Sabor Club - Edição 29 (2019-05)

(Antfer) #1

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Os rótulos do Mussum


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Biritis
Vienna
Lager,
de cor
alaranjada
e aroma
a lúpulo
moderado.
4,8% TA

Cacildis
Premium
Lager
dourada,
com suave
amargor. Bem
democrática.
5% TA

DiTriguis
Witbier,
cerveja de
trigo no
estilo belga
que leva
raspas de
laranja e
TMQIRXEHE
Jamaica.
4,8 % TA

Forévis
Session IPA
que mantém a
característica
lupulada mas
com um gosto
mais leve.
4,7% TA

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ÚŅŸ±ĵƱ
A história do Mussum é narrada
pelo Lázaro Ramos, com trilha
sonora do Pretinho da Serrinha

O ano de 2019 é marcado por homenagens
aos 25 anos sem Mussum. O documentário
aƣžžƣķØƐƣķƐĀĮķåƐÚŇƐ±ÏĞĮÚĞž mostra a trajetória de
Antônio Carlos desde os tempos de vocalista do grupo
Os Originais do Samba, até o estrelato no cinema e na
TV como integrante da trupe Os Trapalhões. A narrativa não
poderia deixar de fora as histórias pessoais, como a vida em
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O episódio do banjo, contado nesta reportagem, é um dos pontos
altos do documentário. “É a oportunidade perfeita para o povo
brasileiro conhecer quem foi, de fato, Antônio Carlos, e o respeito
que ele cultivou em pessoas como Beth Carvalho, Martinho
da Vila, Jair Rodrigues, etc”, pontua Sandro.
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2018, em Olinda, e segue em exibição em 20 salas
Cinemark pelo país. A narração é do ator Lázaro
Ramos, e a trilha sonora original é assinada
por Pretinho da Serrinha.

O negócio começou em 2013 – é uma
sociedade de Sandro com o amigo de
infância Diogo Mello. Mas nos últimos
meses houve um boom. A Pilsen do
portfolio, a Cacildis, anda espalhada
pelas gôndolas do país todo.
“Vendemos a cervejaria para o grupo
Petropolis, mas continuamos tocando
o negócio bem de perto, por contrato.
Eles sentaram, nos ouviram, e decidiram
apostar no nosso projeto. Mas o mais
importante é que nos respeitam,
nos permitem as brincadeiras,
e nos proporcionam uma
troca muito satisfatória”,
avalia Sandro.
Nas últimas semanas,
uma propaganda
audiovisual começou a
ser veiculada, mostrando a
Cacildis nascendo de uma árvore.
“Pé de mé” é o nome da campanha,
fazendo alusão à forma como Mussum se
referia à bebidas alcoólicas.
Nos rótulos das bebidas, nas
propagandas, e até nos ingredientes,
quem vai na frente é a sacada. “As

pessoas olham na gôndola, no rótulo, e
sorriem imediatamente. Mussum é um
cara que não tinha senão, que é querido
até hoje, e já se vão 25 anos. E quem
sou eu para estragar uma coisa que ele
construiu tão bem? Tenho cuidado com
cada produto. Consulto minha mãe
sempre. Pergunto para ela: ‘Será que ele
curtiria isso?’. Meus dias na Ampolis são
leves, como era a vida do meu pai.”
Mussum era ator, comediante e
um exímio sambista. A arte
que Sandro apreendeu do
pai veio do gosto pela
cerveja. “Ator, eu? Nunca
quis ser!” Ele lembra de
quando era pequeno e o
pai passava muitos meses
viajando a trabalho. Hoje,
com dois filhos, de 8 e 6
anos, percebe que esse é mais
um ponto em comum com o pai. “A
gente brigava muito com ele porque
não parava de trabalhar. Sempre quis
dar o melhor para família e era um
artista numa busca constante. Nunca
foi descansado.”
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