Valor Econômico (2020-06-23)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 8 da edição"23/06/20201a CADA" ---- Impressa por ccassianoàs 22/06/2020@21:37:2 4


Te rça-feira, 23dejunhode 2020 |Valor| A


Brasil


FundosdeEuropa, EUAe Japãocobram açãocontra desmate


AnaïsFernandes


DeSãoPaulo


O avançodo desmatamento no


Brasilnosúltimosanoserelatosde


desmantelamento de políticas


ambientes ede direitos humanos


criam “incerteza generalizada so-


bre as condições de se investir ou


fornecer serviços”aopaís, alertam


instituições financeiras interna-


cionais em carta aembaixadores


brasileiros. O grupo diz que ogo-


vernoprecisa demonstrar com-


promisso com a mitigaçãodesses


riscos e faz um apelo às embaixa-


dasparaaberturadediálogo.


A iniciativa reúne29 institui-


ções, entre fundos de pensão, ban-


cos egestoras, de oito países(No-


ruega, Dinamarca, Suécia, Holan-


da, Reino Unido,França, Estados


Unidose Japão),além do Brasil. A


açãoéliderada pelanorueguesa


Storebrand Asset Management.


Juntas, as empresas somamquase


US$4trilhõessobgestão.


No documento, encaminhado


ontemàs representações brasilei-


ras (exceto no Japão), os signatá-


rios afirmamque o Brasil tem um


bom históricode combate ao des-


matamento, ao mesmo tempoem


que oferece condiçõesfavoráveis


para negócios. Mas elesdizem


acompanhar com “profunda


preocupação” o aumento do des-


matamento no país.


“Como instituições financeiras,


que têm o deverfiduciário de


atuarno melhorinteresse de lon-


go prazo de nossos beneficiários,


reconhecemos o papelcrucialque


as florestas tropicais desempe-


nhamno combate às mudanças


climáticas, na proteçãoda biodi-


versidade e na garantiade servi-


ços ecossistêmicos”, afirmam.


Além disso,dizemver o desmata-


mentoeseus impactos na biodi-


versidade eno climacomo “riscos


sistêmicos para nossascarteiras”.


ComandodaSaúdenoRiotem 2


a


trocaemummês


Alessandra Saraiva e Gabriel


Vasconcelos


DoRio


Apósum mês no cargo, omédi-


co FernandoFerrydeixou oco-


mando da Secretaria de Saúde do


Estado do Rio.Ele será substituído


pelo coronel médico do Corpo de


Bombeiros Alex Bousquet, que


atuahá20anosnosBombeiros.


Aparentando cansaço, Ferry di-


vulgouvídeona manhãde ontem,


informando intençãode sair do


cargo. “Queria dizer quetentei.


Agradeçoao governador por ter


me dadoestaoportunidadede


tentarresolverestes gravesproble-


mas que estamos vendona saúde.


Sóqueriadizermaisumacoisa:pe-


çodesculpasàpopulação”,disse.


Ferry assumiua pastaem mea-


dos de maio, apósdeixarcargo


de diretor-geral do HospitalUni-


versitárioGaffréeeGuinle.Ele vi-


rou secretárioem meioà crise na


saúde do Estado,causadapor


pandemia, e por suspeitas de


desviode recursosque seriam


usadospara combatercovid-19.


A OperaçãoFavorito,ação da Po-


lícia Federaldeflagradaem 14 de


maio, mirava contratossuspeitos


na área de saúdefluminense.


Fux, ministro doSTF: segurançajurídicaé evitarumaorgialegislativa, umasériedeleisquesãoeditadasa todomomento


SILVIA ZAMBONI/VALOR

RodrigoCarro, Isadora Peron e


BeatrizOlivon


DoRioe deBrasília


Cabe aos tribunais superiores


estabelecer diretrizes jurídicas


que orientem cidadãos e empre-


sasnestemomentodepandemia,


garantidoasegurança jurídica


no país,afirmouontem o minis-


trodo SupremoTribunalFederal


(STF)LuizFux,duranteuma“live”


transmitida peloValorepor “O


Globo”,com patrocínio da Refit.


Fux qualificou como“pseudo cri-


se institucional” os atritos recen-


tesentre Judiciário eExecutivo. E


destacou ainda que asegurança


jurídica é o que de melhor Judi-


ciário tem aoferecer aos investi-


doreseao restanteda sociedade


umavezsuperadaapandemia.


“Teses jurídicas conflitantes


significaminsegurançajurídica.


Então, compete aos tribunais su-


periores estabelecer diretrizes


jurídicasparaesse momentode


pandemiaaferindoaqueleque é


um direito fundamental ao lado


da saúde, do direitoà proprieda-


de, que é asegurança de forma


gerale asegurançajurídica”, dis-


se oministro, duranteoseminá-


rio virtual “O papeldo Poder Ju-


diciário na retomada do país


pós-pandemia”.


“A fixação pelostribunais su-


perioresde tesesjurídicasque


orientemoscidadãoseasempre-


sas. Isso é papeldas cortessupe-


riores”, acrescentou Fux, que as-


sume apresidênciada Corte em


setembro. Na sua visão, seguran-


ça jurídicalegal “é evitaruma or-


gia legislativa,umasériede leis


que são editadasa todomomen-


to e que os profissionaisdo direi-


to têm até uma certadificuldade


dedominar”.


MediadopelajornalistaMi-


riamLeitão,de“OGlobo”,oeven-


to transmitido pela web teve ain-


da a participaçãodo presidente


do TribunalRegionaldo Traba-


lho da 1ª Região (TRT-RJ),José da


FonsecaMartins Júnior,edopre-


sidente do Tribunalde Justiça do


Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ),


ClaudiodeMelloTavares.


Fux afirmou ainda que, por cau-


sa da covid-19, “é preciso haver


umareadequaçãoeconômicade


todososvínculos”, inclusiveosem-


pregatícios. Ele citou como exem-


plo bem-sucedido a flexibilização


das leis trabalhistas temporaria-


mentepara tentar mitigar os efei-


tosdadesaceleraçãoeconômica.


“É maiseficiente você manter o


contrato, manter os empregos,


manter as empresasdo quevocê


aplicar linearmente o direito, ani-


quilandocompletamenteaecono-


mia”,argumentou Fux, numarefe-


rência às medidas provisórias da


Uniãoque permitiramaredução


temporáriadesalários.


“A Constituição, ao exigirsem-


pre a constância dos sindicatos,


ela assimofez na épocaem que


se previaahipossuficiência[in-


suficiênciade recursos]do em-


pregado. Mas,agora,nós verifi-


camos que patrõeseemprega-


dos estavam de acordocom essa


flexibilização”,justificouele.


O ministrodo STF fez questão


de frisar, no entanto,que as leis


emergenciaiseditadasdurantea


pandemiadevem—além de res-


peitaroEstado de direito—ter


caráter temporário, com possibi-


lidadereversãopara o statusquo


anteriorà situaçãoemergencial.


Fux afirmouque a análiseeconô-


micado direitoprevêque quan-


do houver“onerosidadeexcessi-


va esurpresajurídica”, ojuiz ou


as partespodemsentare fazera


readequaçãodocontrato.


Direitodotrabalho mudaráapóspandemia, afirmadesembargador


DoRioe deBrasília


Omercado de trabalho vaipreci-


sarseadaptarà“tr agédia”dapande-


mia, segundo opresidentedo Tribu-


nal Regional do Trabalho do Rio


(TRT-RJ), José FonsecaMartins Ju-


nior. Segundo ele, haverá uma nova


modalidade de trabalho,com mais


“home office”, oque deve implicar


em reduçãode custos, mas em con-


trapartida haverá um aumentoda


informalidade. “A pandemia nos


obriga afazer uma revisãoda inter-


pretação das normas do direito do


trabalho”, disse Martins durante“li-


ve” transmitida peloValore“O Glo-


País registra mais 654


mortes;Bolsonarovê


exagero de autoridades


Rafael Bitencourt


DeBrasília


Com654 novosregistros de


mortes,o Brasiltotalizou 51.27 1


óbitospor covid-19, conforme


boletimdivulgadoontempelo


Ministério da Saúde. Os casos


confirmadosda doençasaltaram


de 1.085.038para1.106.470 em


24 horas.Foram mais21.432no-


voscasosdepessoasdiagnostica-


dascomonovocoronavírus.


Comos maioresnúmeros de


óbitose casosconfirmados da


covid-19nopaís,SãoPauloregis-


trouontemototalde221.973ca-


sos e 12.634 mortes.ORio de Ja-


neiroocupa asegundaposição


no rankingnacionalda pande-


mia,com97.572 casose8.


óbitosaté agora.Na sequência,


estãoCeará (94.158casose5.


óbitos),Pará (86.020 casos e


4.605 óbitos) e Maranhão


(70.689casose1.760óbitos).


Segundoas secretarias esta-


duaisdeSaúde,opaísteveontem


24.358novoscasosde covid-19.


Nasúltimas24horas,foramnoti-


ficadas 748 mortesem decorrên-


cia do novocoronavírus,elevan-


do para51.407 ototal de óbitos


no país,segundo levantamento


realizado por um consórcio for-


madopor“OGlobo”, “Ex tra”,“Fo-


lha de S.Paulo”, UOLe“O Estado


deS.Paulo”.


Segundoo balanço oficial, o


maiornúmero de mortes registra-


dasnumsódiaocorreuem4deju-


nho, com 1.473 óbitos. Já em rela-


ção ao registro diáriode novosca-


sos, o maiorvolume de pacientes


confirmadoscomadoença foina


últimasexta-feira:54.771.


Ontem, o presidente Jair Bolso-


naro voltou a defenderareabertu-


ra do comércio, em apelodirigido


agovernadores e prefeitos.Emen-


trevista ao canalAgroMais, ele ar-


gumentou novamente que há ris-


cos de que,em algumas localida-


des, “o efeitocolateral do trata-


mentoda pandemia seja maisda-


nosoqueaprópriapandemia”.


Comisso,opresidentereafir-


mouque podeter havidocerto


“exagero” de autoridades e da


própriaOrganizaçãoMundialde


Saúde(OMS)emlidarcomacrise


sanitária.Nocasodaentidadein-


ternacional,Bolsonarodisse que


podemter sido cometidos“equí-


vocos”aolidarcomapandemia.


Comas declaraçõesde ontem,


Bolsonaroseguedivergindodas


autoridadeslocaisque tem esta-


belecidomedidasde isolamento


social, com reaberturaparcial


dasatividadeseconômicas.


Ontem,aOMS informouque o


mundoregistra 8,8 milhões de ca-


sos e 465,7 mil mortes relaciona-


das à covid-19. O Brasil ocupaa se-


gunda posição no ranking. O pri-


meiro lugarédosEUA com 2,


milhões de casose 119,4mil mor-


tes. Em terceirolugar,está aRússia


com 592,2 mil de casos e8,2 mil


mortes,seguidadaÍndia(425,2ca-


sose13,7milóbitos).


JustiçaParaministrodoSTF,tribunaisdevemdefinir


diretrizesqueorientemcidadãoseempresasnapandemia


Segurança jurídica é o


melhor que Judiciário


tem a oferecer, diz Fux


“OqueoJudiciáriopodeofere-


cer de melhor, não só para o pú-


blicointernomas tambémpara


os investidores, nestemomento


póspandemia,éefetivamentese-


gurançajurídica para que as em-


presaseaspessoassaibamaquilo


que elas podemfazere o que elas


nãopodemfazer”, ressaltouele.


Perguntado sobre as crises eco-


nômica, sanitária e institucional


enfrentadas pelo país, elecriticou


oque considera uma ideia equivo-


cada sobre a harmoniae indepen-


dência dos Poderes. “Essa pseudo-


criseinstitucional,elasebaseianu-


ma ideia promíscuaevulgar de


harmonia eindependência dos


Poderes. A harmoniaeindepen-


dênciaentre os Poderes, ela não


pressupõeumpacto em que oJu-


diciário não possareveresses atos


eventualmente inconstitucionais


praticados pelos demaispoderes”,


afirmou.Eledestacouqueofatode


oJudiciário analisar um atodoLe-


gislativo ou do Executivo não sig-


nificacriseinstitucional.


Apesarda definiçãopeloSTF


de que Estadosemunicípiostêm


autonomiapara adotarmedidas


de distanciamentosocialcontra


a pandemia,Fux ressaltouque as


decisõesda Cortenão isentaram


o Executivofederalde suasin-


cumbências.Para ele, otribunal


tem a obrigaçãode evitarque


pessoas “anticiência” violem o


direitoàsaúdedapopulação.


Presidente do TJ-RJ, Claudio de


Mello Tavares disse na live que o


Judiciárionão deveseintrometer


em decisõestomadas pelo Execu-


tivo. “NãopodeoJudiciáriointer-


ferir nosdecretos elaborados pe-


lo Poder Executivo, salvo num ca-


so raríssimo de odecreto ser ile-


gal”, opinou. Tavares sustentou


que cabe aos governantesestabe-


leceremos parâmetros para flexi-


bilização do isolamento social e


que umaintervenção da Justiça


deveria ocorrer apenas em caso


de “flagrante ilegalidade”. “Com-


peteàquelequefoieleitopelopo-


vo dizer omomento apropriado


daflexibilização”, disse.


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


bo”.Paraele,oJudiciáriovaiprecisar


ter equilíbrio na interpretação das


normas aluz da novarealidade,que


nãosesabequantovaidurar.


“Se agente matar as empresas va-


mos estarmatandoos empregados


também”, disselembrando que os


micro, pequeno emédios empresá-


rios são os que mais empregam.Se-


gundo ele, haveránova modalidade


de trabalhoatravés do “home offi-


ce”,commaisusodevideoconferên-


ciaseautomação. Afirmouque,com


as mudanças, haverá também redu-


ção de custos, pois as empresasnão


precisarão maisde grandesescritó-


rios paraabrigar todososemprega-


dos. “Se o empregado trabalha em


regimede ‘home office’, não fará


sentidofornecerporexemploovale-


alimentação,valetransporte.”


Apesar da necessidade de novas


interpretações, ele lembroutemas


que o tribunalpassou a enfrentar


com apandemia,comoatentativa


de algumasempresas de dispensar


empregados “sem pagar um centa-


vo”comaalegaçãodateoriado“fato


do príncipe”, que não se aplica àsi-


tuação, segundo o desembargador.


“O coronavírus não foi feitopor ato


do poderpúblico, por isso ofato


príncipenãoseaplica.”


Desdeoiníciodapandemia,algu-


mas companhiastêm tentado redu-


zir encargostrabalhistas em demis-


sões. Para isso tentam aplicaràpan-


demia dois conceitos da CLT, a força


maior e o “fatodo príncipe”. O se-


gundo,atribui o pagamento da in-


denização ao governo responsável


pelainterrupçãoda atividademes-


mo quando estafor temporária. A


jurisprudência o aplica asituações


como desapropriação de terreno ou


de imóvelonde funciona uma ativi-


dadeeque, por esse motivo ficaim-


pedidadecontinuar.


OValornoticiouque o grupoFo-


godeChão, quehojepertenceà ges-


tora de investimentosRhôneCapi-


tal,fez em abril demissõesno Rio e


disseaos demitidos que não arcaria


comoavisoprévionemcomatotali-


dadedamultasobreosaldodoFGTS


por causado fatodo príncipe.Em


maioo grupo voltou atrás. Em nota,


alegou ter amparo no artigo486 da


CLTpararealizarademissãodos


funcionários,mas, dadasasques-


tõesjurídicaslevantadaseoimpacto


desaasolução paraos membrosdas


equipes esuas famílias, reconside-


rou. Para o desembargador, supera-


da a pandemia,haverá um novo


mundo eum novodireito do traba-


lho.“Devemosverodireitodotraba-


lho de forma moderna, olhando o


direito do trabalhador mas sem es-


quecerimportânciadasempresas.”


Na mesmalive, opresidente do


Tribunal de Justiça do Rio de Janei-


ro (TJ-RJ), Claudio de Mello Tava-


res,recomendou“cautela” navolta


ao trabalho em meioà pandemia


de coronavírus e afirmouque os


empregadores deverão dar condi-


ções para que oretorno seja feito


com segurança.“Até a descoberta


davacinatemosquetercuidado.


Defendeuainda que “é necessária


a consciênciados empresários”para


quesejamdadascondiçõesparaque


os empregados trabalhemem um


ambienteseguro.(BORC e IP)


O grupodemonstraespecial


preocupação como Projetode


Lei 2633/2020,que tratada regu-


larização fundiáriano país.Se a


medidafor aprovada,diz a carta,


incentivaráaocupaçãoilegalde


terraspúblicaseodesmatamen-


to, colocandoem riscoa Amazô-


nia, o cumprimento do Acordo


de Paris sobremudançasclimáti-


cas eos direitosdas comunida-


desindígenasetradicionais.


A cartacita ainda “controversas


propostas legislativas para legali-


zar a ocupação de terraspúblicas


eflorestas,abrir os territórios dos


povosindígenas àmineração ere-


duzirrequisitos de licenciamento


ambiental”. Mencionaoministro


do Meio Ambiente, Ricardo Salles,


que recomendou ao governo


aproveitar ofato de a imprensa


estarocupada na cobertura da


pandemiapara “ir passando a


boiada e mudandotodo oregra-


mento e simplificando normas”.


Outrotemoré o impactofi-


nanceirosobreclientese empre-


sas investidas,“potencialmente


aumentando os riscosde reputa-


ção,operacionaiseregulatórios”,


afirma ogrupo. Segundoeles,


empresas expostasem suas ope-


rações e cadeias de suprimentos


no Brasilpodemenfrentar“difi-


culdade crescente no acessoaos


mercadosinternacionais”.


“Também é provável que os títu-


los soberanos brasileiros sejam


consideradosdealtoriscoseodes-


matamento continuar”, acrescen-


tam. As instituições afirmamque-


rer continuarain vestir no Brasil e


dizem que políticas robustas são


soluções essenciais para gerenciar


riscos e contribuir para mercados


financeiroseficientes esustentá-


veis. “Instamos ogovernodo Brasil


a demonstrar um claro compro-


missocomaeliminaçãododesma-


tamento eaproteçãodos direitos


dospovosindígenas”,afirmam.


Apósa operação, em 17 de maio


foi anunciadasaídade Edmar


Santosdo comandoda pastade


saúde—eaentradadeFerry.


A saída de Ferry ocorre em mo-


mentoemqueoRiolidacomavan-


ço de casosde covid-19, sem inau-


guraçãodehospitaisdecampanha


previstos. Em março,foi anuncia-


do abertura de oito hospitais de


campanhaaté 30 de abril. Apenas


doisfuncionamhojenoEstado.


Substitutode Ferry, Bousquet


égraduadopela Uerj,sendoes-


pecialistaem terapiaintensiva


pela Associaçãode MedicinaIn-


tensivaBrasileira(AMIB).


Ontem, oprefeito do Rio, Mar-


celo Crivella (Republicanos),


anunciouautorizaçãoparafuncio-


namento de salões de beleza, mas


somente em shoppings. Os shop-


pingsnacapitaljáestãoabertoshá


cerca de duas semanas, com restri-


ções. Em entrevista coletiva, ele se


disse “tr anquilo” em relaçãoao


avançodo vírusna cidade. Segun-


do ele, houve redução em interna-


ções em enfermarias, e en UTIs pú-


blicas e particulares de pacientes


com covid-19. Na semana encerra-


da em 20 de junho, os casos na ci-


dadeaumentaram50% ante ase-


manaanterior,para50.129.

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