumento do
faturamento,hojelimitadoaR$10
milhões, das empresas quetêm
acessoao financiamentoda folha
de salários.Esse valor poderá au-
mentar em até quatro ou cinco ve-
zes,paramelhoratenderàdeman-
da no períodode calamidade pú-
blicaporforçadapandemia.
Orefinanciamentodas parce-
las já pagasdo créditohabitacio-
nal podecolocarum bomdi-
nheironas mãosdas pessoasfísi-
cas e essa é uma medidaque de-
veráseranunciadaembreve.
Os empréstimos para financiar
a folha de salário não tiveram
muita procura. Criada por suges-
tão os bancos, essa linha que po-
deria chegar aRS40 bilhões, com
orisco divididoentreoTesouro

Nacional, quearca com85% eos
bancos, com 15%, tem até o mo-
mento apenas R$ 1,49 bilhão alo-
cadosem50.099contratos.
Segundoinformações colhidas
junto às instituições financeiras, o
financiamento para cobrir a folha
desaláriosnãofoimuitobemrece-
bidopelas empresasporque elas
teriam que se comprometer em
nãodemitirporalgunsmeses.Sem
ter uma exata noção do futuro, as
empresas temiam por ficar com
uma dívida e não ter comocortar
custos.Alémdoque,ovalordocré-
dito disponível foi super dimen-
sionado e, também,porque vários
tomadoresnão tinham certidão
negativadedébito(CND).
Por forçado ofício,os bancostem
que ter cautela para assumir riscos
por que, afinal,eles lidamcom di-
nheiro dos depositantes. Ainadim-
plênciaestá subindoe vai subir
mais,segundo fontes da área finan-
ceira, exigindo mais provisiona-
mento. Grandes empresas do setor
automobilístico procuraram os
bancos paraobterfinanciamentos,
massemgarantiaspoisamatriznão
autorizou aessas companhias mul-

tinacionaisconcedergarantias.
Talvez haja cautela excessiva por
parte do sistema bancário, mas há,
também, certa má vontade porpar-
te da sociedade com este setor. Os
lucros parecempor demaisexorbi-
tantes advindosdo elevadocusto
do dinheiro. E mesmoagora, com a
taxa básica de juros(Selic) no seu
patamar maisbaixo, de apenas3%
ao ano, os bancos continuamco-
brandojuros de três dígitospara
certos segmentos tais comocheque
especial e cartãode crédito.
Isso,associado aqueixas de em-
presas que não conseguiramto-
mar crédito, inspirou alguns sena-
dores a patrocinaruma pauta
“bo mba” parao sistemafinancei-
ro,que não estariacolaborando a
contentona crise do coronavírus.
Dessapautaconstamdesdeotabe-
lamento dos juros em 20% ao ano
para cartãode crédito echequees-
pecial;elevaçãodaalíquotade20%
para50% da Contribuição Social
sobreoLucro Líquido (CSLL) dos
bancos; suspensãoda cobrança do
créditoconsignado, dentrevárias
outras.São medidasduras que, in-
clusive,feremaConstituição de 88

naavaliaçãodefontesdosetor.
Opresidente do ItaúUnibanco,
Candido Bracher, questionadoso-
bre areação do Senado, disseque
via tal atitudecomgrande “frus-
tração”,pois, “talvez por ingenui-
dademinha,penseiquenestacrise
-— que não foiproduzida pelosis-
temafinanceiro —pudéssemos ser
vistos de uma forma diferente, ser-
mos menos atacados”.Isto porque
“o papeldos bancosna superação
da crise deverá ser muitoimpor-
tante” e há, garante ele, “umatotal
convergência de interesses entre
osbancoseosseusclientes”.Ouse-
ja, não interessa aosagentes finan-
ceiros criar maisdificuldades para
asua clientela. Interessa, sim, que
as empresas tenham equilíbriofi-
nanceiro até para que paguem os
empréstimosjátomados.
Segundo dados da Federação
Brasileira de Bancos(Febraban),
entre os dias 16 de março, quando
começou o isolamento social, até
30 de abril foram R$ 472,6bilhões
entrecontratações, renovações e
suspensão de parcelas. Dessetotal,
R$ 326,8 bilhões representaram
novas contratações de crédito que

somadosaR$49bilhõesemparce-
las suspensas,significaramuma
injeção de R$ 367,6bilhõesdedi-
nheironovonaeconomia.Compa-
radosà médiapor dia útil com
igualperíodo de2019, isso signifi-
cou um crescimento de 75,5%, por
conta da crise, alémde um fato an-
terior quefoi a secagem de linhas
definanciamentoexternoaopaís.
No início da crise, as empresas
degrandeportecorreramaosban-
cos em busca de liquidez,mas
atualmentea própriademanda
porcréditojácomeçarefluir.
Nesse processo oItaú Unibanco
reduziu de 13,5% para 12% a rela-
ção do capital sobre o total de ati-
vos ponderadopelo risco,citou
Bracher. Oque ainda éum indica-
dor bem confortáveltendoem vis-
ta que a recomendação de Basileia
éde9,5%. Oalto provisionamento
porperdasesperadastantonoItaú
quanto no Bradescopode ser visto
comozelo,“masnãoexcessodeze-
lo”, disse. O nível de capital dos
bancosestá em quedacom opro-
visionamento em altae, conse-
quentemente, a própria capacida-
dedeemprestarvaisereduzindo.

CréditoConcessõesparapessoajurídicacrescem,masbancosaumentamexigências


Pequenas empresas ainda veem


obstáculos no acesso a recursos


Talita Moreira, Gustavo Brigatto,
Stella Fontese AnaPaula Machado
De São Paulo

Micro,pequenas emédias em-
presas ainda encontramobstácu-
los no acesso ao créditoem meio à
crise, apesar de ovolume de con-
cessões a pessoasjurídicas ter au-
mentado em março e abril. Repre-
sentantes de dez setores ouvidos
peloValorrelatam alta nas taxas
em algumas situações e maiorexi-
gência de garantiasna buscapor
novas linhas, e se queixam da de-
morada liberaçãode programas
oficiaisparafinanciarosegmento.
“Falo com lojistas todosos dias e
os recursosnão chegam,eles não
conseguem acessar”, afirma Glauco
Humai, presidenteda Abrasce, as-
sociação que reúne400 shoppings.
Não é que odinheiroestejain-
disponível. De acordocom ele, as
modalidadessão as mesmasofe-
recidas antesda crise,comas
mesmas taxas.Em algunscasos,
houve até redução dos juros.
Mesmoassim,afirmaHumai,is-
so não bastaparaomomento
atual,em que amaior partedas
lojasdeshoppingsestáfechada.
Os bancos passaram a pedir mais
garantias dos varejistas. No entanto,
aparalisação das atividades reduziu
a disponibilidade do principal ativo
dessas empresas —os recebíveis de
cartões.AAbrasce negocialinha
comoBNDESesedispõeaassumiro
riscoerepassarrecursossemspread.
Semperspectivadereaberturaesem
crédito suficiente, aassociação esti-
ma que 20% de 105 mil lojistas dei-
xarãodeoperarem30dias.
Assegurara sobrevivência tam-
béméumanecessidadenaindústria
de máquinas.AAbimaq,associação
do setor,fez sondagem com 8 mil
empresas e detectouque 45% preci-
sam de capital de giro para conti-
nuar operando.Dessas,25% das que
recorreram abancoscontrataram
essa modalidade de crédito. Ocusto
médio, próximode12,5%aoano, foi
consideradoelevado, eaexigência
degarantiasaumentou.
Os pedidos de colateral mais re-
forçado tambémsão apontados
pelasempresas de implementos
rodoviários comoum empecilho.
SegundoNorberto Fabris, presi-
dente da Anfir,associaçãodo se-
tor, os bancos têm oferecido taxas
mensais aCDI maisum spread su-

periora1%.“Osegmentotemmui-
tas companhias pequenas que
produzem baús paraentregasde
mercadoriasnascidades”,afirma.
“O dinheironão está chegan-
do ondetem que chegar”, diz Jo-
séVeloso,presidentedaAbimaq.
Dados da Federação Brasileira de
Bancos (Febraban)mostramque a
concessão de créditoa pessoasjurí-
dicassomouR$ 322,9 bilhões entre
16 de março, quandoacrise estou-
rou, e o fim de abril —entrerecursos
novos, renovaçõese prorrogações
de parcelas. Ovolume cresceu 40%
frenteamarço eabril de 2019.“Isso
ocorreu em razãodo expressivo au-
mentonademandaporcréditoban-
cárioemgeral,porcontadafortein-
certezadocenárioeconômico,dare-
duçãodasoperaçõesnomercadode
capitaisedocancelamentodelinhas
de financiamento externo parao
Brasil. A expansão na demandafoi
atendida pelosetorbancário do-
méstico”,diz aentidade que repre-
sentaasinstituiçõesfinanceiras.
As grandesempresas ficaram
com mais de R$ 200 bilhões do total
concedido nesses 45 dias.Nofim de
março,ascompanhiasdemaiorpor-
te correram aos bancos em buscade
liquidez,oque pressionou aoferta e
astaxas.FoiocasodaM.DiasBranco,
que captouquase R$ 500 milhões
em recursosbancários no primeiro
trimestreparafortalecerocaixa.“Pe-
gamos recursosbem no comecinho
da pandemia. Mesmo assim, os ban-
cos brasileiros e internacionais au-
mentaramspreads. Em média, tive-
mos alta de dois pontospercentuais
no custoda dívida”, diz Gustavo
Theodozio,vice-presidentedeinves-
timentosecontroladoria.
A corrida das grandes empresas
por crédito ficouvisível nos balan-
ços dos bancos no primeiro tri-
mestre, e foicomparada pelo pre-
sidente do Bradesco, Octavio de
Lazari Jr., à demandadas pessoas
por álcool em gel no inícioda pan-
demia. “A situação já foi normali-
zada”, disseemteleconferência de
apresentaçãoderesultados.
No setor químico, a percepção é
a de que houve dificuldade para o
acesso a recursos emergenciais no
início da crise. “O dinheiro não
chegava por falta de capilaridade
ou então chegava, mas estava ca-
ro”, diz opresidente-executivo da
Associação Brasileira da Indústria
Química (Abiquim), Ciro Marino.
Segundoele, ofluxo melhorou
apósa permissão paraque o BC
compretítulospúblicoseprivados
no mercado e não há grandes
queixasentreosassociadosagora.

Executivosligadosabancosafir-
mamque não há orientaçãopara
aumentaras taxasde juros das
operações de créditos.Segundo
eles, as tabelaspraticadas antesdo
inícioda crise forammantidas e,
em alguns casos, até reduzidas por
causa da queda da Selic. Dadosdo
BC tambémmostram estabilidade
ou queda dos juros. Isso não quer
dizer que o dinheironão chegue
maiscaro ao tomador, quepode
ter seu risco de crédito aumentado
comaretraçãodaatividade.
Fonteligadaaosbancosconfir-
ma queaexigênciadegarantias
pelas instituições financeirasau-
mentou e se tornou o “novo nor-

mal”neste ambiente de incerte-
zas. “É uma forma de manter oli-
mite, até aumentá-lo, sem subir
muito as taxas e seguir ofertando
crédito”, diz. “Seria ingenuidade
acreditar que passaríamos por
um eventodesta magnitudesem
que as condições de crédito so-
fressemqualqueralteração.”
A crise atual,de proporções ain-
da desconhecidas, levou os bancos
a aumentara cautela diante de
uma provável escalada da inadim-
plência. Sinal disso foi o aumento
de 88,4% nas despesas com provi-
sõesparadevedoresduvidososdos
maioresbancosdo país (ItaúUni-
banco, Bradesco,Santander eBan-

Fontes:BNDESe Febraban.*Nãohá totalpor segmento.Estima-seque 2/3 se refirama pessoasfísicase 1/3,a pessoasjurídicas
(micro,pequenase médias- as grandesnão fazempartedo programa)

Em buscade recursos
Concessõesde créditocomrecursoslivresa pessoas jurídicas

Grandesempresas
Empresasmédias
MPE
Pessoas físicas
Total

179.418
36.383
31.734
79.251
326.786

Contratações
21.391
17.662
22.783
43.143
104.979

Renovações









  • 40.786*




Parcelasprorrogadas

Em R$ milhões

Operaçõesde créditoentre16/3e 30/4

1000.00

150.000

200.000

250.000

jan/
2019

mar/
2020

Dez
2019

Jun/
2019

216.083

116.596

188.630

141.549

Humai, da Abrasce: “Falo comlojistas todos os dias e os recursos não chegam”

DIVULGAÇÃO

Powell, do Fed, diz que


“açõesadicionais” podem


ser necessáriaspor


parte do BC e das


autoridades fiscais C2


codoBrasil),quesomaramR$25,8
bilhõesnoprimeirotrimestre.
Umatentativa de mitigar orisco
docréditoapequenasempresasfoia
linha para financiar folhas de paga-
mento, em que 85% dos R$ 40 bi-
lhões ofertadosvêm do Tesouro. Os
recursos podem sertomados a
3,75%aoanoepagosem36meses.A
demandaficou aquémdo que os
bancos imaginavampelasexigên-
cias de as companhias não demiti-
rem, teremfolha em banco(muitas
pagam os funcionários em dinhei-
ro) enão terem pendênciascom o
INSS—esta condição foi retirada
coma aprovaçãodePEC.Omercado
das gráficas, formadopredominan-
temente por microepequenas em-
presas,éexemplodabaixaefetivida-
de da medida. Opresidenteda Abi-
graf,Nacional,LeviCeregato,dizque
apenas 3% das companhias que pe-
diramalinhatomaramosrecursos.
Agora, os bancos discutem com o
governo mudançasno crédito à fo-
lha, com a ampliaçãodo escopo de
empresas atendidas subindo para
um recorte de faturamentode até
R$30milhões,anteosR$10milhões
atuais. Outra aposta das instituições
financeiras éem mudanças no Fun-
do Garantidor de Investimentos
(FGI),doBNDES,paraservirdelastro
em empréstimos apequenas e mé-
dias empresas. O desenhoprevê que
ofundoabsorverá boaparte da ina-
dimplênciadessasoperações.
Há, em diversos setoresouvidos
peloValor, asensaçãode que os
bancos públicos são mais restritivos
no crédito e que falta agilidadedo
governo para fazero dinheiro fluir.
Para algunsexecutivos, os progra-
mas em discussão no Ministérioda
EconomiaeBNDESestãodemoran-
do demaispara sair do papel.O BN-
DES já concedeuR$2,2 bilhões de
uma linhaemergencial de R$ 5bi-
lhões voltada paraempresas de pe-
quenoemédio portes. Além disso,
reduziu a exigência de documenta-
ção, etrabalha em um modelo de
distribuição de créditopor meiode
fintechs e credenciadoras. “Estamos
buscando outroscaminhos que não
o bancário para fazerocrédito che-
garàponta”, afirmafontepróxima.
Obancodefomentotambémdis-
cute operaçõessetoriais, como no
caso de shoppings, em que o crédito
seráconcedidoaumaentidadeseto-
rial e distribuídoàs pequenas. Há
ainda conversas do BNDES para
apoiar companhias do setor de
eventos em parceria combancosre-
gionais.(ColaborouCibelle Bouças)

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