Adega - Edição 176 (2020-06)

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MUNDOVINO |^


EVENTOS DO MUNDO DO VINHO

Romanée de Halliday
Crítico James Halliday leiloa garrafas de sua adega particular

O crítico de vinhos australiano James Halliday está colocando em
leilão mais de 250 vinhos do Domaine de la Romanée-Conti (DRC)
de sua adega particular. A coleção está avaliada em mais de R$ 3,
milhões e conta com 253 garrafas de DRC, incluindo La Tâche 1973
e 1999, e Romanée-Conti 1973. O leilão on-line abriu em 30 de maio
e vai até 28 de junho. Prevê-se que seja o maior do gênero na história
australiana.
“Tive muita sorte e privilégio de poder montar essa coleção.
Venho colecionando e consumindo vinho há mais de 60 anos,
inicialmente com foco nos rótulos australianos, depois expandindo
para experimentar e gradualmente entender os grandes vinhos do
mundo. Estou ansioso para compartilhar esses vinhos incríveis com
outros entusiastas”, disse Halliday. No final deste ano, ele afirmou que
colocará uma seleção de vinhos australianos de sua adega em leilão.
“Temos o privilégio de vender a adega mais significativa da
Austrália. Os vinhos têm uma origem incrível, comprados diretamente
da DRC e foram mantidos em condições imaculadas na adega
particular de James Halliday”, disse Tamara Grischy, diretora de leilões
da Langton.

Sem


Champagnola
Comité Champagne impede uso
de termo por empresa tcheca

O Comité Champagne (CIVC)
interpôs recurso contra a empresa
de panificação tcheca Breadway,
que apresentou um pedido de
marca registrada para o termo
“Champagnola” em 2017. No mesmo
ano, o Comitê Champagne contestou
a solicitação, declarando que o termo
“Champagne” era reconhecido como
uma denominação de origem sob a lei
da União Europeia.
No entanto, em 2019, a junta de
apelação do Escritório Europeu de
Propriedade Intelectual (EUIPO)
rejeitou o pedido do CIVC e ordenou
que a organização arcasse com os
custos legais. Em maio do ano passado,
o Comité Champagne recorreu da
decisão e um relatório datado de abril
de 2020 e publicado pelo EUIPO
declarou que o recurso foi aceito.
A decisão então apontou que
o pedido da Breadway deve ser
recusado com o argumento de que
constitui um “uso indevido, imitação
ou evocação do sinal protegido pela
DOC”, pois o termo “Champagnola”
era uma “evocação clara” do termo
“Champagne”.
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