Scania DC 13 SCR, de 6 cilindros em linha, de 440 cv aMOTOR:
1.900 rpm e torque de 234,6 mkgf de 1.000 a 1.300 rpm
Opticruise de 12 marchasCAIXA DE CÂMBIO:
29,5 toneladas PESO BRUTO TOTAL (PBT):
pneumática SUSPENSÃO DIANTEIRA E TRASEIRA:
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| São Paulo, 24 de junho de 2020 2
TRANSPORTE
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Foto: Wagner Menezes
Foto: Estúdio Malagrine
Foto: Ronaldo dos Santos
O
mercado brasileiro de chassis
8x2 é composto por três fabri-
cantes: Scania, Volvo e Merce-
des-Benz. E também são três marcas
que fabricam a carroceria: a Marcopo-
lo (mais popular) produz a carroceria
Paradiso 1800 DD, a Comil é represen-
tada com a versão chamada Campione
m, a Busscar faz a Invictus DD e, por fi
carroceria Vista Buss DD.
Com relação aos chassis, o diferen-
cial é a segurança embarcada. Tanto é
que uma exigência imposta por lei e
que vale para todos os veículos DD 8x2
produzidos no País é o sistema antitom-
bamento, necessário por causa da maior
altura desses modelos. Além disso, as
marcas também oferecem sistemas de
segurança ativa, sendo que alguns des-
ses itens entram no pacote de série.
Devido às suas dimensões e capaci-
dades, esses chassis são equipados com
motorização superior a 400 cv. No que
se refere ao conforto, todos contam
com suspensão pneumática e transmis-
são automatizada como itens de série.
Ônibus DD é referência
em segurança embarcada
Conheça os modelos de chassi
oferecidos pelos três fabricantes
que atuam no mercado brasileiro
Piloto automático
A Scania oferece duas opções de po-
tência no segmento DD 8x2. O K 400,
de 400 cv, e o K 440, de 440 cv, sendo
o modelo de maior potência o topo
de linha da fabricante. Ele é equipa-
do com motor Scania com torque de
234,6 mkgf entre 1.000 rpm e 1.300
rpm, o maior torque da categoria. O
motor trabalha com a transmissão
automatizada Opticruise de 12 mar-
chas. De série, a montadora oferece
freio retarder e piloto automático. A
suspensão é pneumática e conta com
sistema de elevação e rebaixamento.
O Scania ainda oferece o item cha-
mado Drive Support, que auxilia o con-
dutor a tirar a melhor performance do
veículo por meio de dicas apresentadas
no painel de instrumentos. A vantagem
é que, no final de cada viagem, o sis-
tema avalia a forma como o motorista
conduziu o ônibus. Essa ferramenta
ajuda a economizar combustível. Outro
sistema que Fábio D’Angelo, gerente de
vendas de ônibus da Scania, destaca é o
Motor mais potente
O representante da marca da estrela de
três pontas é o O500 RSDD 8x2. O veí-
culo já é conhecido na versão com mo-
torização de 408 cv e, recentemente, a
Mercedes-Benz apresentou um novo
modelo com potência de 430 cv desen-
volvidos a partir de 1.900 rpm e torque
de 214 mkgf a 1.100 rpm. Com a de-
manda do mercado por motores mais
potentes, a Mercedes, mesmo em meio
à crise pandêmica, optou por não adiar
o lançamento do O500 2743 RSDD.
Walter Barbosa, diretor de vendas
e marketing de ônibus da Mercedes-
-Benz do Brasil, acredita que, com a
retomada do mercado e o turismo em
alta, o novo chassi de 430 cv deverá
ser o protagonista da família. Isso
porque o motor mais potente contri-
bui para melhor velocidade média e
o torque mais forte possibilita que o
ônibus trafegue em baixa rotação. E
isso pode trazer economia de com-
bustível de até 10%.
Turismo de luxo
Os representantes da Volvo dentro da
categoria de veículos de dois andares
são B380R, B420R e B450R, todos
com configuração 8x2. Mas o mais
popular é o B450R, por ter motor Vol-
o de 450 cv, o mais potente da cate-v
goria. Um diferencial para o operador
que atua no transporte de médias a
longas viagens rodoviárias, por pos-
sibilitar maior velocidade média. Esse
propulsor trabalha em conjunto com
de a transmissão automatizada I-Shift
12 marchas como item de série.
A Volvo foi a primeira fabricante a
introduzir sistemas de segurança ati-
os em seus ônibus. Isso antes mesmo v
de o DD ganhar as rodovias brasilei-
ras. Paulo Arabian, diretor comercial
da Volvo do Brasil, explica que os
sistemas de segurança estrearam nos
chassis rodoviários convencionais da
marca e depois se estenderam para
os demais chassis da Volvo. Mas a de-
manda é maior para o 8x2 devido ao
maior rebuscamento do equipamento.
“São veículos que custam cerca de R$ 1
milhão e irão atuar no turismo de luxo.
Por isso, o operador muitas vezes bus-
ca por um veículo completo.”
Os sistemas são oferecidos como
opcionais e incluem freio retarder, sen-
sor de faixa e sensor de proximidade.
O modelo standard no chassi Vol-
vo tem suspensão pneumática com
controle eletrônico e freio motor
VEB, com capacidade de frenagem
de 390 cv. O freio a disco conta com
ABS, por força de lei, e agrega sistema
EBS, de frenagem eletrônica de quin-
ta geração. O controle eletrônico de
estabilidade (ESP) é também de série.
Esse motor é combinado a uma
transmissão automatizada produzi-
da pela Mercedes, denominada GO
240, de seis marchas. Com relação
aos equipamentos de segurança, a
lista conta com todos os itens de
série. Com isso, o chassi da Merce-
des-Benz se destaca em relação aos
concorrentes, que também oferecem
sistemas de segurança ativa, porém a
maioria como opcionais.
A lista de sistemas da Mercedes
inclui controle de cruzeiro adapta-
tivo ou piloto automático (ACC),
sistema avançado de frenagem de
emergência (AEBS), recurso que
aciona os freios de modo automáti-
co em caso de risco iminente de co-
lisão frontal. E o LDWS, sistema que
alerta quando o veículo sai de forma
involuntária da faixa de rolamento.
Além de aviso sonoro e visual, por
meio de luzes no painel, é possível
agregar um dispositivo que faz vi-
brar o banco do motorista.
Actcruise, que monitora a rota do veí-
culo por ser conectado ao GPS. “Com
isso, ele ajuda a racionalizar combus-
tível, já que elege a melhor marcha de
acordo com a velocidade do veículo.”
A lista de itens de segurança é vas-
ta, oferecida por meio do Advanced
Driver Assistance Systems (Adas). Ele
é constituído por sistemas que utilizam
câmera e radares instalados no para-
-brisa e no para-choque do ônibus. São
três dispositivos: o sistema de frenagem
de emergência avançada (AEB), que
mede a distância e a velocidade rela-
tiva de qualquer veículo na pista para
intervir e evitar acidentes. O segundo
componente é o aviso de saída de faixa
(LDW), que monitora as faixas de rola-
gem da pista e avisa o motorista quando
o ônibus sai da pista de forma involun-
tária. O terceiro elemento que compõe
o Adas é o controle de cruzeiro adap-
tativo (ACC), cuja função é auxiliar o
condutor a manter um intervalo de dis-
tância constante em relação ao veículo
da frente. Esses sistemas são opcionais.
Volvo D 13 SCR, de 6 cilindros em linha, de 450 cv MOTOR:
a 1.500 rpm e torque de 224 mkgf a 1.500 rpm
I-Shift de 12 marchasCAIXA DE CÂMBIO:
29,2 toneladasPBT:
pneumática SUSPENSÃO DIANTEIRA E TRASEIRA:
OM-457 LA SCR, de 6 cilindros em linha, de 430 MOTOR:
cv a 1.900 rpm e torque de 214 mkgf a 1.100 rpm
MB GO 240 de 6 marchasCAIXA DE CÂMBIO:
27 toneladasPBT:
SUSPENSÃO DIANTEIRA
pneumática E TRASEIRA:
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