Valor Econômico (2020-06-05)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 4 da edição"05/06/20201a CADB" ---- Impressa por ivsilvaàs 04/06/2020@21:24:


B4|Valor|Sexta-feira, 5 dejunhode 2020

Empresas|Indústria


SiderurgiaRelatóriomostra que impactoda covid-19 vai reduzir mercadoa 1,65 bilhão de toneladas em 2020


Worldsteel vê queda de 6% na demanda de aço


Ivo Ribeiro
DeSãoPaulo

A demanda mundial de produ-
tos siderúrgicos em2020 terá uma
contraçãode 6,4% ante o ano pas-
sado,informou ontem aWorld
SteelAssociation (Worldsteel) ao
divulgarseu relatóriodeprevisão
(Short Range Outlook-SRO) para
este eopróximo ano.De acordo
com a entidade empresarial, o vo-
lumeprevisto para 2020, devido
aos impactos da covid-19, será de
1,65bilhãodetoneladas.
Tradicionalmente, o SRO é pu-
blicado em abril eoutubro. No en-
tanto, em razãoda pandemia, a
Worldsteel decidiuprorrogar ore-
latóriodeabrilparajunho.
Para 2021, a previsão é queade-
mandaporaçodeveráserecuperar

para 1,72 bilhão de toneladas, re-
presentandoaumento de 3,8% em
comparação ao volume esperado
para este ano,conforme as estima-
tivasdosmembrosdaentidade.
Aredução desteano na de-
manda global, conforme a
Worldsteel, será mitigada por
uma recuperação maisrápidaes-
perada na China em comparação
aorestantedomundo.Aprevisão
pressupõequeasmedidasdeblo-
queio da maioria dos países con-
tinuem sendo atenuadas durante
junho e julho, com os controles
sociais de distanciamento per-
manecendo em vigor, eque as
principaiseconomiasprodutoras
de aço não sofram ondas secun-
dáriassubstanciaisdapandemia.
Al Remeithi,presidente do Co-
mitêdeEconomiadaWorldsteel,
afirmouque a criseda covid-19,
comsuasconsequências desas-
trosaspara asaúdepública,tam-
bém representauma enormecri-
separaaeconomiamundial.

“Nossos clientes foram atingi-
dos por um congelamentogeral
no consumo, por paradas epor in-
terrupções nas cadeiasde supri-
mentos. Portanto, esperamos que
a demanda por aço diminua signi-
ficativamente na maioria dos paí-
ses, especialmente no segundotri-
mestre. Com o alívio das restrições
iniciado em maio, esperamos que
asituaçãomelhoregradualmente,
mas o caminhoda recuperação se-
rálento”, comentouRemeithi.
Ele destacou, no entanto, ser
possível que o declínio na deman-
da de aço na maioria dos países
seja menossevero do que durante
acrise financeira global
[2008/09], uma vez que os setores
relacionadosao consumo eservi-
ços, que foram os maisatingidos,
são menos intensivos em aço.“Em
muitas economiasdesenvolvidas,
a demanda por aço já estava em
nívelbaixo, ainda nãotendose re-
cuperado totalmentede 2008”.
Porém, o executivo ressaltou

que aprevisão éapresentadaem
momentodealtaincerteza.“Como
as economias estãoreabrindo sem
uma vacina ou cura, existemriscos
negativos significativos. Se o vírus
pudersercontidosemosegundoe
o terceiropicos, e se as medidas de
estímulo do governo continua-
rem, poderemos ver umarecupe-
raçãorelativamenterápida.”
OSRO aponta que, comoa
maioria dos países vem reabrindo
gradualmente de seus bloqueios
desdemeados de maio, arecupe-
ração das atividades econômicas é
esperada no terceiro trimestre.
Embora todos os setores consumi-
doresde aço sejamafetados pelas
medidasdebloqueio,ossetoresde
máquinas mecânicas e automoti-
vos estão altamente expostosaum
choque de demanda prolongado,
bem como ainterrupções nas ca-
deiasdesuprimentosglobais.
Como maior produtor (53%) e
consumidor(quase 50%) mun-
dialdeaço,aChinaestásaindodo

bloqueioàf rente de outros paí-
ses.Sua recuperação econômica
começou no fim de fevereiro,
com a economia se aproximando
rapidamente da normalização,
com exceçãonos setores de hos-
pitalidadeeturismo,dizoSRO.
Ocongelamento da atividade
econômica em fevereiro resultou
em queda de 6,8% no PIB e16,1%
noinvestimentoemativosfixosno
primeiro trimestre. No fim de
abril, os principaissetores consu-
midores de aço voltaram àprodu-
tividade quase total, embora a
operação completa do setor ma-
nufatureiro sejaprejudicada pela
quedadaexportação.
A recuperação da demanda por
aço será mais visível no segundo
semestre. Elaserá impulsionada
pela construção. Já a recuperação
da indústria manufatureiraserá
maislentadevido auma recessão
grave na economiaglobal. Ain-
dústria automotiva deverá receber
apoiodemedidasdeincentivo.

“Esperamosqueademandachi-
nesa de aço aumente 1% em 2020
(para916,5milhõesdetoneladas).
Tambémesperamos que obenefí-
cio dos projetos de infraestrutura
iniciados em 2020continue e su-
porteademanda de aço em2021”,
informaaWorldsteel.
Ademandaporaçonasecono-
miasdesenvolvidas—União Eu-
ropeia,EstadosUnidos,Japãoe
Coreiado Sul —deverádiminuir
em 17,1%nesteano,informao
relatóriodaWorldsteel.
Emboraadesaceleraçãoseja
lideradapelossetoresde consu-
mo e serviços, deslocamentos
maciçosnos gastos,mercadosde
trabalhoe confiançaestãoali-
mentandodeclíniosamplosnos
setoresdeusodeaço.Arepercus-
são de perdassubstanciaisde
empregose falências,confiança
fracaemedidascontínuasdedis-
tanciamentosocialsugeremape-
nas umarecuperaçãoparcialde
7,8%em2021,dizoSRO.

IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


Mineradoras


australianas


ganham mercado


Jean-SébastienJacques,executivo-chefe daRioTinto, estimaproduzirentre 324 milhõese 334 milhõesdetoneladasdeminériodeferro nesteano

Minériodeferro


Jamie Smyth e NeilHume
FinancialTimes,deSydney e
Londres

Mineradoras australianas de ca-
pitalabertoestãoconseguindoga-
nharbilhões de dólaresamais em
razãode problemas dos rivais com
o coronavírus,que os impedemde
aproveitar a necessidade insaciá-
vel da Chinapelo ingrediente, es-
sencialnaproduçãodeaço.
BHP, Rio TintoeFortescue Me-
talsGroup(FMG)destacaramque
políticas governamentais, tecno-
logiasinovadoraseacapacidade
de adaptação de sua forçade tra-
balho lhes permitiram evitar as
crisesvistasemoutrospaíses,que
afetaramasconcorrenteseajuda-
ram a impulsionar os preçospara
maisdeUS$100portonelada.
O setorde minériode ferroem
outrosgrandespaísesexporta-
dorescomoBrasileÁfrica do Sul
sofreugrandesinterrupções na
produção,de formaque as em-
presasaustralianasvêm envian-
dovolumesrecordeparaaChina,
ondeademandacontinuafortee
se encaminhaa aumentar à me-
dida que as políticasde confina-
mentodopaísforemabrandadas
esuaeconomiaserecuperar.
O trio, que já controlava cerca
de 65% do comérciomarítimo
da commodity, vemse benefi-
ciandoda alta dos preçosdesde
que a Austráliacolocouem vigor
suasmedidascontraa pande-
mia no iníciode março.As ações
da FMGatingiramcotaçãore-
cordena segunda-feira,o que le-
vou sua capitalizaçãode merca-
do para45 bilhõesde dólares
australianos(US$ 30 bilhões).
“A Fortescue,juntocomnossos
paresno setor,está em posição
privilegiadapara continuar ope-
randoao longodestemomento
de interrupções[na produção]
sem precedentes”, disseaexecu-

tiva-chefe Elizabeth Gaines.
“Tambémestamosvendopreo-
cupaçõesno mercadoquantoà
garantiade fornecimentode ou-
tros paísesprodutoresde miné-
riodeferro”, afirmou.
A brasileiraVale, que já lutava
para recuperar-sedo desastredo
rompimentode umabarragem
no sul do país em 2019no qual
morreram 270 pessoas(ver re-
portagem abaixo), reduziusua
metade produção de minériode
ferropara 2020 em funçãodo
impactodo vírusna economia
do Brasil.A AngloAmerican,cu-
ja subsidiária Kumbaé a maior
produtora de minériode ferro
da Áfricado Sul, tambémteve
sériosproblemas de produção
relacionadosao vírus.
As exportações brasileiras de
minério de ferro àChina no acu-
mulado do ano caíram12%, en-
quanto as da África do Sul tive-
ramquedade9%,segundooUBS.
Por sua vez, a produçãode aço
na Chinavemaumentando de
formaconstantedesdeofim de
março, quandoPequimabran-
douasrestriçõesadotadasemto-
dopaísparaconterovírus.
As mineradoras australianas
vêm se mexendo para preencher
a lacuna de oferta de minério de
ferro, superando as tensões co-
merciais entre China eAustrália.
Nos primeiros quatromeses de
2020, elas exportaram 278 mi-
lhõesdetoneladas,11%amaisdo
que no mesmoperíodo de 2019,
deacordocomoDeutscheBank.
A capacidadedos grupos mine-
radores australianos de continuar
operando normalmentemesmo
diantedasamplasmedidasnopaís
para lidar com a crise de saúdepú-
blicareforça areputação do país
comoo fornecedormaisestável e
confiável de mineraisessenciais,
segundoespecialistasdosetor.
“Apesarda covid-19,os produ-
toresde minério de ferroda Aus-
tráliaestãose saindoextrema-

“Na Austrália,eles forambem
rigorosos”,disseoexecutivo-che-
fe da Rio Tinto, Jean-Sébastien
Jacques, ao “Financial Times”.
“Elescolocaram em vigorum
bomsistema de quarentenae
tambémfecharamas fronteiras
internacionais. Isso está fazendo
umagrande,grandediferença.”

Osgruposmineradores
australianos temsido
umacordadesalvação
para a economiadopaís,
queenfrentarecessão

mentebem”, disseoanalistaGlyn
Lawcock,doUBS.BHP,RioTintoe
FMGdeverãoelevaras remessas
em 2% nesteano e gerarfluxode
caixalivreadicionaldeUS$25bi-
lhõesseopreçomédiodo miné-
rio de ferroficar em US$ 100 por
toneladaem2020,acrescentou.
Canberra agiu com rapidezpa-
ra fechar as fronteiras internacio-
nais eadotar odistanciamento
social quando ovíruschegou.
Tambémdesignou a mineração
como atividadeessencial, permi-
tindo que funcionários conti-
nuassem a viajara trabalho para
Pilbara —ocoração da produção
de minério de ferro, na Austrália
Ocidental,quedependedetraba-
lhadores que moram em outras
áreas evão evoltam constante-
menteparatrabalharnaregião.

Brumadinho fez Vale perder participação de mercado


FranciscoGóes
DoRio

Na acirrada disputa pelo mer-
cado da China —que representa
cerca de 70% da demanda inter-
nacionaldeminériodeferro—,as
mineradoras australianas ganha-
ramparticipação emrelação ao
Brasil a partir de 2019. A tragédia
de Brumadinho, em janeirodo
ano passado,foi determinante
nessemovimentoumavezquele-
vouaVale,amaiorempresabrasi-
leira do setor, a cortar parte de
suaproduçãoemMinasGerais.
Estimativas de analistas suge-
remqueaValepodeter perdidoal-

go como70 milhões de toneladas
comoconsequência de Brumadi-
nho,volumequefoisubstituídono
mercado internacional —esobre-
tudona China—principalmente
pelosaustralianos.Aparticipação
da Vale, dessaforma,teria caído de
algocomo25%para20%domerca-
do globalde minério de ferro, se-
gundocálculosdeanalistas.
Em 2019, a Vale produziu
301,9milhõesde toneladasde
minériode ferro(semconsiderar
pelotas), 21,5%abaixodas 384,
milhõesdetoneladasde2018.
Esta semana odiretor de ferro-
sos da Vale, Marcello Spinelli,disse
aoValorque acompanhia vai ven-

der nesteano para a China volume
igualaosuperioraode2019.Masa
comparação se dá sobre base mais
baixa. As vendas totaisde minério
de ferro e pelotas da Vale em 2019
alcançaram 312,5 milhõesde to-
neladas, queda de 14,5% sobre


  1. Para aChina, as vendasde
    minérioepelotas da Vale soma-
    ram 190,2 milhões de toneladas
    no ano passado, queda de 6,4% so-
    bre oexercício anterior.Apartici-
    pação da China nas vendas totais
    da Vale até aumentou de 55,5% em
    2018 para 60,8% em 2019, mas so-
    brebasedecomparaçãomenor.
    Este ano aVale reviu ameta de
    produçãode minériode ferroco-


A Rio Tinto, que superou a Vale
comomaiorprodutora mundial
de minério de ferro em dezembro,
caminhapara produzir entre 324
milhões e334 milhõesde tonela-
dasnesteano,segundoJacques.
Cercade 60% do quadrode
funcionáriosda Rio Tinto em Pil-
baraviajaparaaregiãoa partir
de Perth ou de outroscentrosre-
gionais, um enormeexercíciode
logística, que fica ainda mais
complicadocom as regrasde
distanciamento social.
Para limitaronúmero de voos
que os funcionários precisam pe-
gar, aempresa ampliou o modelo
de uma semana de trabalhoeuma
semana de folga paraturnosde
duassemanas, segundo Chris Sa-
lisbury, chefe da área de minério
de ferro na Rio Tinto.Também re-
duziupela metade o número de
passageirosnos voose colocou
mil de seus11mil funcionários da
área de minério de ferro no Estado
paratrabalhardeformaremota.
A Rio Tinto tambémadotou
procedimentos de vigilâncianos
aeroportos, incluindo questio-
nários on-lineepresenciais, che-
cagemde temperaturaetestes
rápidos, com a extraçãode san-
gue dos dedos,para detectaran-
ticorposrelacionadosaovírus.
A BHP adotou medidas simila-
res, com foco na tecnologiapara
reduzir a necessidade de pessoal
presencial.Colocouemusovisores
de realidade aumentada, que

usamvídeos combinados atecno-
logiasavançadas3D para permitir
que especialistas a1,3 mil quilô-
metros, em Perth, possamgeren-
ciar de forma remota a manuten-
çãodeequipamentosdeminas.
“Adotamosum nívelde criati-
vidadeeimaginaçãoparaincre-
mentar a segurança de nosso
pessoal. Eadivinhe?Isso tam-
bémaumentoua produtivida-
de”, dissePatBourke,vice-presi-
dentede tecnologiada BHP.
A empresa testaum aplicativo
próprioderastreamentodeconta-
tos com covid-19no Chile, ondeos
índices de infecção são piores do
que os australianos. Casoaexpe-
riência seja bem-sucedida, tam-
bémpoderáusá-lonaAustrália.
A capacidade dos gruposmi-
neradores australianosde conti-
nuaroperando temsidouma
cordade salvaçãoparaa econo-
mia do país,que se deparacom
suaprimeirarecessãoem30anos
e um índicede desemprego pro-
jetadoachegara10%emjunho.
O minériode ferroé o princi-
pal produtode exportaçãoda
Austráliae deverágerarumare-
ceitarecordede exportações,de
101 bilhõesde dólaresaustralia-
nos, em 2020,de acordocom es-
timativasdo governo. Osetor de
recursosmineraisemprega 250
mil pessoasdiretamente e res-
palda1 milhãode empregosnas
cadeiasdefornecimento.
“Mantemos aeconomia nacio-

nal viva”, disse Mark McGowan,
primeiro-ministro do Estado da
Austrália Ocidental,referindo-se à
contribuição do setor de recursos
mineraisduranteapandemia.
A continuidadeno fornecimen-
to também isolou as mineradoras
australianasda crescente tensão
comercial decorrente do plano de
Canberra para abrir umainvesti-
gação sobre as origens do corona-
vírus.EmboraPequim tenhaim-
posto tarifas de retaliação contra
algumas exportações australianas
evetosàsexportaçõesdecarnebo-
vina ecevada do país, ominério de
ferro ficou ileso. “Substituir a Aus-
trália [no fornecimento de miné-
riodeferro]nomomentoatualpa-
recedifícil”, disseLawcock.
As mineradoras australianas,
porém,aindapodem sentirafer-
roada. De forma reservada, alguns
executivos dizem temerque ose-
tor fiquena mira dos governos,
que precisarão aumentaros im-
postos para pagarpelas medidas
contra a crise.“Certamente, os su-
perlucros da mineraçãoeos cres-
centes buracosfiscais criamalvo
fácil para governos querendo me-
lhorar aarrecadação”, disse Tyler
Boda, analista de mineraçãona
RBCCapitalMarkets.
“Comacovid-19remodelando
a políticamonetáriamundial,a
políticatributária mundialpro-
vavelmentetambémmudará,en-
tão poderia haver riscos
nospróximosanos.”

mo resultadoda covid e outrasin-
certezas.Ovolumeprojetadositua-
se entre310 milhões e 330 milhões
de toneladasante projeção ante-
rior que ia de 340 milhões a 355
milhões de toneladas. Até agoraa
Valenãotevequeinterromperpro-
duçãoemsuasminaspelacovid.
A empresa adotou medidas de
segurançaparaos empregados,
comotrabalho de casa edistancia-
mentosocial nas operações, além
do uso de tecnologia, e vem conse-
guindo gerenciar a pandemia,
apesar do relato de casos de coro-
navírus entre os funcionários. A
companhia mantémcontingente
reserva de trabalhadores na região

Norte, para atender mina,ferrovia
eporto,casosejanecessário.
Mas além da covid a Vale ainda
trabalha comas incertezas resul-
tantes de Brumadinho, comoo re-
torno de minas queforamparali-
sadas após a tragédia.No auge dos
cortes pós-Brumadinho, a empre-
sachegouater90milhõesdetone-
ladas,emtermosanualizados,fora
de produção. Partedessesvolumes
voltaram.Brucutu, a maiormina
da Vale em Minas Gerais, opera so-
mentecom duasdas cinco linhas
de produçãouma vez que abarra-
gem de rejeitos de Laranjeiras, que
atende ao complexo,tem previsão
de voltar a funcionar só no quarto

trimestre desteano. Oretorno de
Laranjeiras dependede questões
desegurançaoperacional.
Ontem o BTG Pactualsoltou re-
latórioem que mostraque as ex-
portaçõesbrasileirasdeminériode
ferro, segundoa Secex,caíram28%
em maioante igual mês de 2019.
No acumulado do ano a perdaé
menor, mas ainda assimde 13%. Só
as exportaçõesda Vale caíram 13%
em maioante idêntico mês do ano
passado, segundo o banco. E no
ano até maioa quedaé de 12%. Os
primeiros meses, porém,costu-
mamser mais fracosem termos de
produção por questões climáticas.
Osegundosemestreéomaisforte.

. SIMONDAWSON/BLOOMBERG


Vai Corinthianssssssss

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