O Estado de São Paulo (2020-06-22)

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O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2020 NotaseInformações A


A


lém de expor velhas fragilidades
do sistema de ensino brasileiro, a
pandemia do novo coronavírus
agregou novos desafios às crian-
ças e adolescentes. Segundo esti-
mativa da Unicef, 35 milhões de
jovens no País estão fora das salas de aula em
razão das restrições de circulação de pessoas
impostas para diminuir a taxa de expansão do
novo coronavírus. Ainda que seja uma emprei-
tada difícil, dadas as limitações de diversas or-
dens, é uma exigência de justiça com o País,
muito especialmente com as novas gerações,
assegurar, nas atuais condições de isolamento
social, um mínimo de continuidade ao proces-
so educativo desses jovens, em seus respecti-
vos níveis de ensino.
Recente estudo do Fórum Econômico Mun-
dial observa que “a pandemia é uma oportuni-
dade para nos relembrar das habilidades que
os estudantes precisam nesse mundo imprevi-
sível, como decisões embasadas, solução cria-
tiva de problemas e, talvez, acima de tudo,
adaptabilidade”. Além disso, como especialis-
tas têm ressaltado, ensino a distância não é si-
nônimo de aula online, devendo incluir tam-


bém vários modos de estimular a aprendiza-
gem remota e a construção colaborativa do
conhecimento.
Além da interrupção das aulas presenciais, a
pandemia do novo coronavírus expôs desigual-
dades sociais e econômicas que,
em situação normal, já afeta-
vam as condições de ensino e,
no contexto causado pela co-
vid-19, são ainda mais deleté-
rias. Segundo dados da pesquisa
TIC Kids Online 2019 do Ce-
tic.br/NIC.br, divulgados pela
Unicef, 4,8 milhões de estudan-
tes vivem em famílias que não
têm acesso à internet.
Para esses jovens, que repre-
sentam quase 14% do total dos
estudantes, a pandemia do no-
vo coronavírus significou de for-
ma imediata a interrupção do aprendizado. Ou
seja, a situação de vulnerabilidade tornou-se
ainda mais limitadora. Vale lembrar que o da-
do não se refere a um detalhe ou circunstância
acessória. Em pleno século 21, 4,8 milhões de
estudantes não têm acesso à internet em suas

casas. A consequência é evidente: a falta de
acesso a essa infraestrutura básica acarreta
profundas restrições e dificuldades de aprendi-
zado. Um país responsável com seu futuro não
pode fechar os olhos a tal disparidade.
“Tendo em vista as diferentes
realidades brasileiras e as limita-
ções de acesso à internet de for-
ma gratuita, as opções de ativida-
des para a continuidade das
aprendizagens em casa não es-
tão se dando de forma igual para
todos os estudantes. Há, portan-
to, o risco de o isolamento social
agravar as desigualdades de
aprendizagem, impactando em
especial meninas e meninos em
situação de vulnerabilidade – en-
tre eles, moradores de comunida-
des e periferias, indígenas e qui-
lombolas e com deficiência”, disse Florence
Bauer, representante da Unicef no Brasil.
Especialmente preocupante é o fato de que
a pandemia afeta mais fortemente os jovens
que já estavam em situação de fragilidade.
Por exemplo, “crianças e adolescentes que já

estavam em atraso escolar ficam ainda mais
em risco de deixar a escola e não retornar
quando as aulas presenciais voltarem”, lem-
brou Florence Bauer.
Antes da pandemia, 1,7 milhão de crianças e
adolescentes estavam fora da escola, segundo
os dados do Suplemento de Educação da Pnad


  1. “Temos certeza que esse número deve
    aumentar, porque as crianças perdem o estí-
    mulo. E, com o desemprego e a queda na ren-
    da das famílias, muitas correm o risco de ir pa-
    ra o trabalho infantil”, disse a representante
    da Unicef.
    A entidade alerta para o risco real de se per-
    der uma geração inteira, por força dos efeitos
    da pandemia na saúde, na educação e na pobre-
    za. “Embora crianças e adolescentes não sejam
    os mais afetados diretamente pelo novo corona-
    vírus, como em todas as emergências e crises
    humanitárias, são eles os que mais sofrem de
    maneira indireta, correndo o risco de serem as
    maiores vítimas dessa crise em médio e longo
    prazos”, lembrou Florence Bauer. Tal quadro
    reforça a importância de um enfrentamento
    responsável, diligente e coordenado da pande-
    mia. As novas gerações merecem esse cuidado.


O


novo progra-
ma, regulamen-
tado pela Pro-
curadoria-Ge-
ral da Fazenda
Nacional
(PGFN), de renegociação de
dívidas tributárias de empre-
sas e pessoas físicas que tive-
ram suas finanças abaladas no
período em que a pandemia
de covid-19 reduziu dramatica-
mente a atividade econômica
no País permitirá que até R$
56 bilhões de impostos atrasa-
dos sejam renegociados. Em-
bora por seus objetivos ex-
plícitos tenha semelhança
com programas anteriores de
renegociação de débitos tribu-
tários aprovados pelo Con-
gresso – conhecidos como Re-
fis e que ofereceram vanta-
gens exageradas a contribuin-
tes inadimplentes com o Fis-
co, entre os quais contumazes
devedores –, o novo programa
tem regras claras que limitam
seu alcance e um objetivo po-
lítico não explícito que o tor-
na essencialmente diferente
dos anteriores.
Com a nova modalidade de
renegociação de dívidas com o
Fisco, chamada pela PGFN de
“transação excepcional”, o
que o governo pretende é esva-
ziar os argumentos daqueles
que, desde o início de junho,
tentam fazer avançar no Con-
gresso um projeto com abran-
gência muito mais ampla refe-
rente a dívidas fiscais contraí-
das do início ao fim – em data
incerta – da pandemia. Em re-
sumo, a nova renegociação ofe-
recida pelo governo alivia a si-
tuação financeira de contribu-
intes de algum modo atingidos
pelos efeitos econômicos da


pandemia, mas evita perdões e
anistias amplas como os pre-
vistos no projeto que tramita
no Congresso e que vem sen-
do chamado de Super Refis.
Há, como destacou o procu-
rador-geral da Fazenda Nacio-
nal, Ricardo Soriano de Alen-
car, uma diferença essencial
entre a nova renegociação e os
Refis anteriores. “A transação
tributária não é Refis, que con-
cede benefício linear”, disse
Alencar. “A transação tributá-
ria tem esse viés mais refina-
do, avalia a situação de cada
contribuinte.”
De fato, de acordo com nota
divulgada pela PGFN, o objeti-
vo do programa é permitir que

débitos considerados de difícil
recuperação ou irrecuperáveis
possam ser renegociados, mas
a renegociação estará condicio-
nada à capacidade de pagamen-
to do contribuinte, “levando-
se em consideração impactos
econômicos e financeiros cau-
sados pela pandemia”.
Para que esse impacto seja
avaliado, o contribuinte pes-
soa jurídica, por exemplo, de-
ve informar o efeito da crise
da covid-19 sobre sua capacida-
de de geração de receitas, com
dados referentes à receita bru-
ta mensal em 2020 – com iní-
cio em março até o mês ante-
rior ao do pedido de adesão ao
programa – e sua variação por-
centual em relação a igual pe-
ríodo de 2019. As informações
prestadas pelo contribuinte, in-

clusive pessoa física a respeito
de seu rendimento bruto men-
sal, serão comparadas com as
informações econômico-fis-
cais que constam da base de
dados da PGFN. Nos progra-
mas anteriores nunca foi ava-
liada a capacidade financeira
dos beneficiados. A PGFN esti-
ma que 90% deles tinham ca-
pacidade para pagar integral-
mente seus débitos tributários
Os benefícios do novo pro-
grama variarão de acordo com
a atividade principal do contri-
buinte pessoa jurídica e com
seu faturamento. Serão maio-
res para micro e pequenas em-
presas, Santas Casas, institui-
ções de ensino e outras organi-
zações da sociedade, além de
pessoas físicas. Nesses casos,
o desconto pode chegar a
100% sobre multas, juros e en-
cargos, limitado a 70% do to-
tal da dívida. Isso também tor-
na o novo programa diferente
dos Refis anteriores.
Quando foi apresentado na
Câmara o projeto de novo e
amplo programa de parcela-
mento de dívidas tributárias
contraídas após o surgimento
da pandemia, criando o Super
Refis, a área técnica do Minis-
tério da Economia considerou
difícil não criar nenhum tipo
de parcelamento para esses
débitos. Só que o governo não
concordava com a liberalidade
no uso de recursos tributários
como a contida no projeto, de
autoria do deputado Ricardo
Guidi (PSD-SC). O texto, co-
mo mostrou o Estado , dava
uma espécie de salvo-conduto
para empresas e pessoas físi-
cas deixarem de pagar débitos
fiscais contraídos até dezem-
bro deste ano.

T


endo em vista a
relevância que as
eleições têm para
o funcionamento
do sistema demo-
crático, é preciso
tratar o possível adiamento do
pleito municipal com serieda-
de e responsabilidade, sem sub-
metê-lo a interesses menores
ou questões partidárias. Trans-
formar o tema em objeto de
barganha política seria claro
desserviço ao País, trazendo in-
segurança sobre um tema que
exige justamente regras claras,
definidas com a máxima ante-
cedência possível.
A Constituição de 1988 defi-
ne que a eleição do prefeito e
do vice-prefeito deve se reali-
zar “no primeiro domingo de
outubro do ano anterior ao
término do mandato dos que
devem suceder”. Com relação
aos municípios com mais de
200 mil eleitores, o texto cons-
titucional estabelece que even-
tual segundo turno deverá
ocorrer no último domingo
de outubro. Assim, segundo
as regras atuais, o primeiro
turno das eleições de 2020 de-
ve ocorrer no dia 4 de outubro
e o segundo turno, no dia 25
de outubro.
Tendo em vista a gravidade
da pandemia do novo coronaví-
rus, bem como o fato de que to-
do o processo eleitoral – as
convenções partidárias, a cam-
panha eleitoral e os dias de vo-
tação – envolve, em alguma me-
dida, circulação e movimenta-
ção de pessoas, com efeitos so-
bre a transmissão do vírus, pa-
rece razoável estipular, com
prudente antecedência, novas
datas de votação para este ano.
Não há motivo para que as elei-

ções coloquem em risco a saú-
de da população.
O Congresso criou um gru-
po de trabalho, com deputados
e senadores, para estudar o as-
sunto. Por sua vez, o presiden-
te do Tribunal Superior Eleito-
ral (TSE), ministro Luís Rober-
to Barroso, tem procurado con-
solidar, com lideranças políti-
cas e especialistas médicos,
um entendimento sobre o pos-
sível adiamento das eleições
municipais. Como a alteração
das datas precisa ser feita por
meio de proposta de emenda
constitucional (PEC), reque-
rendo aprovação em dois tur-
nos por três quintos da Câma-
ra e do Senado, a mudança do

calendário eleitoral demanda
tempo, o que confere especial
urgência ao tema.
Diante desse quadro, é preo-
cupante a resistência de alguns
partidos, especialmente do
Centrão, em estudar o assunto
com seriedade, alegando – sem
apoio de nenhum dado objeti-
vo – que as datas do pleito po-
dem ser mantidas no mês de
outubro. Além da evidente
questão de saúde pública, as
eleições devem ocorrer num
ambiente de tranquilidade.
Cabe ao Congresso, avalian-
do as circunstâncias excepcio-
nais impostas pela pandemia,
assegurar as condições para
que todo o processo eleitoral
se dê num contexto de normali-
dade, o que inclui definir quais
são as melhores datas para o

primeiro e o segundo turnos.
Seria uma tremenda irrespon-
sabilidade com a saúde da po-
pulação fechar os olhos aos ris-
cos da covid-19. Seria uma tre-
menda irresponsabilidade com
as regras eleitorais postergar in-
definidamente a decisão sobre
o adiamento das eleições.
Vale ressaltar que a discus-
são sobre a data das eleições se
refere estritamente à mudança
do calendário eleitoral, e não a
uma prorrogação do mandato
popular. Não há nenhuma dúvi-
da de que as eleições munici-
pais devem ocorrer neste ano.
Eventual adiamento do pleito
para 2021, por exemplo, signifi-
caria prorrogar o atual manda-
to de prefeitos e vereadores, o
que é inconstitucional e etica-
mente inaceitável. O Poder Le-
gislativo não tem direito de es-
tender o mandato político de
quem quer que seja. O voto
conferiu aos atuais prefeitos e
vereadores um mandato deter-
minado, que termina em 31 de
dezembro deste ano. Eventual
prorrogação do mandato repre-
sentaria exercício de poder po-
lítico além do que foi conferi-
do nas urnas, o que fere o Esta-
do Democrático de Direito.
Existe uma situação excep-
cional de saúde pública, e a po-
lítica não pode fechar os olhos
a essa realidade. São circuns-
tâncias excepcionais, que exi-
gem medidas adequadas e no
seu devido tempo. É preciso,
portanto, diligência na avalia-
ção e definição do calendário
eleitoral. Trata-se de um tema
decisivo, que diz respeito ao
exercício dos direitos políticos
e ao futuro do País. Não é hora
de desleixo ou barganha – é
tempo de responsabilidade.

Os jovens e a pandemia


ANTONIO CARLOS PEREIRA / DIRETOR DE OPINIÃO

É tema decisivo, que diz
respeito ao exercício
dos direitos políticos e
ao futuro do País

Fórum dos Leitores O ESTADO RESERVA-SE O DIREITO DE SELECIONAR E RESUMIR AS CARTAS. CORRESPONDÊNCIA SEM IDENTIFICAÇÃO (NOME, RG, ENDEREÇO E TELEFONE) SERÁ DESCONSIDERADA / E-MAIL: [email protected]


Notas & Informações


Para evitar o Super Refis


Dívidas de
contribuintes afetados
pela pandemia poderão
se renegociadas

Tempo de responsabilidade


l Desgoverno Bolsonaro
Exoneração e fuga

Seria bom se pudéssemos ter
um esclarecimento do presiden-
te da República sobre a conve-
niência de manter a indicação
para o Banco Mundial do sr.
Abraham Weintraub. É que, ao
seu lado e na presença de jorna-
listas, ao informar sobre a deci-
são de deixar o cargo de minis-
tro da Educação, esse senhor
mentiu à Nação ao dizer: “Nos
próximos dias eu passo o bas-
tão ao ministro que vai ficar no
meu lugar, interino ou definiti-
vo”. O fato é que já estava de
malas prontas e, no dia seguin-
te, embarcou para os EUA, com
passaporte diplomático, de mi-
nistro de Estado. Inadmissível
tal atitude, que mais parece ca-
racterizar uma fuga, de vez que
ele responde a processos na Jus-
tiça brasileira.
MARCOS CANDAU
[email protected]
SÃO PAULO


Para escapar do xerife
Só nos faltava, para completar
as algaravias deste governo, um
ministro da Educação investiga-
do, provavelmente processado,


que atravessa as fronteiras do
Brasil para fugir das sanções de
nossa jurisdição. Weintraub vai
precisar escolher um país que
não mantenha tratado de extra-
dição com o nosso ou onde vili-
pendiar a honra de autoridades
e instituições não seja crime,
para não ser remetido de volta
à pátria que pisoteou. Impunida-
de buscada com o apoio do pre-
sidente da República!
AMADEU GARRIDO
[email protected]
SÃO PAULO

Tapa sem luva
Magoado pela necessidade de
demitir o boquirroto Wein-
traub, Jair Bolsonaro, em res-
posta ao que considerou um
desafio a seu poderio, desferiu
um tapa na cara dos ministros
do Supremo Tribunal Federal
(STF) e de todos os brasileiros
que não comungam a sua ma-
neira de ser, ao indicar o dito
cujo para um cargo no Banco
Mundial representando o Bra-
sil. Esperamos uma reação ge-
ral contra tamanho absurdo.
LAÉRCIO ZANINI
[email protected]
GARÇA

Covardia
Weintraub dá uma banana para
todos os brasileiros, pois “caiu
para cima”: só lucro$! Chamar
os ministros do STF de bandi-
dos numa reunião ministerial
foi fácil; já enfrentar as conse-
quências aqui, nem pensar!
TANIA TAVARES
[email protected]
SÃO PAULO

A salvo
Com a saída honrosa e a promo-
ção mundial do ex-ministro da
Educação, os ministros do STF
deixam de ser “vagabundos” e
não correm mais o risco de se-
rem todos eles presos?
CARLOS GASPAR
[email protected]
SÃO PAULO

Que país é esse?
O ex-ministro da Educação con-
seguiu desagradar a todos os
setores, não deixou nenhum
legado na sua área e ofendeu
ministros do STF, chineses e
judeus. E ainda é premiado
com um cargo nos EUA, ga-
nhando o triplo do salário que
recebia! Que país é esse? Como
explicar isso aos jovens? Assim

fica difícil educar nossos filhos,
com perdão do trocadilho.
LUIZ ROCHA
[email protected]
GUARULHOS

Representação no exterior
Para um país, como o nosso,
que já teve como representan-
tes um barão do Rio Branco,
um Rui Barbosa, um Osvaldo
Aranha, um Sérgio Vieira de
Mello e muitos outros do mes-
mo gabarito, ser representado
por um destemperado, iletrado,
fanático, etc., que só piorou as
condições do Ministério da Edu-
cação, é lamentável. Só mesmo
num governo de fanáticos lide-
rados por um falso guru.
CARLOS GONÇALVES DE FARIA
[email protected]
SÃO PAULO

l Corrupção
Olavobolsasneirices
A Terra é plana, o nazismo é de
esquerda (embora o discurso
seja muito afinado com o do
governo atual), paralisação se
escreve com z, tudo o que ter-
mina com ismo não presta, co-
mo comunismo, socialismo,
assistencialismo, paraquedis-

mo, ciclismo, etc... O feminis-
mo é igual ao machismo e a Chi-
na não é um país comunista!
Queria entender: onde eu errei?
Pois nada disso faz o mínimo
sentido para a minha pessoa. A
propósito, enfim encontraram
o Queiroz. E ele não estava
com a mãe daquele cara, como
respondeu o sr. presidente cer-
ta vez, estava na casa do advoga-
do da família presidencial.
RODRIGO IBRAIM
[email protected]
TABOÃO DA SERRA

Cabeças vão rolar
Bolsonaro deve estar fulo de
raiva, seu esquema de proteção
ao Queiroz, sob a guarda do An-
jo, caiu. E a prisão não foi detec-
tada por sua “agência pessoal
de inteligência”, de que ele se
gabou na famigerada reunião
ministerial de 22 de abril.
FLÁVIO MADUREIRA PADULA
[email protected]
SÃO PAULO

Papo-furado
O advogado de Flávio Bolsona-
ro, Frederick Wassef, disse que
nunca conversou com Fabrício
Queiroz, mesmo tendo-o hospe-

dado/escondido em sua chácara
em Atibaia. Começa mal a tenta-
tiva, claramente mentirosa, de
esconder fatos notórios.
MARCOS BARBOSA
[email protected]
CASA BRANCA

Outro Ronaldinho dos negócios
O mágico das finanças Fabrício
Queiroz deveria ser aproveita-
do no Ministério da Economia
para ajudar o ministro Paulo
Guedes na recuperação do País.
O cara é bom...
RICARDO FIORAVANTE LORENZI
[email protected]
SÃO PAULO

Mar de lama
Confrontado com o mar de la-
ma provocado por sua atuação
política ao longo de muitos
anos, Getúlio deu um tiro no
coração. Achou que sairia da
vida, mas entraria bem na Histó-
ria. A lama da política atual é
tão espessa que impede qual-
quer ato de lucidez. Porém o
sol é o melhor desinfetante, di-
zem médicos e pensadores.
MARIZE CARVALHO VILELA
[email protected]
SÃO PAULO
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