Valor Econômico (2020-06-05)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 3 da edição"05/06/20201a CADC" ---- Impressa por gaveniaàs 04/06/2020@20:12:13


Sexta-feira, 5 dejunhode (^2020) | Valor|C3
Finanças
IMPACTOSDO
CORONAVÍRUS
CréditoExcessodecontrapartidas
limitaalcancedeiniciativas,dizIbre


Flexibilizar


exigências


melhora


programas


ManoelPires, doIbre: “Companhiastêmoutrasdespesas,alémdafolhadepagamento, e o idealé quesefaçalinhaspara incorporartudo"

ANAPAULAPAIVA/VALOR

SérgioTa uhata
DeSãoPaulo

As exigências dos programas de
crédito emergencial criados pelo
governo e Congresso paraajudar
as empresas durante apandemia
têm, na prática, atuadocomo limi-
tadores da demandapelas linhas,
avaliampesquisadores do Institu-
to Brasileiro de Economia da Fun-
dação Getulio Vargas (Ibre/FGV),
emdebatevirtualcomoValor.
Deacordocomosespecialistas,
a experiência internacional mos-
tra que as iniciativasganham
maiseficiência quando háouso
livre de recursos pelos tomado-
res,enão apenaspara manter a
folha de pagamento. Além disso,
a aplicação de tetos para as taxas
funciona nos casos em que as ins-
tituições financeiras assumem
parcelareduzidaderisco.
Oexemplointernacionalpode
ajudara aprimoraros progra-
mas, uma vez que paísescomoos
EstadosUnidoseosintegrantes
da UniãoEuropeia enfrentamhá
maistempoacriseeconômicaas-
sociadaàcovid-19. “Podemos
olharpara fora e tentarentender
o que foi implementado e como
foramos ajustes,isso porquea
crisechegoumaistardeaqui”,
diz o pesquisadorassociadodo
Ibree ex-secretáriode Política
Econômicado Ministérioda Fa-
zenda,ManoelPires.
“Está havendo um enorme
aprendizado lá fora, pois não é na-
da trivial desenharesse tipode
programa no meio de uma pande-
mia”, acrescenta o pesquisador do
Ibre e professordaEscola de Pós-
Graduação em Economia (EPGE)
daFGV/RJ,FernandoVeloso.
Entreos três principais progra-
mas de crédito a pessoas jurídicas
para enfrentar a crise,existem, em
maiorou menorgrau, várias con-
trapartidas,comoadepreservação
dos empregos pelas organizações.
Alémdas exigências aostomado-
res, as instituiçõesfinanceiraspar-
ticipantestêm de assumir parte do
riscodastaxassubsidiadas.
O Programa Emergencial de Su-
porte a Empregos (Pese), destina-
do aempresas comfaturamento
anualentre R$ 360 mil eR$10mi-
lhões, tem R$ 40 bilhões de desti-
nação. OTesouro assume85% do
risco das operações eos bancos, os
demais 15%. A linha tem taxa de
3,75% ao ano efinancia dois meses
da folha de pagamento, com con-
trapartida de as empresas mante-
remosempregosnoperíodo.
Outrosdoisprogramas cria-
dos apóso Pese foramo Progra-
ma Nacionalde Apoioàs Mi-
croempresase Empresasde Pe-

queno Porte (Pronampe), que
tem destinaçãode R$ 15,9bi-
lhõesparafinanciarcapitaldegi-
roparamicroempresascomfatu-
ramentoanualaté R$ 4,8 mi-
lhões,e oProgramaEmergencial
de Apoioao Crédito(Peac),que
abrangerecursos totaisde R$ 20
bilhõespara capitalde giro para
empresascomfaturamentoen-
treR$360mileR$300milhões.
O Pronampetem comocon-
trapartida que a tomadoraman-
tenhaonível de emprego. Nesse
caso,pode demitir desdeque
contratepara reporavaga. OTe-
souropodeassumir 100%do ris-
codecréditodeaté85%dacartei-
ra das instituiçõespor meiodos
aportesao Fundo Garantidorde
Operações(FGO) do Bancodo
Brasil.A taxa de jurosmáximaé
Selicmais1,25%aoano.
OPeac foi instituídopor uma
medidaprovisória publicada no
iníciode junho. O governo fará
aportesno totalde R$ 20 bilhões
ao Fundo Garantidorde Investi-
mentos(FGI)do BNDESparaas-
sumiraté 80% dos riscodas ope-
raçõesde um limitede 30% das
carteirasdas instituições.A van-
tagemdessalinhaé que não há
contrapartidapara o uso dos re-
cursos.No caso do programa, as
condiçõesaindaserãodefinidas.
A restriçãode uso de recurso
no âmbitodo Pese para financiar
folhade pagamentos tem limita-
do o interessedas empresas,se-
gundoPires.“Na experiência in-
ternacional, os programas não
são usadossó para folha,porque
as companhiastêm outrasdes-
pesas,com aluguel,estoquee
fornecedores”, diz Pires, para
quem“o idealéquesefaçalinhas
paraincorporartudo”.
Sobreacontrapartidade ma-
nutenção de empregos,oecono-
mistatambémcita a exigência
comoum fatorde desestímulo.
“A genteestá falandode uma cri-
se da qualnão sabemosa dura-
çãoeaempresaestápegandoum
créditoe assumindoum com-
promisso sem saberse vai conse-
guircumprir. Aempresapode
sair da crisemuitomaisendivi-
dadaeterdedemitir.”
Pirescita aindaalgumasdis-
torçõesque podemocorrerno
mecanismo,que acabapenali-
zandoquemtentousegurar em-
pregose “pr emia” quem ajustou
o quadro de funcionários pri-
meiro. “Umaempresaque se an-
tecipouaomomentomaisagudo
da crise edemitiupreventiva-
mentepodetambémacessaro
programa e já estariacom o qua-
dro enxuto, enquanto a empresa
que preservouos funcionáriosfi-
caemdesvantagem.”
O pesquisadortambémcriti-
cou onível do subsídiodos cus-
tos dos empréstimos,que não
correspondemao alto riscode

muitasoperações.“A taxanoPro-
nampeé menordo que está sen-
do oferecido para empresas
grandesnosEUA”, cita.
Na avaliaçãode Veloso,aexpe-
riência internacional mostra
maioreficiênciaem termosde
demandade programasem que
o Tesouroassume100%do risco
comtaxassubsidiadas,porque,
dessemodo, as instituições se
tornamapenasoperadoras,sem
incorporar o pesoda potencial
inadimplência. “Se oTesouroder
100%de proteção,éin teressante
restringirataxa de juros,senãoé
precisodar maisliberdadepara
osbancosestabeleceremataxa.”

Ajudacontra quebra de


empresa podechegartarde


DeSãoPaulo

A crise econômica ligada à pan-
demia poderesultar em uma onda
dequebradeempresaseexisteum
riscodeaajudachegar tardede-
mais, apontam os pesquisadores
do Instituto Brasileiro de Econo-
mia da Fundação GetulioVargas
(Ibre-FGV),durantedebate virtual
promovido peloValor. Conforme
o grupo de especialistas, a princi-
pal linha de defesa do governo
contraacovid- 19 nocasodasem-
presas se concentra em programas
de financiamentosemergenciais.
Oproblemaéqueocréditofuncio-
na comoferramenta paraajudar
organizações solventes e tende a
ser menos efetivo para impedir fe-
chamento de companhias mais
afetadasnoisolamentosocial.
“No casodo Brasil existe uma
quantidade gigantede pequenas
empresasque se confundemcom
aspessoasfísicaseumaquebradei-
rageneralizadapodeesgarçarote-
cido social”,afirma opesquisador
do Ibre e professor da Escola de
Pós-Graduação em Economia (EP-
GE) da FGV/RJ, FernandoVeloso.
Umaonda de falências,reforça o
especialista, tem efeitos amplifica-
dorespara a crise, porque cria um
efeitodominó, no qual as compa-
nhiasfalidasdeixam de pagarfor-
necedores,contratos e operações
decrédito,oqueestendeasdificul-
dadesaoutrosagentes.
“Nãodá parater dimensão
exatadessaquestãodequebrade
empresas,mas umapontoa ser
colocado é se os programas não
estãochegandotardedemais”,
ponderao pesquisadorassocia-
do do Ibre, ex-secretáriode Polí-
tica Econômicado Ministérioda
Fazendae ex-chefeda assessoria
econômicado Ministériodo Pla-
nejamento, ManoelPires.“É um
receiojustificável”,acrescenta.
De acordocom Pires,“a expec-
tativaaqui eláfora é que muitas
empresasentremem recupera-
ção judicial”.Umapreocupação
extraseriaaindasobrecarregar o
Judiciáriocomessesprocessos.
Para Veloso, o crédito “talvez
nãosejaoinstrumentoidealpara
lidar com oproblema”. Na visão
do professor da EPGE,“inúmeras
empresas vão fechar, setores vão
encolher, muitos não vão poder

pagardívidaseéporissoquecon-
cedercreditoétãodifícil”.
O coordenador de Economia
Aplicadado Ibre/FGVeprofessor
do IE/UFRJ, Armando Castelar,
explica que o diagnósticoinicial
de soluçãoparaa criseera de se
construir uma pontede liquidez
às empresas.“É umamaneirade
anteciparumarendafuturaaté
quando a pandemiapassasse.”
Na avaliaçãodo economista, “a
conclusão équeissofunciona
paraempresasde grande porte,
mas tem umasériede empresas
quevãotergrandesperdas”.
Veloso acrescentaaindaque o
“créditonão está funcionando
bem contraum problemapara o
qual não foi criadopara resolver
que éde empresas que vão ficar
insolventes”. Na avaliação do
professor do EPGE, o próprio
conceito de solvênciavai depen-
der da duração da pandemia.
“Pode ter empresas solventes
agora, mas que podemnão ser
maisseacriseseestender.”
ConformeCastelar, “a pergun-
ta a ser feita ésetemosde sociali-
zar as perdasdessasempresasou
não”. O pesquisadorindicaque
algunspaísestem transferidoa
contapara o contribuinte, como
EUAeReinoUnido.“O instru-
mento do crédito funcionou,
maschegounumlimiterápido.”
Nos EUA, o programa para mi-
croepequenasempresasnãotem
exigênciade garantias, conta
com 100%deriscoassumidopelo
Tesouro eprevê operdão de dívi-
da, se comprovadamanutenção
de empregos. OReino Unido tem
um programa no qual o governo
pagaaté80%dosaláriodefuncio-
nários de empresas privadas no
limitede2,5millibrasmensais.
De acordocom Pires,“a preo-
cupação com destruiçãode em-
pregosétão grande que progra-
masestãomigrandoparapro-
gramas de transferência de ren-
da”.Masopaísnãotemespaço
fiscalparaessetipodesolução.
“Os programas emergenciais
exigem enorme volume de recur-
so, oBrasil já não estavaconfortá-
vel antesda pandemia e comodé-
ficit primário acima de 10% do PIB
nesteano o limite é pequeno para
repetir oque países desenvolvidos
fazem”,resumeVeloso.(S T)

Experiência internacional
mostra maioreficiência
na adesãoquando o
Tesouro assume100%
do riscode crédito

Para os pesquisadoresdo Ibre,
comoacrise atual não tem natu-
reza econômica em sua raiz, há
poucaclarezasobreas respostas
a seremdadas.“Quandose olha
uma crisefinanceiraou um cho-
que externohá um númerode
políticasmaisou menosdese-
nhadaspara atuarnas causas”,
afirma Pires.“A crise agoraé dife-
rente,porquea gentenão con-
trolaacausa que está na saúdee
o que podemosfazeré criar uma
travessiae adotarmedidaspara
suavizarosefeitos”,acrescenta.
ConformePires,“a ideia de
preservar empresas tem mais
pesonestacrisedo que em ou-
tras”.Isso porqueapercepçãoé
de que evitaro fechamentoem
massade portascorporativasvai
ajudaraeconomiaa se recupe-
rar maisrapidamente. “A partir
do momentono qualasituação
estejasob controlee se possa
planejarumareabertura,as em-
presas começamafuncionar, a
demanda por empregossobe eo
desempregocai rapidamente.”
Dadosdo BancoCentralde 16
de marçoa15de maiomostram
que as renovaçõesde créditotêm
sidorealizadasdemaneirarelati-
vamenteequilibradaentreas fai-
xas de tamanhodas empresas,
com 36,5%paraas grandes,28%
de participação de médias e
35,6%no caso das microepeque-
nas. No entanto, quando se
olhamosnúmerosdocréditono-
vo corporativo, existeumaforte
concentraçãoem operações para

ascompanhiasdemaiorporte.
Dototaldenovascontratações
de financiamentos no período,
as empresas grandes ficaram
com 74,8% do montante, en-
quantoas médiasresponderam
por 14,9%e as MPEsficaramcom
apenas10,3%docréditonovo.
“Essanão éuma questãotrivial.
Seriainteressante,por exemplo
que os bancospúblicostomas-
sem aliderançade concessãode
créditoparacertosgruposmais
vulneráveis, porqueisso não está
acontecendo”,apontaVeloso.
Para o professor da EPGE-RJ,
“pareceexistiruma percepção
de que os programasnão estão
funcionandoeéculpa dos ban-
cos, mas não é simplesmente um
problemade os bancosnão que-
rerem emprestar, mas porque
tem muitaslimitaçõesnos pro-
gramas”.SegundoVeloso, “nãoé
que as empresas também não
queiramos financiamentos,mas
há muitasexigências”.
Ocoordenador de Economia
Aplicada do Ibre/FGVe professor
do IE/UFRJ, Armando Castelar, de-
fende ainda que uma solução seria
repassar para os bancos públicos a
tarefadeanalisarosriscosdasope-
rações de empresas de menorpor-
te.“A soluçãoparaasempresasque
não estão tendo acesso [ao crédito
emergencial] é avaliaros riscos. Se
vai subsidiar, podesubsidiar com
os bancos públicos cobrindo os
custosdeanálisederisco.”
Para oIbre, épreciso também
ampliaros limites dos programas
para que outros grupos empresa-
riaispossamacessá-los.Háiniciati-
va nos Estados Unidosque prevê
até mesmoperdão de dívida para
as microepequenasempresas. É
umalinha comjuros prefixados,
proteçãointegraldoTesouroesem
exigência de garantias. Na Alema-
nha, ogoverno também retirou a
análisederisco de crédito,mas
passouaexigir prova de rentabili-
dadecomoforma de evitar finan-
ciar empresasem situação fali-
mentarantesdapandemia.
Os números dos programasin-
ternacionais comprovam aefetivi-
dadedeseflexibilizarcondições.O
“PPP”dos EUA desembolsouUS$
696 bilhões em 4,4 milhões de
operações até 31 de maio.NoRei-
no Unido,o“Bounce Back” regis-
trou volumede 2bilhões de libras
em69miloperaçõesnasprimeiras
24 horas. Até o fim de maio, a ini-
ciativatinha emprestado21,3 bi-
lhõesdelibras a699 mil empre-
sas.(ColaborouHugoPassarelli)

Governo prepara ajustes em linha para pequenas


EdnaSimão
DeBrasília

Para retirarempecilhos à con-
cessãode créditoparaa microe
pequena empresapelos bancos,
ogovernofez ajustes na linhado
ProgramaNacionalde Apoioàs
MicroempresaseEmpresasde
PequenoPorte (Pronampe) por
meiode alterações no estatuto
do Fundo Garantidorde Opera-
ções(FGO)do Banco do Brasil
(BB),quevaioperaralinha.
A modalidadede créditofoi
criada para socorrerempresas
comfaturamentoanualde até
R$ 4,8 milhõese que estãoso-
frendo com os efeitosda pande-
mia de covid-19. O FGO terá

R$ 15,9 bilhõespara garantir os
empréstimosneste momentode
maioraversão à risco.
Em assembleia do FGO,realiza-
da no fim da tarde de quarta-feira,
foi aprovado o restabelecimento
da carência de oito meses de paga-
mento, com capitalização de juros
de 1,25% ao ano maistaxa Selic,
queatualmenteestáem3%aoano.
A carência de pagamentohavia si-
do vetada, por recomendação do
Ministério da Economia, pelo pre-
sidente Jair Bolsonaro na sanção
da Lei no13.999,no dia 19 de
maio, poisnão havia a previsão de
correção monetária durante ope-
ríodo da carência, como defen-
diamasinstituiçõesfinanceiras.
Alémdisso, foi aprovadoque o

FGO vai garantir 100% das primei-
ras perdas da linha limitado a 85%
da carteira. A ideia da equipe eco-
nômica,desdeoprincípioeraessa,
mas a redação na lei dava margem
para ainterpretaçãode queaga-
rantia era 85%. Coma medida,na
avaliação da equipe econômica, a
possibilidade de perda de recurso
pelas instituições financeiras é
praticamentezero.
Também foi estabelecida a
mesma regrapararecuperação
de créditoinadimplidoque será
utilizada nos empréstimospara
empresas garantidospelo Fundo
Garantidor paraInvestimentos
(FGI).As instituições financeiras
serãoresponsáveis pelarecupe-
raçãodo créditoepoderãoreali-

zar leilões,no prazode 18 me-
ses, contadoda datada amorti-
zaçãoda últimaparcelapassível
de vencimento.
Os créditosnão arrematados
poderão ser oferecidos nova-
menteemleilãoepoderãoser
alienados àqueleque oferecero
maiorlance,independentemen-
tedovalordeavaliação.
“O regulamentoestá dando
todaasegurançajurídicaque os
bancosprecisampara operares-
sa linha”, disseaoValora subse-
cretáriade Desenvolvimento de
Microe PequenasEmpresas, Em-
preendedorismo e Artesanato
do Ministérioda Economia,An-
tôniaTallarida.“Além do que es-
tava previstoem lei, existia a

possibilidade de uma regula-
mentação da linhapeloCMN
[ConselhoMonetário Nacional],
mas a gentenão viu necessária.
A únicapeça é o regulamento do
fundoque foi aprovadoem as-
sembleia”, afirmou.
Como os ajustes foram resulta-
do de conversascom represen-
tantes das instituições financei-
rasedeentidades comocoopera-
tivas,asubsecretáriaacreditaque
os entraves para aoperação da li-
nha foramretirados do caminho.
Asubsecretáriapreferiunãofazer
previsões sobre quando o crédito
estará na ponta. Issoporque,se-
gundoela, agora dependedas
instituiçõesfinanceiras.
A partirda próximasemana,a

ReceitaFederaldevecomeçara
enviar, por etapas, cartas para
3,2 milhõesde empresasque po-
derão ser atendidas pelo Pro-
nampeparainformar qualfoi o
faturamento da companhiaem
2019.A medidadevefacilitaro
pedidode empréstimojuntoàs
instituições financeiras.
NoPronampe,asmicroempre-
sas poderão tomaremprestado o
equivalente aaté 30% de sua re-
ceitabrutano ano de 2019.Para
aquelasque operamhá menos
de um ano,oli miteé50% do ca-
pitalsocialou 30% da médiado
faturamento mensal,oque for
melhor. O apoioserá para inves-
timentose capitalde giro. Opra-
zodepagamentoéde36meses.
Free download pdf