Aero Magazine - Edição 314 (2020-07)

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ais de três meses
após o início
das medidas de
distanciamento
social, a pandemia
causada pelo alastramento pelo
novo coronavírus segue causando
preocupação na população. Ainda
assim, muitas empresas, comer-
ciantes e profissionais liberais já
começam a retomar as atividades,
diante da impossibilidade de man-
ter a paralisação por tempo inde-
terminado. Com o movimento,
vem a necessidade de deslocamen-
tos para reuniões ou fechamento
de negócios em que a presença
física é essencial. Nessa hora,
viajar com rapidez e segurança,
minimizando as possibilidades

de contágio, é uma preocupação
de todos. Em especial, no caso de
pessoas acima de 60 anos ou com
agravantes de riscos à saúde.
Optar pelo deslocamento em
automóvel particular nem sempre
é uma solução, especialmente
quando envolve longas distâncias
e a necessidade de fazer refeições
e pernoites no trajeto. Já a aviação
comercial regular enfrenta dois
problemas: de um lado, o limitado
número tanto de voos como de
destinos que estão sendo atendi-
dos, de outro, o risco de contágio
nos aeroportos. Por isso, torna-se
hoje especialmente interessante a
possibilidade de fazer uso de voos
fretados. O táxi-aéreo permite
evitar as filas de check-in e as aglo-

merações nos aeroportos, além de
reduzir o contato com estranhos
durante o voo. Quase todas as
empresas do setor estão adotando
protocolos rígidos de higieniza-
ção das aeronaves e medidas de
proteção que minimizam os riscos
de contágio – para garantir a se-
gurança dos passageiros e de suas
próprias tripulações.
Trata-se, obviamente, de uma
alternativa mais cara. Mas esse in-
vestimento pode ser compensador,
em especial nas grandes distâncias
e quando a origem ou o destino
final não são atendidos por voos
de carreira. Simulamos duas situa-
ções que poderiam ser estendidas
para outras localidades e dão uma
ideia dos custos e vantagens.
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