Piauí - Edição 152 [2019-05]

(Antfer) #1

desonestos, quase faliram o país (por roubo e incompetência), mas a
revista não era, nem de longe, tão crítica a eles.


Não acho que a piauí esteja inventando nada, mas está tocando o samba
de uma nota só, focando demais nos defeitos e ignorando as virtudes do
novo governo.
JOSÉ RONALDO MELO


NOTA MEDICANTE DA REDAÇÃO: Todo mês alguém nos escreve
para dizer o contrário daquela música do Rei – ninguém volta pra ficar, o
pessoal quer mesmo é ir embora. É duro isso, José. E agora? Assim a luz
apaga, o povo some, a noite esfria, José. Nos mande uma lista das
virtudes do governo – pode ser bem curtinha – que dedicaremos sonetos
sentidos e odes enternecidas a cada uma delas. Até lá, não fuja José, você
é duro José, e agora José: combinado? (Viu só? Já estamos esquentando
as baterias líricas.)


POEMA

Eu sempre fui alguém que não consegue lidar com a estrutura de um
poema; logo, nunca gostei. Mas o poema “A palavra não mora no papel”
(piauí_150, março) de certa forma me libertou. Me senti a própria
Bethânia com Cleonice Berardinelli em O Vento Lá fora – primeira e
única vez que eu havia me emocionado com poesia antes desse lindo
poema da Laura Liuzzi.
LUÍS HENRIQUE MATTEI CARLETTO_JOINVILLE/SC


BESTIAL

“O último dos copistas”, (piauí _151, abril) é um estupendo trabalho de
Marcílio França Castro, despachado de Paris num singelo e
“fantasmagórico” toque digital. Ao abrir as páginas para esse brilhante
ensaio do escritor França Castro em torno da figura do calígrafo Ângelo
Vergécio, no ensejo da exposição Le Dernier des Copistes acontecida na
capital francesa, piauí solidifica minha crença nos seus bons propósitos
editoriais.

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