POR | EDMUNDO UBIRATAN
D E S I N F ECÇ ÃO
A BORDO
Mesmo com sistemas de filtragem eficientes,
operadores aéreos adotam novas tecnologias e
protocolos de segurança sanitária mais rígidos para
lidar com a pandemia da covid-19
C
om a disseminação
do novo coronaví-
rus, a aviação mun-
dial se viu diante
de uma série de
desafios. Do ponto de vista ope-
racional, um dos principais dele
é garantir a higienização a bordo
das aeronaves com níveis de segu-
rança sanitária ainda maiores aos
já existentes. Ainda que o interior
de uma aeronave seja constante-
mente limpo e higienizado, a di-
nâmica do transporte aéreo nunca
permitiu a adoção de um padrão
hospitalar de desinfecção em cada
etapa. Geralmente, o processo
“mais pesado” na aviação regular
era realizado nos pernoites, quan-
do as equipes de limpeza tinham
mais tempo para se dedicar a um
processo mais meticuloso.
A pandemia impôs novas ne-
cessidades às empresas aéreas, que
precisaram tornar seus processos
de desinfecção ainda mais rígidos,
seja pela questão sanitária em si,
seja para garantir um conforto
psicológico aos passageiros. A
aviação geral segue pelo mesmo
caminho, até porque muitos
passageiros estão buscando voos
privativos como forma de reduzir
os riscos de contágio.