Valor Econômico (2020-06-23)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 5 da edição"23/06/20201a CADA" ---- Impressa por ccassianoàs 22/06/2020@21:22:1 1


Te rça-feira, 23dejunhode (^2020) | Valor|A
Brasil
IMPACTOSDO
CORONAVÍRUS
ConjunturaDisparadaveiodepoisderegularizaçãopelaReceitadevidoaauxílio
Após corrida, CPFs superam
população em 12,5 milhões
Fonte:TCU* AjustefeitopelaRFBemabril/
ExcessodeCPFs


Ajusteparaauxílio-emergencialinfloucadastro


0

50,

100,

150,

200,

250,

-15.

-12.

-9.

-6.

-3.

0

Antesda regularização Apósa regularização Diferença (emmilhões)


Registrosregulares
(emmilhões)

População
(emmilhões)

Antesda
regularização*

Apósa
regularização*

-1,

-12,

212,

223,
211,400 211,

MurilloCamarotto


DeBrasília


Aregularização de 11 milhões


de CPFs feita a toque de caixa pe-


la ReceitaFederalno mês passa-


do teve comoresultadoumaex-


plosãono númerode cadastros


regulares, queagora superam


em 12,5milhõesde registrosa


populaçãoestimadado país.O


dadoconsta de um relatóriodo


Tribunal de Contas da União


(TCU)que será analisadoama-


nhãpeloplenáriodeministros.


AReceitafezoajusteemmassa


parapermitir que milhõesde


pessoas pudessem ter acesso


imediato ao auxílioemergencial


de R$ 600 oferecido pelo gover-


no. Até então, o benefício vinha


sendo rejeitadopela CaixaEco-


nômicaFederalsobajustificativa


defalhasnoCPF.Antesdaregula-


rização,onúmerodecadastrosjá


superava a população,mas adi-


ferençaera bem menor,de pou-


comaisde1milhãodeCPFs.


De acordocomabase de da-


dos da ReceitaFederal—que foi


compartilhadacom o TCU -—, no


fim de abrilhavia 223,8 milhões


de CPFs regulares no país, contra


uma população estimada em


211,4 milhõesde pessoaspelo


InstitutoBrasileirode Geografia


eEstatística(IBGE).


A diferença,classificadacomo


“irregularidadegrave”pela área


técnica do tribunal,será relata-


da oficialmente àReceita, ao


CongressoNacionaleaoMinis-


térioda Economia.


Onúmerointegraumrelató-


rio de acompanhamento das


ações de combate àpandemia.


Alémdo problemacom a gestão


dos CPFs,os auditores do órgão


de controlealertamparaos ris-


cos de que as medidas emergen-


ciais e temporárias implementa-


das duranteo surtose tornem


permanentes,comefeitosseve-


rossobreasaúdefiscaldaUnião.


OTCU avalia que oimpacto


dasmedidassobreasfinanças


públicasés ignificativoe já não


depende apenas da duraçãoda


pandemia,mas tambémdareto-


mada da atividadeeconômica. O


entendimentoédeque, na estei-


ra do encerramentodas quaren-


tenase do isolamento, um estí-


mulofiscalcoordenado e com


metasfactíveis será fundamental


paraimpulsionararecuperação.


“De fato, os fortesimpactosda


crisesanitária da covid-19sobre


a atividadeeconômica, sobreas


finançaspúblicas, sobreapobre-


za e adesigualdade, indicamque


políticasdeapoiotantoàrecons-


truçãoda atividade econômica e


socialcomoàrecomposiçãoda


situaçãofiscalserãonecessárias.


Dessaforma,não será possível,


simplesmente,desligara estru-


tura montadade suportesocial”,


alertaorelatóriodotribunal.


Apesardisso,oTCU diz que es-


ses planosterãoquelevarem


consideraçãoas restriçõesorça-


mentárias,sob orisco de com-


prometimento da sustentabili-


dadefiscal.O tribunalalerta,por


exemplo, para os elevadosriscos


de programas de refinanciamen-


to de dívidastributáriasque de-


vemser anunciadosem algum


momentodosegundosemestre.


A retomada do crescimento


econômico já era um problema


antesmesmoda crisesanitária.


O relatóriolembraque as pri-


meirasmedidasde isolamento


socialforamprecedidas de uma


projeçãopoucootimistaparao


PIB desteano.


“Já era observável que aexpec-


tativade crescimentoprevistana


LOA [Lei OrçamentáriaAnual]


não estava sendoconcretizada,


comumaestimativade R$ 32,


bilhõesde frustração de recei-


tas”, reiterao documento. A pro-


jeçãoatualizada já está negativa


emR$166bilhões.


O relatório tambémtrata da


posiçãodo Brasilem termosde


comprometimento fiscal com


medidasde combateà pande-


mia. Um dos estudos, apresenta-


dos peloBanco Interamericano


de Desenvolvimento(BID),con-


centrou-se no totalde recursos


anunciados pelosgovernosda


AméricaLatina, incluindo gastos


diretoseempréstimosabancos.


Nesseranking, o Chileocupao


primeiro lugar em termos de


comprometimentodo PIB, com


15,1%.Na sequênciaaparecem


Peru (11,1%), El Salvador(8%),


Colômbia (8%) e Brasil(7%).Ou-


tro levantamento, baseadoem


dadosdo Centrefor Economic


Policy Research,do ReinoUnido,


mostrao país na 59aposiçãoen-


tre166paísesquemaismobiliza-


ram recursos públicos em medi-


dasrelacionadasàcovid-19.


2.150municípiosvãopoder


suspendercontribuição


previdenciária de servidores


Edna Simão


DeBrasília


O governofederal permitiu


que 2.150municípioscom regi-


mes próprios de previdência


(RPPS)suspendam as contribui-


ções de seus servidorespúblicos


nesteano para dar um fôlegode


caixaàs prefeiturasque sofrem


com os efeitos do coronavírus.As


prefeituras poderãoaindainter-


rompero pagamento de parcela-


mentodedívidacomseuRPPS.


Segundoestimativas do Mi-


nistérioda Economia,se todos


os municípios aprovarem leis


que suspendam integralmente


os repasses paratodoo período


de marçoa dezembrodesteano


e do pagamentode prestações


de parcelamento,impactototal


édeR$ 22,1 bilhões. Destetotal,


oefeito mais expressivo,de


R$ 18,5 bilhões, se refere asus-


pensãodas contribuiçõespatro-


nais nesteano.


Apossibilidade de interrom-


per temporariamenteorepasse


da contribuiçãopatronal assim


comoo pagamento de presta-


ções de parcelamentode dívida


constade portariada Secretaria


Especialde Previdência do Mi-


nistérioda Economia, divulgada


ontem no “Diário Oficial da


União” (DOU).


Noentanto,paraqueamedida


sejaimplementada,aportariaes-


tabeleceque é necessária a apro-


vaçãodeleimunicipalespecífica.


Do totalde 5.570municípiosno


país, 2.150 seriamatendidos por


teremregime própriode previ-


dência.Orestante(3.420municí-


pios),quecontribuemparaoIns-


titutoNacionaldo SeguroSocial


(INSS),játiveramorecolhimento


da contribuiçãode março, abril e


maioadiadoportrêsmeses.


Aportariainformaque os va-


loressuspensosdeverãoser pa-


gos pelosmunicípios aos seus


RPPSaté 31 de janeirodo ano


que vem ou parceladosaté essa


data,parapagamentono prazo


máximode 60 meses. As contri-


buições e parcelas suspensas


não impedirão aemissão do


Certificado de Regularidade Pre-


videnciária(CRP),até 31 de ja-


neirode 2021,desdeque autori-


zadasem lei municipal.


Mesmocoma suspensãodas


contribuiçõespatronais,as pre-


feiturascontinuarãodescontan-


do dos saláriosas contribuições


do servidores. Alémdisso, a me-


didanãoalcançaasprestaçõesde


parcelamentosou contribuições


patronaisque já tenham sido pa-


gas,aindaquecomvencimentoa


partirdemarçode2020.


Aportariainformaaindaquea


suspensãodessas obrigaçõesfi-


nanceiras não afasta a responsa-


bilidadedos municípios pelo pa-


gamento dos benefíciosprevi-


denciáriosdevidos aos servido-


res, casoocorrainsuficiência fi-


nanceira. Ou seja, caso um servi-


dor venhapediraposentadoria


nesteano,ovalor do seu benefí-


cio não será afetado devidoàin-


terrupçãotemporária da contri-


buiçãopatronal.


Alémdisso, aprefeitura tam-


bém deveráter capacidade fi-


nanceiraparamanter ofuncio-


namentodo órgãoou entidade


gestoradoRPPS.


Alémda possibilidadedesus-


pensãodosparcelamentosecon-


tribuiçõespatronais,a portaria


prevêa postergação da exigência


de algumasobrigaçõesde natu-


rezaatuarial.Porexemplo,aapli-


caçãodo parâmetro mínimo de


amortizaçãodo deficitatuariale


a exigênciade elevaçãogradual


das alíquotassuplementaresfi-


carãopara2022.


Protecionismoserádesafio para


exportação,afirmasecretário


MarianaRibeiro


DeBrasília


OsecretáriodeComércioeRela-


ções Internacionais do Ministério


da Agricultura, Orlando Ribeiro,


dissequequestõesrelacionadasao


protecionismo esustentabilidade


estarãoentre os principaisdesa-


fios do Brasil no pós-pandemia no


setorde comércio exterior.“Está


muitoclaro que já se vê um cresci-


mento do protecionismo. Vários


países têm introduzido barreiras,


muitas delas por motivações sani-


táriasefitossanitárias.”


O secretário destacouque cres-


cem as discussõessobre sustenta-


bilidade, tanto nos acordosem


que o Brasilparticipa quantopor


parte dos próprios consumidores.


Comoexemplo, citouaameaça re-


cente de boicote aos produtos


agrícolas brasileirosvinda de paí-


ses como Reino UnidoeAlema-


nha, frente ao projetoderegulari-


zação fundiária. “Foi umadiscus-


são que inicialmente perdemos


porumaquestãodepercepção.”


Segundoele, o governo terá que


reapresentaraquestãodeumafor-


ma que seja melhor entendida pe-


losconsumidoresmundoafora.


Eledissequeopaísfoibem-su-


cedidoao evitaro desabasteci-


mentona pandemiaeatender


aos parceiroscomerciais. “Temos


registradoseguidosrecordesde


exportação dos produtos do


agronegócio”,afirmou,acrescen-


tandoque a previsãoé de nova


safrarecorde.“O agroserá uma


dasalavancasdaeconomianare-


tomadapós-coronavírus.”


Ribeiroafirmouque, apesar


disso, há uma grandenecessida-


de de diversificaçãonos produ-


tosexportadosenosdestinos.


Desigualdadepotencializariscopara covid-19,diz estudo


Leila SouzaLima


DeSãoPaulo


Estudos publicados pela Univer-


sidade Federal de São Carlos (UFS-


Car) mostrampanoramada disper-


sãodacovid-19nosmunicípiospau-


listas e apontamque cidades brasi-


leiras commaiorvulnerabilidade


social e desigualdadetêm maior ris-


corelativoparaadoençaeosóbitos.


Umadaspesquisasformulouoindi-


cadorpara os 5.570cidadesdo país,


observando-se a correlação com os


índices de vulnerabilidade social


(IVS),desigualdade(Gini)eataxade


mortalidadeporcoronavírus.


Já para verificar a evolução da


doença no Estado de São Paulo, to-


mou-se comobase o número de ca-


sos diários,identificando-se os clus-


ters ativos —agrupamentos emer-


gentesdemunicípioscomriscorela-


tivo significativo, quandosão obser-


vados maiscasos de covid do que o


esperadonaquelalocalidade.


“Nossaabordagemmetodológica


não permite definir pesos dos fato-


res socioeconômicos para o aumen-


to do risco,mas podemos afirmar


que existe correlação entre eles. Ou


seja,municípioscommaiorvulnera-


bilidadeedesigualdadesão aqueles


em que observamos maiorriscore-


lativoda doença”, diz RogérioTop-


pa, biólogo, professor da UFSCar, e


um dos responsáveispela pesquisa


junto com colegas brasileiros e dos


EUA —daUniversidadeFederal do


TriânguloMineiro(UFTM),Universi-


dadedo Estadode MinasGerais


(UEMG), de Johns Hopkins Bloom-


bergSchoolof Public Healtheda


UniversidadedaCarolinadoNorte.


No estudonacional, foi feito re-


cortetemporal de 103 dias —de 25


defevereiroa7dejunho.“Encontra-


mos 11 clusters emergentes de co-


vid-19 em todasas regiões do Brasil,


mas sete delesapresentaramrisco


relativo maiordo que 1, o que signi-


fica maiscasosobservados do que


esperados.Oagrupamentomaiscrí-


tico foi observado na regiãoNorte”,


observa Toppa. E a situaçãomais crí-


tica édo município de Pedra Branca


do Amapari, no Estado do Amapá,


quetemíndicede21,85.


A segunda pesquisa permitiu


confirmarqueacidadedeSãoPaulo


foi de fato o epicentroda doença,


comdispersãoprogressivaparamu-


nicípiosvizinhos. O período de ob-


servaçãopartiu de 25 de fevereiro,


data do primeiro caso de covid-


confirmadono Brasil, a5demaio.


São três recortestemporais a partir


de 25 de fevereiro (a 24 de março, a


15deabrilea5demaio)quepermi-


tiram determinar o arranjogeográ-


fico do riscorelativo para o Estado


pormeiodessesclusters.


Enquanto no primeiro período,


não havia nenhumcluster ativosig-


nificativonoEstado,noterceiro,que


englobou os 70 dias, foram identifi-


cados três agrupamentos emergen-


tes e23 municípios com risco relati-


vomaiordoque1,ouseja,commais


casosobservadosdoqueesperados.


"E oque chamou a atenção é que


essesclusters ativos estavam todos


próximosdacapital paulista,oque


confirma aideia de que acidadeera


o epicentro da doença no período


analisado",destacaRogérioToppa.


Para o biólogo, os achados po-


dem subsidiar intervenções de polí-


ticas públicas. “É importante anali-


sar a pandemia eas políticas de saú-


detomandocomoparâmetrodeter-


minantes sociais eeconômicas. E os


municípioscom maior vulnerabili-


dadesocialparecem ser aqueleson-


de haverá maisincidência emortes


noBrasilnoperíodoanalisado.”


Governo cria ‘estatuto-modelo’ para


estatais fortalecerem governança


Fabio Graner


DeBrasília


A Secretaria de Coordenação e


Governança dasEmpresas Estatais


(Sest) do Ministério da Economia


acabade publicarum novo“esta-


tuto-modelo” para companhias


controladas pelo governo federal.


Entreas principais novidades,está


ocomando paraos conselhos de


administração avaliaremacada


quatroanosoalinhamentodaem-


presa ao seu plano estratégico, in-


clusive revisandoa participação


em empresas subsidiárias, coliga-


dasecontroladas.


Odocumento tambémsugere


que o comitê de elegibilidade das


empresas, que é responsável por


avaliaras indicações aos Conse-


lhos de Administração (CA) e Fis-


cal, também tenha outros papéis,


entreelesode definir apolíticade


remuneração de todaacompa-


nhia etraçar planodesucessãopa-


raopróprioCA.Assim,aáreapassa


a ser Comitê de Pessoas, Elegibili-


dade,SucessãoeRemuneração.


Odocumento temcaráter de re-


comendação paraas empresas,


comaadoçãosendoopcional.Mas


aideiaéquesejautilizadopelas


companhias diretamente contro-


ladas pelaUniãopara fortalecer


sua governança,alinhando-as ao


padrãointernacional.


O titular da Sest, Amaro Gomes,


explicou aoValorque o desenho


foi construído com outrosórgãos


do governo, comoaProcuradoria-


GeraldaFazendaNacional(PGFN),


eapartirdecontribuiçõesdosetor


privado, via Instituto Brasileirode


Governança Corporativa (IBGC)e


Associação de Investidores no


Mercado de Capitais (Amec). Além


disso, foi referenciadonas reco-


mendações da OCDEena lei das


estatais, de 2016.“Não foi um pro-


cessofeito do dia para a noite”, co-


mentou, lembrando que otraba-


lho teve início em 2019, com seu


antecessor,FernandoSoares.


Gomes explicouque normal-


menteo processo de incorporação


do “estatuto-modelo” pelas em-


presas se iniciaria no ano que vem,


apartir das assembleias gerais


anuais,referentesaoperíodoante-


rior. Mas,como coronavírus e o


prazomaiorparaa realização de


assembleiaanualde 2020, esse


processo já poderá ocorrer neste


anoemalgumasempresas.


“Coma pandemiafoi prorroga-


do prazo de assembleiase algumas


empresasjá nos consultam se po-


deriam incorporar o estatuto-mo-


delo erever seus estatutos.Isso é


maisque bem-vindo”, disse,expli-


candoque a Sest ao longo deste


ano trabalha paradivulgaromo-


deloparatodasasempresas.Elein-


formouqueasecretaria,aoreceber


as propostas de assembleias, anali-


sará se onovo modeloestá sendo


incorporado e levadoaos acionis-


tase,casonãoseja,reforçaráareco-


mendaçãoparaqueaempresaofa-


ça. “Vamosdar suporte para quem


quiserincorporar já na extraordi-


náriadesteanoouem2021.”


Para osecretário-adjunto da


Sest,RicardoFaria,o“estatuto-mo-


delo” é um apoio importante prin-


cipalmenteparaas companhias


que não têm uma governançacor-


porativa muitoaprimorada. “Esta-


mospartindo paraas melhores


práticasinternacionais de gover-


nançae vamostorná-las compará-


veisaoquehádemelhorláfora”.


BernardoBarbosa,assessor jurí-


dicoda Secretaria especial de De-


sestatização ressaltou a importân-


cia da criação de um plano de su-


cessão pelo CA, com auxíliodo co-


mitêde elegibilidade. Ele diz ser


importantegarantiracontinuida-


de do trabalhodo conselhoe a


multidisciplinariedade dos seus


membros, levando aummelhor


desempenhodacompanhia.


Emrelaçãoaocomandoparare-


visão acada quatroanos sobre o


alinhamentoestratégicoda em-


presacomseusobjetivos, Amaro


Gomes explica que isso decorre da


avaliaçãode que esseseria um


tempomédiorazoável paraque


qualquerplanejamento estratégi-


co de médio e longoprazo seja re-


visitado e se aempresa tem sido


consistentecomseusobjetivos.


Alémdas inovações já mencio-


nadas, o “estatuto-modelo” incor-


poracomando da lei das estatais


que trata sobrea necessidade de


que as ações de política pública


feita pelas empresas públicas res-


peitemas condiçõesde mercado,


tenham seus custosexplicitados e


compensadospelo governo. O se-


cretário explicouque isso éim-


portante paragarantir transpa-


rência e não reduz a capacidade


das empresas em executar políti-


cas públicas.“Comparado a2016,


nãomeparece que nenhumaes-


tatal teve sua capacidadede polí-


tica pública reduzida”, afirmou.


Amaro Gomes:estatuto foi construídoem colaboraçãocomórgãosdo governo e temcontribuiçõesdo setor privado


CLAUDIO BELLI/VALOR
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