Fontes: J. Davidson (1993). “Ecological aspects of eucalypt plantations”, in Proceedings Regional Expert Consultations
on Eucalyptus, FAO, October 1993 | “The Mediterranean burns – WWF’s Mediterranean proposal for the prevention of rural
fires”, WWF Report 2019 | A.M. Alves et al (2007). “O Eucaliptal em Portugal. Impactes Ambientais e Investigação
Científica”, ISAPress | “Influência dos povoamentos de eucalipto (Eucalyptus globulus Labill.) no solo, comparativamente
aos povoamentos de sobreiros (Quercus suber L.) e de pinheiro (Pinus pinaster Ait.), ISA | J.S. Pereira et al (2006). “Water
availability and productivity”, in “Plant Growth and Climate Change”, Blackwell Publishers.
As florestas sustentáveis da The Navigator Company apoiam a
National Geographic Portugal a diminuir a sua pegada ecológica.
Possuidor de características ímpares, o eucalipto é uma
das espécies florestais mais plantadas a nível mundial,
fornecendo resposta à atual procura de produtos florestais
para uso industrial. Árvore com elevada taxa de crescimento
e capacidade de adaptação natural que permite uma gestão
sustentável das suas plantações, a madeira e biomassa do
eucalipto são matérias-primas para produção de papel
e celulose (com aplicações em setores que vão do automóvel
ao têxtil, passando pelo alimentar), energia renovável e outros
bioprodutos que têm utilização na medicina e na cosmética.
Espécie introduzida em Portugal há quase 200 anos,
o eucalipto iniciou o seu processo de naturalização como
árvore ornamental em parques e jardins, mas também de uso
doméstico (madeira e energia); ajudou ao desenvolvimento
da ferrovia e da indústria mineira, e tornou-se uma importante
fonte de matéria-prima para a produção de pasta de papel que
contribui, atualmente, para o destaque da indústria portuguesa
no plano internacional.
Para além do impacto económico e social que representa
nas comunidades, o desempenho do eucalipto manifesta-se
também no campo ambiental, com relevo para a manutenção
dos serviços de ecossistema que as florestas representam,
com destaque para a qualidade do ar. Esta espécie é a maior
contribuinte para a captura de CO 2 na atmosfera – mais de
50% da remoção total destas emissões pela floresta
portuguesa –, associando-lhe uma superior capacidade
de produção de oxigénio, três vezes mais do que o libertado
pela floresta autóctone de sobro.
UM FORTE IMPACTO SOCIOECONÓMICO
A fileira do eucalipto (pasta e papel) representa para
a economia portuguesa mais de 2,9 mil milhões de euros
em volume de negócios (1,5 do PIB português), cerca de 5%
do total das exportações nacionais de bens e largas dezenas
de milhar de postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos.
CONHECER MELHOR
O EUCALIPTO