Valor Econômico (2020-06-05)

JornalValor--- Página 6 da edição"05/06/20201a CADC" ---- Impressa por gaveniaàs 04/06/2020@19:52:14

C6| Valor|Sexta-feira, 5 dejunhode 2020

IMPACTOSDO

CORONAVÍRUS

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(Des)alinhamento reformista

Palavradogestor

RenatoJunqueira

E

stamoscompletando

maisdedoismeses

deisolamentosocial.

Alémdasmudanças

drásticasque

experimentamosemnossas

vidas,asperspectivasparaa

economiabrasileiratambém

setornarambastantedistintas

daquelasquesecolocavam

noiníciodesteano.

Diantedocenáriodeforte

contraçãodoPIB,ogovernovem

anunciandodiversasmedidasde

sustentaçãodarendaedo

emprego.Oobjetivoéminimizar

osimpactosnegativosdochoque

súbitoqueatingeaeconomiae

evitarumaquebradeiraem

cadeiaeatémesmouma

convulsãosocial.Essasmedidas,

poroutrolado,carregam

umcustofiscalrelevantee

colocamemdúvidaoprocesso

deajustedascontaspúblicas.

Agrandepreocupação

emrelaçãoaessasmedidas

nãoéasuanecessidadeou

conveniência.Emrelaçãoaisso

hápoucadiscordânciaentre

economistaseagentesdo

mercado.Agrandeincógnitaése

esseaumentododéficitprimário

serápontualerestritoaesteano

ouseestamosnabeiradeuma

mudançanoregimefiscal.

Oatualregimefoiinaugurado

comaaprovaçãodotetode

gastosem2016.Aoladodas

reformasqueosucederam,o

tetoserviucomoumaâncora

expectacionalepermitiuqueas

taxasdejurosatingissemnovas

mínimashistóricasmesmo

diantedapersistênciade

déficitsprimários.Essastaxas

dejurosmaisbaixas,porsuavez,

contribuíramparauma

trajetóriadedívida/PIBmais

benignaepermitirama

compressãodoprêmioderisco

imbutidonosativosbrasileiros.

Nessesentido,ataxadejurosé

umdosparâmetrosmais

importantesparaaprojeçãoda

dívida/PIBparaospróximos

anos.Seconseguirmosmantê-la

empatamarespróximosaos

atuais,veremosumaumento

pontualdadívida/PIBnesteano,

masnãoteremosumaaceleração

descontroladanosanos

seguintes.Aocontrário,seataxa

atualnãosemostrarperene,as

simulaçõesdedívida/PIB

assumemumatrajetória

explosiva.Noiníciode2019,

enxergávamosumcenário

quepodemoschamarde

“alinhamentoreformista”.

Havíamosacabadodeeleger

umpresidentecomumaagenda

anti-PT,naqualaintervençãodo

Estadonaeconomiaeravista

comoumadasresponsáveispela

recessãode2015e2016.Abase

desustentaçãopopulardo

presidenteeraconcentradana

classemédia,maispropensaa

aceitar(eatédemandar)uma

pautamaisliberal.Aequipe

econômicarecém-empossada

possuíaumplanoambiciosode

reformase,apesardealguns

ruídospontuais,pareciabastante

fortalecidajuntoaopresidentee

àclassepolítica.Asreformas

propostaseramidentificadas

comoachaveparaaaceleração

docrescimentobrasileiro.

Porfim,opresidenteda

Câmara,RodrigoMaia,defendia

aagendadereformascomoparte

desuaprópriaplataforma

política.Essaconjunçãode

vetorespavimentouocaminho

paraaaprovaçãodareforma

daPrevidência.Eissosedeu

emmeioaumarupturacom

omodelotradicionalde

articulaçãopolíticabrasileiro,o

chamado“presidencialismode

coalizão”.O“alinhamento

reformista” teveumaforçatão

grandenaquelemomentoque

viabilizouoaparenteparadoxo

determosreformaaltamente

impopularaprovadaporum

governocomumadaspiores

métricasdegovernabilidade

dahistóriarepublicana.

Nopós-pandemia,porém,essa

configuraçãoseapresentade

umamaneirabemdiferente.A

intervençãoestatalcomo

propulsoradocrescimentovolta

arondarasreuniõesnoPalácio

doPlanalto.Asatitudes

polêmicasdopresidenteem

relaçãoàpandemiaeaalguns

deseusministrostêmreduzido

oapoiodaclassemédia.Os

programasdetransferênciade

renda,poroutrolado,aumentam

aaceitaçãopresidencial

nasclassesmaispobres.

Aagendadereformasfiscais

foitotalmenteparalisada,e

agoraévistacomo

contraproducenteao

crescimento.Osprojetos

derelaxamentofiscalse

multiplicamnoCongresso,que

noatualmomentosemostra

aindamaissensívelàsdemandas

dosmaisdesprotegidos.A

equipeeconômicaadministra

comopodeasdemandaspor

estímulos,aopreçodeum

constantedesgastepolítico.

Porfim,tudoindicaquea

presidênciadaCâmaraserá

ocupadaporumperfilmenos

reformistaqueodoatual

presidenteapartirde2021.

Aausênciadoalinhamento

reformistanãosignificaque

estamosprestesadaruma

guinadapopulistaerompercom

oregimefiscalanterior.Orisco

existe,ecertamentese

intensificariacomeventosmais

drásticos,comoaperdadeapoio

políticodaequipeeconômica,

medidasdeexpansãofiscalde

carátermaispermanenteou

qualquertipodeflexibilização

dotetodegastos.Enquanto

essespilaresestiveremde

pé,ataxadejurosestrutural

poderácontinuarbaixaenão

entraremosnocampoda

desancoragemfiscal.

Aindaquetenhamosperdido

aquelaconjunçãodevetores

reformistasvistanoiníciode

2019,aindahátempode

preservaravançosconquistados

paraque,quandoapoeirabaixar,

possamosretomarocaminho

docrescimentoeconômico

edasustentabilidadefiscal.

RenatoJunqueiraé sóciodaGAPAsset

E-mail:[email protected]

Esteartigoreflete asopiniõesdoautor, e

nãodojornalValorEconômico.O jornalnão

seresponsabilizae nempodeser

responsabilizadopelasinformaçõesacima

ouporprejuízosdequalquernatureza em

decorrência dousodestasinformações.

Fundos hedge se preparamparaum segundotombo dasbolsas

LaurenceFletcher

FinancialTimes

Oshedgefundsestãoseprepa-

randopara outrotombodas bol-

sas de valores, sob a leiturade

que aescaladade preçosnão está

refletindo problemaseconômi-

cos futuros.Algumasgestoras te-

mem que os investidores de

ações tenhamse tornado com-

placentes demais com arapidez

com que as economias poderão

se recuperarda crisedo corona-

vírusecom a eficiência aser exi-

bida pelospacotes de incentivos

dosbancoscentraisegovernos.

O Índice S&P 500 concluiu sua

melhorsérie de 50 dias da história

na quarta-feira,de acordo com a

LPL Financial. “Os mercados estão

precificadospara aperfeição”, dis-

se Danny Yong, sócio-fundador do

fundo hedgeDymonAsia Capital

em Cingapura. “A estabilidade dos

mercados não reflete perdas de

empregoeminsolvênciasfuturas.”

Yong tem comprado opções de

venda —que protegemcontra

quedas do mercadoaopermitir

que seu detentor venda oativoa

um preço predeterminado—em

índices de ações etambém em

moedas sensíveis ao apetitepor

riscocomoo dólaraustraliano eo

won sul-coreano. “Acho que vere-

mos novas baixas nas bolsas mun-

diais posteriormente neste ano”,

acrescentou. “Como março...nos

mostrou, os preçosnão conse-

guemdivergir dosfundamentos

econômicospormuitotempo.”

Outrasgestoras de recursosma-

nifestaram preocupação com are-

cuperação acentuadadas açõesa

partirdas baixas de março. Stanley

Druckenmiller, um protegido de

George Soros, disserecentemente

que espera uma ondade falências

equeumarecuperaçãoeconômica

emformadeVaéuma“fa ntasia”.

A ElliottManagement, de Paul

Singer,que administra US$ 40 bi-

lhões, escreveuem sua mais recen-

te carta aosinvestidores que, uma

vez que oimpacto da desacelera-

ção da economia é maiordoque o

da crise de 2008, “nosso instinto

nos diz queuma queda de 50% ou

maisemrelaçãoàmáximadefeve-

reiro podeser atrajetória definiti-

va dosmercados de açõesmun-

diais”. Ofundo ganhou dinheiro

durante o colapso do primeiro tri-

mestre com hedgeem açõese cré-

dito, e disse que está tentando en-

contrar novas maneiras de se pro-

teger contra outra queda do mer-

cadoapós algumas operações de

hedgeteremficadomaiscaras.

Apesarde umaenxurradade

dadoseconômicos sombrios—

comoos 40 milhõesde pedidos

seguro-desemprego nos EUA e a

perspectivade contraçãorecor-

de da economia da zonado euro

no segundotrimestre—, o S&P

500 subiuquase40% desdea mí-

nimamarço,oqueresultouem

quedade apenas3% no ano.O

índiceestá sendonegociado ho-

je a maisde 22 vezesos lucros

previstos paraos próximos 12

meses,segundodadosda Fact-

Set, nívelnão vistodesdeo co-

meçoda décadade 2000.

Yong achaque os investidores

vão acabar descobrindo em breve

quea“opçãodevendadoFed(“Fed

put”, eminglês)—anoçãodequeo

BC dos EUA vai interferir parasus-

tentaros mercados —pode estar

chegandoaosseuslimites.

“Algumaspessoasachamque

as medidaspoucoconvencionais

do Fed são ilimitadas,mas isso

não é verdade”, disseele. “Tudo

dependeagorada“opçãodeven-

dadeTrump”(ou“Trumpput”)—

quantoestímulo maisele pode

aprovar? Achoque ele [o presi-

dentedos EUA, DonaldTrump]

serácontidopelosDemocratas.”

O Morgan Stanley disseem nota

recente que seus clientes de fun-

dos hedgedetêm umaposição

vendidalíquida de cerca de US$40

bilhões em contratos futurosda

EuroStoxx50.Efundosmacroglo-

bais reduziram significativamente

aexposição a ações nesteano,se-

gundooJ.P.MorganCazenove.

“É totalmentepossível que haja

um acerto de contas no quarto tri-

mestre,onde umasegunda onda

de perda de empregoseumperío-

doprolongadodefalênciasdeem-

presas coloquemàprova osenti-

mentoparacomas ações”, disse

Seema Shah,estrategista-chefe da

PrincipalGlobalInvestors.

FrancescoFilia,diretordofundo

hedgeFasanara Capital,em Lon-

dres, mantém 70% de sua carteira

em dinheiro eestá usando opções

de vendaeoutrosinstrumentos

para proteger enquanto espera

uma“rupturagrave”dasbolsas.

Ele vê ameaçasna tendência

em direçãoà “desglobalização,

que poderápuxara inflaçãopara

cima,enacrescenteinterferência

políticano setorde tecnologia,

que poderáprejudicaros retor-

nosdosacionistas.Prevêumapo-

tencial“crise de liquidezdiária...

ao estilode 2008”, nummomen-

to em que os investidorestentam

sacardinheirodos fundos nego-

ciadosem bolsa(ETFs,nas ini-

ciais em inglês), que podemnão

conseguiratenderaospedidos.

Noentanto,muitasgestorasre-

lutam em apostar frontalmente

contra as açõesdiante dosesfor-

çosdeincentivodoFederalReser-

ve (Fed, o BC dos EUA) e do Banco

CentralEuropeu(BCE), ambos os

quais argumentaram teruma re-

servadepoderdefogo.

“É possível”o mercadoalcan-

çar novasbaixas,disse TomClar-

ke, que tem baixaexposiçãoa

ações em um fundomacroda

WilliamBlairemLondres.Masele

acrescentouque os pacotes de in-

centivosdogovernoedosBCs“as-

sumiram proporçõesquasemíti-

cas. Não há dúvidassobreque di-

reçãoos formuladoresde políti-

cas públicasqueremque

asbolsastomem.”

PagamentosAindatímida,tecnologiadeveavançarapóspandemia

Original e PicPay lançam

biometria facial para compras

Moreira, doOriginal:biometriafacialdeveserusadapara pagamento instantâneo

MARCELO JUSTO/VALOR

Flávia Furlan

DeSãoPaulo

Passadaa fase de isolamento so-

cial,oBancoOriginalplanejacolo-

car em prática um plano para in-

cluir o reconhecimentofacialna

autorização de pagamentos feitos

por clientes de seu aplicativoe

usuários da carteira digital PicPay,

da qual éacionista. Conformeo

projeto, cercade 800 milestabele-

cimentos comerciais estarão aptos

areceberasvendasdessaformaaté

dezembro e 23,6 milhões de con-

sumidores dos aplicativos terão a

tecnologia à disposição. Será pos-

sívelpagar mesmo usando másca-

ras,quefarãopartedodiaadia.

A iniciativa érelevante se con-

sideradoque oreconhecimento

facial ainda éembrionário quan-

do se trata de pagamentos no

país,sendomaisdisseminadopa-

ra abertura de contas ou acesso

aos aplicativos de bancos digitais

ou carteiras eletrônicas. Masa

mudançadehábitodosconsumi-

dores, queexigirão cadavez me-

nos contato durante suascom-

pras, em meioàpandemia de co-

vid-19,temfeitoasempresasdes-

pertaremparaaadoçãodatecno-

logiaempagamentos.

A transaçãofunciona da se-

guinte maneira: no caixado esta-

belecimento comercial, em vez de

receber ocartão para fazeratran-

sação em uma“maquininha”,o

vendedor usa um tabletpara tirar

fotosdo clientedo ambientedo

aplicativo —doOriginal ou do

PicPay. Opróprio aplicativoenca-

minhará um “push” para o com-

prador,pedindo paraque ele con-

firme a transação. A operação du-

ra cercade 30 segundos.

Essajornadaédiferente da-

quelaque vem sendousadaaté o

momento. Bancose fintechses-

tão aproveitandoque o reconhe-

cimentofacialé exigidopara in-

gressonas carteiraseletrônicas

deApple,GoogleeSamsungpara

usar essa informação para auten-

ticartransaçõescom seus meios

de pagamentonessas“wallets”.

Nessecaso,oclienteaindapreci-

sa cadastrarocartãona wallet,

abriro aplicativo e aproximaro

celulardeumamaquininha.

“O modelo do negócio não está

definido, mas estamos bancando

o tabletnumprimeiro momento”,

explicouAndersonChamon,co-

fundadordo PicPay. Questionado

sobreocusto aosvarejistas, que

estarão em uma situaçãomais de-

licada coma quedadas vendas

durante o isolamento, ele disse

que otablet é maiscaro etendea

ter umaescala menor,mas que a

empresa investe para tornar a

captura maisacessível. Dos vende-

dores,continuará a ser cobrada

uma taxa a cada transação.

A PicPay fará opapel de cadas-

trar os estabelecimentos, come-

çandopor aqueles com alta recor-

rência, como supermercados e

farmácias. Ameta éatingir um

terço dos 2,5 milhões de vendedo-

res que já usamo aplicativo até

dezembro.Oprimeirolocal de

implantação do reconhecimento

facialseráno café do escritório do

BancoOriginal, com sede no Bro-

oklin,em São Paulo,para os 2mil

funcionários. Deles, foi exigida

uma autorização,uma vezque, se-

gundo aLei Geralde Proteção de

Dados(LGPD), queentra em vigor

no próximo ano, o reconhecimen-

to facial só podeser realizado com

consentimento do consumidor.

Desde2019,o BancoOriginal

adotao reconhecimento facial

nas soluçõesde mobilebanking,

inclusiveparatransferênciade

altosvalores.Comoavançoda

inteligênciaartificial,isto é, do

acompanhamentodo compor-

tamento do usuário, obanco

decidiu não pedirnenhumase-

nha em algumas transações,

apenas a“selfie”. Hoje,1 milhão

dos 3,6 milhõesde clientesjá

fazemuso da tecnologia.

Aexpectativa éque ela possa

ser adotadatambém paraas tran-

sações no sistemadepagamento

instantâneo do Banco Central, o

Pix.“Algunsbancosusarãosenhas

para autenticação, nós usaremos

a biometria facial”, diz Raul Mo-

reira,diretor-executivode tec-

nologiada informação,produ-

tos eoperaçõesdo banco.De

acordocomele,depoisdaleitura

do QR Code,oaplicativodo ban-

co pediráparaousuáriomirara

câmerado celular, olharparaos

lados,fazeralgunsmovimentos

e, combaseem parâmetros,re-

conheceráousuário—inclusive

seestiverusandomáscaras.

Acredenciadora de cartões

Cielo, líder no setor do país, tam-

bémestádeolhonatecnologia.A

empresa iniciou os primeiros tes-

tes em 2019. Agora,avalia duas

possibilidades quanto ao reco-

nhecimento facial: oferecer a so-

lução propriamente dita aosva-

rejistas e, também,ser oadqui-

rente para parceiros que conta-

rem com a ferramenta. Em nota

aoValor, acompanhia disse que

nãovaiestipularprazosparao

lançamentodassoluções.

As bandeirastêm poucasini-

ciativas no país,tendoem vista

que mantêmo modelode “chip

e senha”eaindaestão migrando

paraatecnologia sem contato.

Consultadas pela reportagem,

Elo eMastercard disseramque

não tinhamexperiênciasacom-

partilhar no país.

A Visa destacou umaparceria

fechadacom obancoNeon,em

2017,parauso nas comprasfei-

tas pela internet. Aautenticação

da transaçãoon-lineé realizada

pela “selfie” cadastrada pelo

usuáriono aplicativodo banco,

quandoele abriuumacontadi-

gital.A tecnologiapermite cap-

tar quandoos usuáriospiscam,

para verificarse estásendousada

umafotoporumfraudador.

Em pagamentosnos pontos fí-

sicos,GuilhermeRovai,diretorde

designde produto do Neon, diz

que pesquisas indicam que ainda

háumlevedesconfortodosclien-

tes com a tecnologia e que a qua-

lidade dos aparelhos celulares

prejudica o uso. “Os celulares

maisavançados, commais espa-

ço ememória, podemajudar a

disseminaratecnologia”, diz.

OItaú Unibanco—assim como

oNeon —usa oreconhecimento

facialdas wallets Apple, Google e

Samsung. No banco, 370mil clien-

tes estãousando a tecnologia para

pagamentos, oque movimentou

dejaneiroamaioquaseR$500mi-

lhões em transações. O nível de

fraude, segundo o banco, é baixís-

simo. “Acreditamos maisna ala-

vancagem do uso de reconheci-

mentofacial através das walletse

das transações sem contato. O

ecossistemaestápreparado para

isso”, diz RubensFogli, diretor do

Itaú. Segundo ele, 90% dos dez mi-

lhões de equipamentos no país

aceitamtecnologiacontacless.

Vai Corinthianssssssss