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Preço bom e mercado estável
anima produtor de soja e carne
Agronegócio sustenta o crescimento
das exportações durante crise global
PANDEMIA DO
CORONAVÍRUS
Pág. B3
Fabrício de Castro / BRASÍLIA
Em pouco mais de três meses
da crise global provocada pe-
lo novo coronavírus, o agro-
negócio é o setor que apresen-
ta os melhores resultados no
Brasil, sustentando boa parte
das vendas de mercadorias
para outros países.
De fevereiro a abril, as expor-
tações de produtos em geral so-
maram US$ 52,822 bilhões, con-
forme dados da Secretaria de
Comércio Exterior (Secex) do
Ministério da Economia. So-
mente as vendas de soja e deri-
vados e de carnes – dois dos
principais itens da pauta brasi-
leira – somaram US$ 16,438 bi-
lhões no período, cerca de um
terço do total.
As vendas de soja e derivados
e de carnes no intervalo de feve-
reiro – quando os efeitos da co-
vid-19 sobre o comércio global
se intensificaram – a abril mos-
tram um aumento de 24% em
relação ao mesmo período do
ano passado. Em comparação,
as exportações em geral subi-
ram apenas 0,7% no período.
Para o economista Simão Da-
vi Silber, doutor em Economia
Internacional e professor da
Universidade de São Paulo
(USP), o desempenho positivo
do agronegócio, mesmo na cri-
se global, tem uma explicação
simples. “A primeira necessida-
de é ‘comer’. E, para proteicos,
o Brasil é fundamental”, afirma.
Os países da Ásia são os prin-
cipais clientes do Brasil. Com
uma população superior a 1,4 bi-
lhão de pessoas, China, Hong
Kong e Macau compraram de fe-
vereiro a abril o equivalente a
US$ 17,734 bilhões em mercado-
rias brasileiras – a maior parte
do setor agrícola. De cada US$
100 em vendas feitas pelo País,
um terço (US$ 33,57) foi para a
região.
Esse cenário faz o setor apare-
cer como uma espécie de “ilha
de bonança” no Brasil, em meio
à derrocada econômica na pan-
demia. Dados do relatório Fo-
cus, do Banco Central, mos-
tram que os economistas do
mercado projetam atualmente
retração de 5,12% do PIB em
- Enquanto o PIB de servi-
ços – fortemente afetado pelo
isolamento social – deve des-
pencar 4%, o PIB da agropecuá-
ria pode subir 2,48%, conforme
as projeções dos economistas.
“É possível que a queda do
PIB no Brasil seja menor por
conta do PIB agrícola”, comen-
ta a economista Vitoria Saddi,
professora do Insper em São
Paulo. Com a experiência de ter
atuado em instituições interna-
cionais como JP Morgan e Citi-
bank, Saddi acredita que o co-
mércio global após a pandemia
poderá trazer oportunidades
ao Brasil.
“Em momentos de crise pro-
funda, como foi a da década de
1870 nos EUA (o Pânico de
- ou a Grande Depressão (i-
niciada em 1929), o mundo ten-
de a se fechar”, alerta a econo-
mista. “É quase como um sub-
produto da crise o fechamento
do comércio no mundo.”
Balança comercial. Vendas de soja e derivados e de carnes entre fevereiro e abril tiveram um aumento de 24% ante o mesmo período
do ano passado; já as exportações em geral subiram apenas 0,7% no mesmo intervalo. Países da Ásia são os principais clientes do Brasil