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AGENTES SANIFICANTES
A maioria das companhias
aéreas passou a utilizar novos
desinfetantes com níveis
similares aos exigidos em
hospitais, dedicando atenção
especial às áreas de maior
contato de passageiros e
tripulantes. “Elevamos os ní-
veis de segurança em nossos
protocolos de desinfecção
interna das aeronaves, com
metodologia adequada ao
novo cenário”, diz Adriano
Scheffer, gerente geral de ae-
roportos da InSolo. “Estamos
desinfetando todas as áreas
com as quais passageiros
e tripulantes têm contato
durante o voo”. Na prática, a
cada pouso são aplicados nas
aeronaves agentes sanifican-
tes em mesinhas, poltronas,
encostos, janelas e maçane-
tas, além da realização de
uma limpeza minuciosa em
banheiros e galleys.SERVIÇOS DE BORDO
Na aviação comercial, as em-
presas alteraram os serviços de
bordo para reduzir o risco de
contato e infecção dentro do
avião. Durante esse período, a
maioria das companhias não
oferecerá revistas e material de
leitura impressos. A bagagem
deve ser despachada e os clientes
só podem levar na cabine itens
essenciais, como notebook, bolsa
de mão, maleta ou itens de bebê.PISTOLAS
Uma das soluções emergenciais
adotadas por diversos opera-
dores foram as pistolas desinfe-
tantes, que têm a capacidade de
ionizar o líquido desinfetante
antes da aplicação, garantindo
maior adesão às superfícies.
Além disso, ao ser borrifado, o
produto atinge uma área maior
do que se fosse aplicado manu-
almente, com uso de panos ou
similares.NEBULIZADORES
No Brasil, as principais empre-
sas de ground handling ado-
taram novas tecnologias para
desinfecção, tanto de aeronaves
da aviação de negócios como
as do transporte regular. Entre
os novos equipamentos estão
sistemas nebulizadores, capa-
zes de dissipar o agente desin-
fetante com mais eficiência, já
que ele se mantém suspenso no
ar dentro da cabine, garantindo
a limpeza de áreas praticamen-
te impossíveis de serem acessa-
das por outros meios, mesmo
através de pistolas. “Fomos
experimentar a pulverização
do produto de desinfecção,
mas acabamos descobrindo
que a nebulização será mais
eficiente”, explica Carlos Bri-
tez, diretor de Operações da
Orbital WFS. A empresa criou
até um novo produto, o Safe &
Clean, em fase final de testes
em laboratório.