O Estado de São Paulo (2020-06-05)

(Antfer) #1

CAPA


PROMOCIONA


L


Este material é produzido pelo Media Lab Estadão com patrocínio da Nespresso.

Florestas equilibram produção de café e ecologia


Nespresso e SOS Mata Atlântica fi rmam parceria para replantio de 50 mil árvores nativas no interior de SP


Com o objetivo de extrapolar as frontei-
ras do próprio negócio e deixar um lega-
do para o planeta, a Nespresso Brasil, em
conjunto com a SOS Mata Atlântica, está
desde o ano passado transformando a pai-
sagem da Serra da Mantiqueira, uma das
principais áreas de produção de café para
a empresa com sede na Suíça.
Acabou em março a primeira fase do
projeto. A empresa investiu US$ 100
mil no plantio de 25 mil árvores nativas
na região. Outras 25 mil foram plantadas
pela SOS Mata Atlântica. Na paisagem,
nos próximos anos, vão crescer de forma
saudável e bem vistosa exemplares de ipê,
jequitibá, palmito-juçara, quaresmeira,
jatobá e dezenas de outras espécies típi-
cas da Mata Atlântica.
“As fazendas com que a gente trabalha,
por causa da nossa política de produção
sustentável, estão bem em termos de pre-
servação fl orestal, mas os vizinhos, muitas
vezes, não estão. Pode ser até que algumas
fazendas nunca trabalhem com a Nespres-
so, por produzirem gado ou oliveiras, mas

O ano era 1970. Dois engenheiros da
Nestlé tomavam um café espresso em Mi-
lão. O barista fez seis doses até chegar ao
que ele considerou ser o café ideal. Ou
seja, cinco foram para o lixo. A dupla logo
viu que fazer espresso daquela forma gera-
va desperdício. Eles voltaram para a Suíça,
e, após muito desenvolvimento tecnológi-
co, surgiria em 1986 a Nespresso.
A história, contada por Claudia Lei-
te, responsável pelas áreas de Criação de
Valor Compartilhado e de Comunicação
Corporativa da Nespresso Brasil, revela
que a questão ambiental está atrelada à
marca desde o início. “A ideia era, com
o apertar de um botão, fazer um café es-
presso de qualidade e sem desperdício”,
diz Claudia. Para reforçar a ênfase am-
biental, o alumínio foi escolhido como
matéria-prima ideal para as embalagens.
Tanto por conservar bem o café quanto
por ser reciclável.

A concepção de qualidade sustentável
da Nespresso Brasil também está focada
no dia a dia do produtor brasileiro, da
porteira da fazenda que produz café para
dentro, segundo Guilherme Amado, líder
do Programa Nespresso AAA de Qualida-
de Sustentável™.
“É um relacionamento duradouro,
que envolve as boas práticas ambientais,
mas também a qualidade do café. Desde
os sabores e os aromas até a segurança do
alimento. O consumidor tem certeza de
que está comprando um café sem agro-
químicos, fungos ou toxinas”, diz Amado.
Os ganhos para o produtor são vários.
Eles conseguem garantir a venda do pro-
duto e, se cumprirem os critérios de qua-
lidade exigidos pela Nespresso, podem
ganhar um prêmio, sobre o valor da saca,
que pode chegar a até 40%.

Reciclagem infi nita amplia


sobrevida do alumínio


Qualidade é


fruto da parceria


com o produtor


a reconstrução fl orestal proposta vai ajudar
a todos em termos de biodiversidade e até
disponibilidade de água”, afi rma Claudia
Leite, responsável pelas áreas de Criação
de Valor Compartilhado e de Comunica-
ção Corporativa da Nespresso Brasil.
De acordo com dados gerados pela
SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Na-
cional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o

município de São Sebastião da Grama
(SP), na área escolhida para o início do
plantio, tem apenas 8% de remanescentes
de Mata Atlântica. “Ao contrário de ou-
tros projetos, não vamos apenas plantar
as mudas. Pela nossa parceria, existe um
compromisso de que todo plantio feito
na região seja acompanhado por cinco
anos”, diz a gestora da Nespresso.

Para Guilherme Amado, líder do Progra-
ma Nespresso AAA de Qualidade Sustentá-
vel™ , a ideia do projeto é focar no macro,
além das fazendas. Diante dos desafi os glo-
bais que temos hoje, como o das mudanças
climáticas, é necessário trabalhar nas paisa-
gens e nas regiões que produzem café”, afi r-
ma Amado. “A nossa estratégia está voltada
para criar impactos positivos para todos.”

CICLO DO


ALUMÍNIO


QUALIDADE, SUSTENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE


1


4


3


5


“O trabalho é de longo prazo. Se não
conseguimos conectar as regiões de mata
que ainda existem, por meio dos chamados
corredores ecológicos, a biodiversidade
não volta. Para o nosso negócio, que é a pro-
dução de café de qualidade, também preci-
samos da fl oresta em pé”, afi rma Claudia.
Coordenadora de Restauração Flores-
tal da SOS Mata Atlântica, Aretha Medina,
afirma que o pontapé inicial do projeto,
com as 50 mil mudas, englobou 25 hecta-
res em cinco propriedades. Outras 50 mil
mudas serão plantadas no segundo semes-
tre. “Quando atingirmos o objetivo fi nal de
restaurar todos os 277 hectares previstos,
os remanescentes de Mata Atlântica no
município vão subir de 8% para 12%; isso
é importante”, diz a engenheira florestal
da SOS. Segundo Aretha, os ganhos para
a região vão além das novas conectividades
ecológicas e da melhora dos recursos hídri-
cos. “O projeto também busca envolver os
produtores e passar para eles a questão de
pertencimento ao local. O que faz aumentar
as práticas sustentáveis de todo mundo.”

“No Brasil, hoje, temos 157 pontos de
coleta para os clientes residenciais e profi s-
sionais, como hotéis, shoppings e restau-
rantes. A coleta é voluntária. As cápsulas
coletadas são levadas para a nossa central de
triagem em Osasco. O pó do café é separa-
do do alumínio, e tudo é reciclado. O pó vira
adubo orgânico. O alumínio processado vol-
ta para a cadeia de produção”, diz Claudia.
A partir de maio, uma das linhas de café
da empresa passou a ter cápsulas com 80%
de alumínio reciclado, taxa que vai chegar
a toda a linha original até o fi m de 2021.
Segundo Claudia, o crescimento da reci-
clagem das cápsulas tem sido expressivo.
“Partimos de 8% em 2016 para 23% em
2019, com um crescimento de 5 pontos
percentuais por ano.” Em tempos de pan-
demia, o processo continua, mas uma boa
dica para facilitar o trabalho das pessoas da
área é separar o pó da cápsula antes de co-
locar tudo no lixo reciclável.

Cápsulas usadas
em casa ou (antes
da pandemia) em
hotéis, restaurantes
e shoppings

2


Elas são processadas
por cooperativas ou na
central de triagem da
empresa, em Osasco

Na Central de Triagem,
sem o uso de água, o pó
do café vai para um lado,
e o alumínio, para outro

O alumínio volta para
a cadeia em forma
de esquadrias de
janelas ou peças
de motor de carro

Pó de café vira
adubo orgânico

Reconstrução da Mata Atlânti-
ca vai ocorrer no município de
São Sebastião da Grama

árvores, entre ipês,
jequitibás, palmitos-
-juçara, quaresmeiras
e jatobás

de cobertura de Mata
Atlântica original

Região tem hoje

8 %


50 MIL O Brasil é o
maior
produtor
de café da
Nespresso

Os grãos saem de São
Paulo (alta e média
mogiana, sul de Minas
e cerrado mineiro)

1.200


agrônomos contra-
tados pela empresa

fazendas

15


Grãos de café de
qualidade nas mãos do
produtor da Serra da
Mantiqueira

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um tour virtual
pelo centro
de triagem da
Nespresso

Para conhecer
todas as ações
de Nespresso
em sustentabi-
lidade, acesse o
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Foto: Yunaidi Joepoet

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Sexta-feira 5 DE JUNHO DE 2020 R$5,00 ANO 141 Nº 46252 estadão.com.br

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