INFOGRAFIA: DAVID MARTÍNEZ; FONTES: CNB-CSIC; ROBERT GÜERRI; IRTA
Origem e efeitos do coronavírus
O paciente zero deverá ter sido um homem de 55 anos infectado no dia 17 de Novembro de 2019. Independen-
temente dessa identidade, o foco epidémico eclodiu em Wuhan, quando um novo coronavírus colonizou o ser
humano depois de saltar de um morcego para outro mamífero e sofrer uma mutação. O SARS-CoV-2 provoca a
doença respiratória COVID-19, a qual, numa pequena percentagem da população, pode desencadear a morte
por síndrome respiratória associada a pneumonia. O combate à doença requer uma abordagem multidisciplinar.
EVOLUÇÃODACOVID-19
TRANSMISSÃO DO SARS-COV-2
Pensa-se
que os
morcegos serão o
reservatório deste
novo coronavírus.
O agente patogénico saltou
para os humanos depois de
sofrer mutações num animal
intermediário, possivelmente
um pangolim-malaio.
O paciente
zero foi
infectado
num mercado
de Wuhan.
Eclodiu depois
um surto
epidémico
global.
Receptor ACE2
Graças à afinidade das
proteínas do vírus com
os receptores ACE2
da célula humana,
o vírus penetra
no seu interior,
multiplicando-
-se.
A COVID-19 provoca inflamação nas membranas mucosas e podedanificarosalvéolospulmonares, que deixam de fornecer oxigénio e de eliminar
o dióxido de carbono do sangue. Uma inflamação grave podepermitirqueospulmõesseencham de fluidos, pus e células mortas, originando a
síndromededesconfortorespiratórioagudo(SDRA).Neste caso, a respiração torna-se difícil, o paciente precisa de ventilação e pode morrer.
Consequências
pulmonares: A ligeiras.
B graves (pneumonia).
C críticas (SDRA).
A
B
C
FRENTESNALUTACONTRAADOENÇA
Testesde
detecção
Essenciaispara
controlaro surto:
PCRe provas
deantigénios
e deanticorpos.
VACINAS4 grandes prioridades:
FÁRMACOSETERAPÊUTICAS3 grandeslinhas: ECOLOGIA
DADOENÇA
4 Subunidades
do vírus: certas
proteínas
e adjuvante.
1 Vírusatenuado
depoisdeeliminar
partedoseu
materialgenético.
2 Genesdo
coronavírus inseridos
num vírus diferente
(vacinas de vector).
Antiviraise
antiparasitários
Nafaseinfecciosa,são
utilizadosfármacos
comoo remdesivire
a hidroxicloroquina.
Anti-inflamatórios
Contra a resposta
inflamatória exces-
siva, recorre-se a
inibidores da
citocina IL-6.
DIAGNÓSTICO
Anticorpos
Trabalha-se com soro
sanguíneo de pessoas
já recuperadas para
usar os seus anticorpos
em doentes.
Deter este vírus e prever
e combater os que virão
implica inventariar a
diversidade de agentes
patogénicos existentes
e determinar em que
condições emergem.
É essencial restaurar
o efeito protector da
biodiversidade.
3 Usodirecto
do material
genético
do vírus.
As proteínas S do vírus
aderem às células do
aparelho respiratório.
Uma vez instalada a
infecção, os sintomas
são a tosse seca,
a febre, a dor
muscular
e a perda
de olfacto.
ACE2
Proteína S