Adega - Edição 175 (2020-05)

(Antfer) #1

Edição 175 >> ADEGA 47


HISTÓRIA


MASSA EM CASA
INGREDIENTES


  • 6 xícaras de chá de
    farinhadetrigo(750
    gramas)

  • 2 colheres de sopa de
    fermentobiológicoseco
    (20gramas)

  • 2 colheresdecháde
    açúcar(300gramas)

  • 2 colheresdechádesal
    (300gramas)

  • 2 e 1/2xícarasdechá
    deáguamorna(600ml)

  • 1/4 xícara de chá de
    azeite (60 ml)


Preparo


  • Misture o fermento
    e o açúcar em um
    recipiente. Coloque
    água morna e misture
    bem para dissolver.
    Deixe em temperatura
    ambiente até o fermento
    agir – 5 minutos. Na
    batedeira, misture a
    farinha e o sal, e deixe
    um espaço no meio.
    Reserve outro recipiente
    untadoparaquecaibaa
    massaquecrescerá.

  • Depois de 5 minutos,
    despeje a mistura de
    fermento no centro da
    batedeira com farinha.
    Adicioneazeitee
    mistureparaincorporar.

  • Sove a massa na
    batedeira em velocidade
    baixa por 5 minutos
    e vá aumentando a
    velocidade deixando
    sovarpormais 15
    minutosatéficarlisa.

  • Coloquea massano
    recipienteuntado,cubra
    e deixedescansarpor
    umahora,paracrescer.

  • Terminada de crescer,
    coloque a massa em
    uma bancada polvilhada
    de farinha, divida-a em
    quatro partes. Abra
    cada parte para fazer
    um disco de pizza.
    Coloque-o em uma
    assadeira e recheie a
    gosto. Leve a um forno
    pré-aquecido a 250ºC
    e deixe por 15 minutos
    aproximadamente.


Fatias de pão cobertas com molho e outros
ingredientes é algo muito antigo na história
da humanidade. Mas a história da pizza
“moderna” tem suas origens na região
de Campania, no sudoeste da Itália, onde
fica Nápoles. Durante séculos, a cidade foi
entreposto comercial importante e também um
reino independente, com um dos portos mais
movimentados do Mediterrâneo. Acredita-se
que a maioria dos trabalhadores napolitanos,
estivadores pobres, tendia a consumir algo
barato e que fosse prático, pois não podiam
perder tempo. Daí a “pizza”, pães com varias
coberturas terem proliferado ali. Historiadores
apontam que guarnições como tomate, queijo,
óleo, anchovas e alho eram as mais comuns, e
vendidas por ambulantes.
Anos mais tarde, o rei Umberto I e a


rainha Margherita visitaram Nápoles em 1889.
Diz a lenda que o casal pediu a Raffaele
Esposito que preparasse algo diferente do
usual para comer. Ele preparou três tipos de
tortas: uma coberta com banha de porco,
queijo caciocavallo e manjericão; outra com
cecenielli (uma espécie de peixe); e a terceira
com tomate, Mozzarella e manjericão. Diz-se
que a última foi a preferida da rainha, e assim
batizada de pizza Margherita.
A pizza, contudo, permaneceu pouco
conhecida na Itália além das fronteiras de
Nápoles até a década de 1940, quando as
guerras, imigrações e o turismo espalharam a
cozinha napolitana para o mundo. As primeiras
pizzarias fora da Itália, contudo, existiram antes
disso, chegando aos Estados Unidos em 1905
e ao Brasil em 1910, por exemplo.
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