O Estado de São Paulo (2020-06-11)

(Antfer) #1

A18 Metrópole QUINTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2020 O ESTADO DE S. PAULO


E-COMMERCE


Leitor reclama de qualidade
de máscaras compradas
Reclamação de Carlos Teixei-
ra: “Em 24/4 comprei pelo site
das Americanas kit com 10 másca-
ras de tecido duplo. Recebi a enco-
menda. O tecido é finíssimo, qua-
se transparente, de TNT, na cor

branca, absolutamente diferente
da informação do anúncio.”
Resposta da Americanas.com:
“A empresa cancelou a compra. O
estorno ocorrerá de 1 a 2 faturas,
de acordo com prazo estabelecido
pela administradora do cartão.”

E-MAIL SPRECLAMA@ ESTADAO.COM

FIGUEIRA DAS LÁGRIMAS
Nunca chorou, mas viu chorar
tanto, tantas lagrimas lhe rega-
ram as raizes, tantos olhares
lacrimosos lhe penetraram a
copa e tantas flores emmurche-

ceram sob o pranto das despedi-
das que ella é mesmo o que del-
la diz o povo- a arvora das lagri-
mas. Assim, sagrava-se o local.

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Falecimentos


Há um século


Série A. O quadro sobre a si-
tuação dos clubes, na reporta-
gem Série A tem descompasso
entre os clubes (Esportes, 9/6,
pág. A12), incluiu apenas 14 das

20 equipes, e não 20 como foi
informado no título.
ESTE ESPAÇO SE DESTINA À PUBLICAÇÃO DE
CORREÇÕES DE ERROS DA EDIÇÃO IMPRESSA DO
ESTADÃO. VOCÊ PODE COLABORAR ENVIANDO
E-MAIL PARA [email protected].

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Ricardo Galhardo


Enquanto governadores de
quase todo o Brasil flexibili-
zam as regras de isolamento,
o País registrou nos últimos
sete dias a maior média de
óbitos provocados pelo novo
coronavírus em todo o mun-
do. Com isso, deixa para trás
Estados Unidos e Reino Uni-
do, países que tiveram os
maiores números absolutos
de mortes até agora. Ontem,
pelo segundo dia consecuti-
vo, o Brasil registrou mais de
mil novas mortes por corona-
vírus em 24 horas. Foram
1.300 novos óbitos.
Na última semana o Brasil re-
gistrou 7.197 mortes pela covid-
19, média de 1.028 por dia, se-
gundo números da Organiza-
ção Mundial da Saúde (OMS).
Os EUA, que encabeçam a lista
de óbitos, contabilizaram nesse
período 5.762 mortes, média de
823 por dia. Já o Reino Unido, o
2º lugar, teve em sete dias 1.


registros, média de 221. O Brasil
também bate países onde a cur-
va da doença é ascendente, co-
mo o México, com 3.886 mortes
na última semana.
Em um mês, o Brasil pratica-
mente quadruplicou o total de
óbitos. Em 9 de maio, eram
10.627 vítimas. Agora, o País so-
ma 39.797 óbitos, segundo le-
vantamento conjunto feito pe-
los veículos de comunicação Es-
tadão, G1, O Globo, Extra, Folha
e UOL, divulgado ontem à noi-
te. Conforme os dados reuni-
dos pelos veículos, o País soma

775.184 infectados – mais de
100 mil novos casos em menos
de uma semana.
O balanço de óbitos e casos
no Brasil é resultado da parce-
ria entre os jornalistas dos seis
meios de comunicação, que uni-
ram forças para coletar junto às
secretarias estaduais de Saúde
e divulgar números totais de
mortos e contaminados. A ini-
ciativa inédita é uma resposta à
decisão do governo Jair Bolso-
naro de restringir o acesso a da-
dos sobre a pandemia, a partir
da semana passada.

Contexto. Para especialistas
ouvidos pelo Estadão, o eleva-
do número de mortes no Brasil
é resultado da falta de coordena-
ção nacional de políticas de
combate ao coronavírus e a ten-
dência é de que o quadro piore
com as flexibilizações anuncia-
das pelos governadores e defen-
didas por Bolsonaro. A OMS já
declarou a América do Sul o no-
vo epicentro da pandemia.

“Na verdade, este resultado é
fruto do mau manejo da pande-
mia no país. O Brasil começou
bem com o ministro (Luiz Henri-
que) Mandetta (demitido por Bol-
sonaro em abril), mas agora está
cometendo um erro terrível re-
laxando as medidas de distan-
ciamento exatamente no mo-
mento em que está se aproxi-
mando do pico da curva”, disse
o epidemiologista Pedro Hallal,
reitor da Universidade Federal
de Pelotas (UFPel). Desde
maio, o Ministério da Saúde es-
tá sob o comando interino do

general Eduardo Pazuello.
Para o professor de Geografia
da Saúde da Universidade Esta-
dual Paulista (Unesp) Raul Gui-
marães, o Brasil vai na contra-
mão do mundo ao flexibilizar as
medidas de isolamento enquan-
to a doença ainda cresce em vá-
rias regiões do País. “O Brasil
entrou em um círculo vicioso.
Parece que estamos pisando
em areia movediça.” O resulta-
do, diz, deve ser o alongamento
da crise no País, acompanhado
de aumento de vítimas.
“Pelos cálculos que a gente

fez em maio, com os índices de
isolamento ainda altos, o Esta-
do de São Paulo chegaria ao teto
no fim de junho e começaria a
cair em agosto, mas o que esta-
mos vendo agora é que vai se
estender mais. Ainda não fize-
mos um novo cálculo, mas a cri-
se deve ir até outubro ou novem-
bro”, disse. Segundo Guima-
rães, o ritmo atual de propaga-
ção da doença aliado ao relaxa-
mento das medidas de distan-
ciamento em várias cidades po-
de levar o número de mortos a
duplicar até o fim de julho.

PANDEMIA DO CORONAVÍRUS


São Paulo Reclama


Correções


Cecilia Bar de Mello – Dia 2, aos
97 anos. Era viúva. Deixa o filho Ri-
cardo, parentes e amigos. A cerimô-
nia de cremação foi realizada no Ce-
mitério e Crematório Primaveras.
Sebastiana Leme Navarro –
Dia 2, aos 88 anos. Deixa os filhos


Dalva, Dinaura, Manoel, parentes e
amigos. A cerimônia de cremação
foi realizada no Cemitério e Crema-
tório Primaveras.
Tuzuko Miyadi – Dia 2, aos 78
anos. Era casada com Massaomi
Miyadi. Deixa os filhos Emerson, pa-

rentes e amigos. A cerimônia de cre-
mação foi realizada no Cemitério e
Crematório Primaveras.
Maria de Azevedo Richieri –
Dia 3, aos 73 anos. Era casada
com Romeu Richieri. Deixa os fi-
lhos Valmir, Elaine Cristina e Lilia-

ne. A cerimônia de cremação foi
realizada no Cemitério e Cremató-
rio Primaveras.
Evilasio Leolino de Souza – Dia
2, aos 80 anos. Era casado com
Odete Dias de Souza. Deixa os fi-
lhos Celimar, Emerson e Rose. A

cerimônia de cremação foi reali-
zada no Cemitério e Crematório
Primaveras.
Domokos Kulcsar – Dia 4, aos 75
anos. Deixa os filhos Gilberto, San-
dra Regina, parentes e amigos. A ceri-
mônia de cremação foi realizada no

Cemitério e Crematório Primaveras.
Gilberto Navarro – Dia 4, aos 64
anos. Era casado com Maria Apare-
cida Navarro. Deixa os filhos André
Luis e Gilberto. A cerimônia de cre-
mação foi realizada no Cemitério e
Crematório Primaveras.

Previsão do Tempo


Bombeiro é preso suspeito de ocultar arma no caso Marielle


Brasil passa EUA e


Reino Unido e lidera


em óbitos diários


lCrise arrastada

Loterias


Caio Sartori / RIO


Agentes do Ministério Público
do Rio de Janeiro, da Corregedo-
ria do Corpo de Bombeiros e da
Polícia Civil prenderam ontem
mais um acusado de obstruir as
investigações dos assassinatos
da ex-vereadora Marielle Fran-
co e do motorista Anderson Go-
mes. O bombeiro Maxwell


Simões Correa teria atrapalha-
do “de maneira deliberada” as
investigações e se soma a ou-
tras quatro pessoas já denuncia-
das pelo mesmo motivo.
Segundo as investigações,
em 13 de março de 2019, um dia
depois das prisões dos ex-poli-
ciais Ronnie Lessa e Élcio de
Queiroz, presos como autores
dos crimes, Maxwell e os outros

quatro ajudaram a ocultar ar-
mas de fogo e acessórios que
pertenciam a Lessa. Os objetos
estavam armazenados em um
apartamento no bairro do Pe-
chincha, zona oeste do Rio, utili-
zado pelo ex-policial, e também
em locais ainda desconhecidos.
Segundo o MP, Maxwell ce-
deu um veículo, entre os dias 13
e 14 de março de 2019, para Les-

sa guardar o vasto arsenal béli-
co – que depois seria descarta-
do em alto-mar.
Além do mandado de prisão,
a operação batizada de Submer-
sus 2 cumpriu mandados de bus-
ca e apreensão em dez endere-
ços na cidade do Rio ligados a
Maxwell e aos outros quatro in-
vestigados, presos durante a
operação Submersus. “A obstru-

ção de Justiça praticada pelo de-
nunciado, junto aos outros qua-
tro denunciados, prejudicou de
maneira considerável as investi-
gações em curso e a ação penal
deflagrada na ocasião da opera-
ção ‘Submersus’, na medida em
que frustrou cumprimento de
ordem judicial, impedindo a
apreensão do vasto arsenal béli-
co ali ocultado e inviabilizando

o avanço das investigações”,
ressaltou o MP.
Ao jornal O Globo, o delegado
Antônio Ricardo Lima Nunes,
titular do Departamento Geral
de Homicídios e Proteção à Pes-
soa (DGHPP), disse que espera
prender ainda neste ano os man-
dantes do assassinato da verea-
dora. O delegado também afir-
mou que não há participação da
família Bolsonaro no crime.
“Não temos indício dessa famí-
lia no caso. Temos certeza de
que não há participação”, disse.

TARSO SARRAF / AFP

“Além de a quarentena ter
sido malfeita, a retomada
também é malfeita, sem
monitoramento. A crise
vai se arrastar por
meses.”
Raul Guimarães
PROFESSOR DE GEOGRAFIA DA SAÚDE
DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Só ontem foram registradas 1,3 mil novas mortes e total se aproxima


de 40 mil; para especialistas, falta coordenação nacional do combate


Pelo rio. Barco com profissionais de saúde em Melgaço, no Pará: rastreamento de casos
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